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Ministra da Coesão Territorial inaugura Museu de Arqueologia e Etnografia

O Museu de Arqueologia e Etnografia António Tomás Pires, em Elvas, foi inaugurado esta tarde, na presença da ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa.

Presentes, na sessão de inauguração, para além do presidente da Câmara Municipal de Elvas, Nuno Mocinha, estiveram também o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo, António Ceia da Silva, e a diretora regional de Cultura do Alentejo, Ana Paula Amendoeira.

O novo espaço museológico da cidade, instalado no edifício da antiga Manutenção Militar de Elvas, resulta de um investimento de cerca de três milhões e meio de euros, com comparticipação a 85 por cento de fundos comunitários.

Para Ana Abrunhosa, este é um museu “riquíssimo” que, apesar de levar os visitantes a viajar no tempo, é feito de muita modernidade e tecnologia, sendo que, quem o visitar, poderá passar um dia inteiro a descobrir a etnografia e a arqueologia de Elvas. “Consegue levar-nos ao tempo dos objetos, das pessoas e simultaneamente entusiasmar-nos, porque tem tecnologia”. Neste espaço, adianta, é possível “descobrir Elvas e as pessoas que fizeram de Elvas o que Elvas é hoje”.

A ministra lembra ainda que Elvas, tal como todo este território, é uma área muito rica do país, pelo que a cidade deve continuar a trabalhar, de forma inteligente, para dar vida ao seu património. “É fazendo o que Elvas está a fazer, porque Elvas já é património da Humanidade. Esse selo dá-lhe também uma responsabilidade muito grande em tudo o que faz”, diz ainda.

Já o presidente da Câmara de Elvas, Nuno Mocinha, diz-se muito satisfeito com a inauguração do museu, sobretudo por ali ser “respeitada a história dos elvenses”. “O melhor que posso fazer é convidá-los a todos. Como sabem, a entrada é gratuita. Venham ver aquilo que é o vosso museu, reencontrar a vossa história”, convida o autarca.

Este é um equipamento que qualifica, não só a oferta cultural que Elvas tem, garante Mocinha, mas também o património mundial, uma vez que o espaço, onde está instalado o museu, encontra-se agora totalmente requalificado.

Mocinha lembra ainda que a ideia deste museu surgiu de um conjunto de pessoas que com este projeto colaborou, em quem o município “depositou a sua confiança”. “Elvas faz-se a partir dos elvenses e dos amigos dos elvenses e foi isso que fez possível este museu”, diz ainda.

Este museu, que para o vereador Rondão Almeida, “é mais um marco histórico” em Elvas, dá continuidade ao trabalho iniciado, há cerca de 18 anos, com o ciclo de museus temáticos. “Lembro-me que quando fizemos a estrutura completa da atual biblioteca, onde se encontrava grande parte do espólio etnográfico, que hoje tivemos oportunidade de aqui ver, logo naquela altura se pensou de fazer a obra da biblioteca com responsabilidade de o trazer para aquilo que é hoje o nosso grande museu de arqueologia e etnografia”, recorda.

O presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo, António Ceia da Silva, garante que esta é mais uma “estrutura cultural atrativa”, que vem dignificar, não só Elvas, como a região e o país. “Um destino turístico não é criado só por um hotel de cinco estrelas. É necessário ter bons equipamentos culturais, boas acessibilidades e este museu conta a história de uma cidade que hoje fica muito mais rica, porque os elvenses vão se sentir aqui reconhecidos”, assegura. “É um museu diferente dos outros, muito bem feito, bem estruturado”, remata.

O Museu de Arqueologia e Etnografia António Tomás Pires abre ao público amanhã, dia 1 de junho.

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