Os utentes do Centro Humanitário de Elvas da Cruz Vermelha começam hoje, dia 22 de março, a receber visitas, com a possibilidade de entrada dos familiares nas instalações da instituição.
Até aqui, como explica a diretora do centro, Isabel Mascarenhas, as visitas faziam-se, na mesma, ainda que com as famílias do lado de fora da instituição: “até ao momento, mantinham-se as visitas, mas à porta da instituição”. Agora, adianta, as visitas serão feitas no pátio interior da instituição, que conta com zonas cobertas e outras descobertas.
Tanto os utentes como os familiares foram avisados que as visitas seriam retomadas, sendo que, a principal preocupação, agora, é que não se tenha de dar um passo atrás e voltar a fechar, alega Isabel Mascarenhas. “Mais que esta expectativa de poder abrir, é que ela se possa manter e que, a pouco e pouco, possamos ir aliviando as medidas, mas isto sempre alinhado com a evolução epidemiológica da pandemia”, acrescenta.
Perante as exigências atuais, a gestão do espaço na Cruz Vermelha implica uma diminuição da lotação. “A Cruz Vermelha tem uma capacidade para 98 utentes, tendo, neste momento, menos dez por cento da sua capacidade máxima”, explica ainda a diretora, que revela ainda que essa redução se justifica com a necessidade de dar resposta a situações de isolamento.
De recordar que a Cruz Vermelha chegou a ser atingida pela Covid-19, com a infeção de vinte utentes e oito funcionários. Deste surto, resolvido a meados do mês de dezembro, não houve qualquer vítima mortal a registar.