A Comissão Unitária dos Reformados Pensionistas e Idosos (CURPI) do Concelho de Campo Maior abraçou um projeto, ao abrigo do Programa Escolhas, que tem como principal missão promover a inclusão social de crianças e jovens provenientes de contextos mais vulneráveis, particularmente de descendentes de migrantes e de etnia cigana.
Ao todo, são acompanhados, pela CURPI, cerca de 30 crianças, nas escolas da vila, para que, como explica o presidente da instituição, José Pedro Caldeira, não faltem às aulas e não “andem na vadiagem”.
“Abraçámos este projeto, que tem sido muito complicado, porque tem havido alguns problemas e aquilo não foi muito bem tratado”, adianta José Pedro. Nesta oitava geração do Programa Escolas, a CURPI é a gestora do projeto e a escola a promotora. As crianças, em causa, são acompanhadas por duas técnicas e “mais uma ou outra funcionária”. “Têm feito um excelente trabalho”, assegura.
José Pedro Caldeirão revela ainda que a ajuda do comendador Rui Nabeiro, para que a CURPI pudesse candidatar as suas funcionárias a este programa, foi “fundamental”. “Antes de ter aceite o projeto, eu teria que por a concurso as funcionárias para seguirmos em frente, mas acabaram por não nos aceitar e tivemos de fazer um novo projeto, com a ajuda do senhor comendador, que nos emprestou uma determinada importância, para podermos ter dinheiro”, adianta. “Agora, é para a frente. Está tudo resolvido, graças a Deus”, remata o presidente da CURPI.
Financiado pela Direção-Geral da Educação e pelo Instituto da Segurança Social, esta oitava geração do Programa Escolas conta com o cofinanciamento do Fundo Social Europeu/Portugal 2020.