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Presidente de Évora diz: “desinfetar ruas é deitar dinheiro ao lixo”

A Câmara Municipal de Évora descarta, para já, a hipótese de proceder à desinfeção dos espaços públicos do concelho, ao contrário do que está a ser feito noutros concelhos.

Carlos Pinto de Sá (na foto), presidente da câmara municipal, referiu-nos que “não há qualquer indicação para iniciar esse processo e que desinfetar os espaços públicos trata-se apenas de deitar dinheiro para o lixo, a não ser num espaço especifico onde tenha estado alguém com vírus”.

A Câmara Municipal de Évora decidiu ainda manter alguns espaços públicos abertos, indo de encontro às normas da Direção Geral de Saúde, “como é o caso do Jardim Público ou da zona aberta do complexo desportivo”. Carlos Pinto de Sá considera que “as pessoas também precisam de espaços para descontrair e fazer exercício físico”.

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A Câmara de Évora está a acompanhar a situação da pandemia de COVID-19, em conjunto com as autoridades, e aprovou já novas medidas, das quais se destacam o reforço dos serviços públicos municipais essenciais e de apoio direto à população, alocando mais trabalhadores, equipamentos e recursos, incluindo a possibilidade de contratação externa; das medidas de proteção individual e coletiva dos trabalhadores, em particular, dos que asseguram os serviços públicos essenciais; a suspensão dos atendimentos presenciais, garantindo e reforçando alternativas de atendimento com mais trabalhadores e mais canais de contacto, nomeadamente, atendimento telefónico e por “e-mail”; a criação, sem perdas de direitos dos trabalhadores, equipas de reserva, com prioridade aos serviços essenciais, que rodam a cada duas semanas, precavendo possibilidades de contaminação e tornar público o reconhecimento aos trabalhadores do Município que se esforçam por, presencialmente ou por teletrabalho, manter a sua atividade e garantir o funcionamento dos Serviços Municipais.

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