A Praça de Giraldo, em Évora, volta a ser o grande palco para a noite de passagem de ano na região.
O programa comemorativo, organizado pelo Município de Évora, conta com o concerto da banda portuguesa The Gift, às 22 horas, espetáculo pirotécnico, à meia noite, e a partir das 00.10 horas sobe ao palco Dj Oskar.
Recebemos a nota de pesar do antigo atleta de “O Elvas” Carapinha que deixamos aqui:
“Exmº Diretor da Rádio Elvas.
Ao tomar conhecimento do falecimento do ex – treinador do ” Elvas” Clube Alentejano dos Desportos, os meus sentidos pêsames à família,ao Vitória de Setúbal,ao “Elvas” C.A.D. e a todos os seus amigos. Hoje,o Futebol Português perdeu um dos seus melhores. Foi para mim um privilégio trabalhar com um homem extraordinário,como pessoa,como profissional e como técnico. Amigo do seu amigo,,humilde nos seus enormes conhecimentos da qualidade desportiva, dedicado,trabalhador incansável.. Procurava sempre a melhor solução para a equipa e para o clube.Para ele,era fundamental o bem estar dos seus jogadores. Deixa uma marca indelével no futebol portugês.Bem-haja ao grande “Mister”, que foi Carlos Cardoso.Que descanse em paz. Com muita tristeza e saudade,
Estão abertas, até 27 de fevereiro de 2026, as candidaturas para a 9.ª edição do Concurso de Ideias e Criatividade, promovido pelo Município de Coruche, entidade líder da Estratégia de Eficiência Coletiva (EEC) PROVERE “Montado de Sobro e Cortiça”, que envolve um conjunto alargado de parceiros.
Em 2026, a iniciativa renova o compromisso de impulsionar abordagens empreendedoras, criativas e inovadoras de valorização do Montado de Sobro, dos seus recursos endógenos e do seu principal e mais reconhecido produto – a cortiça –, prosseguindo o trajeto de inovação e sustentabilidade que tem marcado as edições anteriores.
Estão a concurso duas categorias: “Design e Novos Produtos da Cortiça” e “Moda” (“Coordenados” e “Calçado”). O prémio é de 750 euros para os vencedores de cada categoria e subcategoria.
Um erro no registo de participações da Lotaria de Natal mergulhou Villamanín, pequena localidade da província de León, num dos momentos mais tensos da sua história recente. A Comissão de Festas da aldeia, situada na zona mais flagelada pelos incêndios de verão, formada por 15 jovens, vendeu mais participações do que os décimos oficialmente registados, depois de um talonário com 50 decimos, cada uma no valor de 80 mil euros, ter ficado esquecido numa casa e, por isso, não ter sido validado (registado). O número vendido, o 79.432, acabou por sair premiado com o Gordo de Natal, deixando cerca de quatro milhões de euros sem cobertura oficial e transformando a euforia inicial num clima de incredulidade e conflito.
O problema foi discutido numa assembleia que durou quase quatro horas, realizada na segunda planta do Hogar del Pensionista, onde cerca de uma centena de moradores debateram soluções para cobrir o valor em falta. O encontro foi marcado por momentos de forte tensão emocional, acusações e divergências sobre responsabilidades, entre quem defendia que a Comissão deveria assumir todas as consequências e quem reconhecia tratar-se de um erro humano, sem intenção fraudulenta. A discussão não foi apenas financeira, mas também ética, num contexto em que o dinheiro e a coesão social se cruzaram de forma dramática.Há quem acuse os jovens de querer ficar com os 250 euros dos boletins, sem imaginar que lhes sairia o 1° prémio!
No final da reunião foi alcançado um acordo verbal considerado “o mais justo possível” por parte dos presentes. A Comissão de Festas aceitou renunciar à totalidade do prémio a que teria direito — mais de dois milhões de euros — ficando sem qualquer benefício financeiro. Os restantes premiados concordaram em abdicar de cerca de 3% do valor de cada papeleta vencedora, aproximadamente 2.400 euros por cada 80 mil euros ganhos, de forma a permitir que todos recebessem o prémio do Gordo. O acordo, no entanto, não foi formalizado por escrito e continua a ser visto como frágil por parte de alguns moradores.
Apesar da solução encontrada, o ambiente em Villamanín permanece tenso. A localidade, que no inverno não ultrapassa os 70 habitantes, viu-se subitamente no centro da atenção mediática nacional, com jornalistas de vários meios concentrados à porta do edifício durante toda a noite. A discussão dividiu o povo, levou ao cancelamento das celebrações da pré-noite de Passagem de Ano e expôs feridas profundas numa comunidade pequena, onde todos se conhecem. Entre lágrimas, acusações e apelos à compreensão, permanece a incerteza sobre se a paz social conseguirá resistir a um erro que transformou um prémio histórico numa crise coletiva.
As mais belas Canções de Natal é o mote para o concerto com os Ensemble Milhões, este domingo, dia 28, pelas 18h00, na Praça da República.
A iniciativa, organizada pela ARKUS – Associação Juvenil, vai decorrer na Feira de Natal, na Praça da República e este jovem artista vai interpretar temas natalícios.
O Santuário de Nossa Senhora da Vila Velha, em Fronteira, vai acolher, na próxima quarta-feira, 31 de dezembro, pelas 18h00, uma Missa de Ação de Graças pelo ano que termina e pelo Jubileu 2025. A celebração insere-se nas iniciativas religiosas associadas ao Ano Jubilar, dedicado ao tema “Peregrinos da Esperança”.
A celebração é promovida pela Paróquia de Nossa Senhora da Atalaia, no concelho de Fronteira, e convida a comunidade a um momento de oração e reflexão no encerramento do ano civil, num dos espaços religiosos mais emblemáticos da região.
Até ao próximo domingo, dia 4 de janeiro, Campo Maior ainda vive a magia do “Jardim de Natal”, com diversas atividades e com vários artesãos locais e comerciantes a promoverem os seus produtos na Praça da República.
Presente no evento com artigos de criança, Liliana Fernandes garante que a iniciativa tem sido “um sucesso”. “ “Isto é uma loja de roupa de criança, dos zero aos 14 anos. Tinha loja física em Campo Maior, entretanto fechei e agora aceitei aqui esta oportunidade de vir aqui para a nossa feirinha de Natal”, começa por dizer.
Por mais que o estado do tempo, sobretudo durante a semana, não ajude muito, os fins de semana “têm corrido bem”. “Temos os nossos irmãos que vêm ali do outro lado, com muita curiosidade, ver este ano o que se passa aqui e eles gostam destas coisinhas para as crianças”, comenta Liliana Fernandes.
“Mas o mais interessante é aqui o que se passa durante as nossas tardes, visto que isto era uma zona (Praça da República) que estava morta, por assim dizer, e tem estado muito, muito agradável. Reviveu-se aqui um bocadinho os tempos de outrora e tem sido muito interessante isso”, diz ainda esta comerciante.
Já para Maria João Alvanel, presente no evento com as peças de bijuteria da marca que criou, a “Flor de Lotus”, esta é a uma forma de, por um lado, apresentar o seu trabalho, mas também de poder estar em convívio com outras pessoas. “Eu ainda estava a trabalhar quando comecei a fazer bijuteria. Comecei com colares e pulseiras, de cortiça e cabedal. Entretanto, sempre fui ao domingo à feirinha do mercado (“Mercado Cá da Terra”), que fazemos cá na terra e agora, sempre, que há assim feiras maiores, também venho com muito gosto”, conta.
A participação neste tipo de iniciativas, para Maria João, é um “incentivo muito bom”. “Fazia-me falta este convívio. Em vez de estar em casa, e eu até vivo no campo, tenho sempre muito que fazer, mas quando há feiras, para mim, é maravilhoso, porque posso expor os meus produtos e sempre se encontra uma pessoa ou outra que já não se via há muito tempo e é sempre uma alegria”, remata.
A Praça da República é o palco principal da iniciativa “Elvas Cidade Natal”, que decorre até 4 de janeiro de 2026.
De acordo com os comerciantes presentes, a Feira de Natal tem registado um balanço positivo em termos de vendas e afluência e Há quem esteja um ano inteiro à espera desta quadra para poder estar no stand da Praça da República
Na Feira Belinha Barbado diz que “Está a correr muito bem, graças a Deus. Tenho crochê, tenho tricô, tenho trapologia, tenho muitas coisas. Velas, tenho bonequinhos, tenho arcas, tenho muitas coisas, bandoletes para as meninas” E sobre valer a pena estar nesta feirinha, Belinha Barbado diz que “vivo um ano a pensar no ano seguinte a pensar no fim do ano pronto. Vale a pena, que eu gosto muito, muito, muito e gosto muito de vir aqui para a praça, porque vejo pessoas que só vejo uma vez no ano, só as vejo quando estou aqui e gosto muito de fazer destas coisinhas de artesanato, manualidades, sinto-me muito realizada a fazer serões nisto, estou a ver as minhas novelas e estou fazendo as minhas manualidades, gosto muito. Aqui, ao longo destes dias, encontra-se pessoas de todos os lados. Tiveram aqui pessoas de Cuba, de vários sítios, de Madrid, de Espanha então, tem vindo toda a Espanha toda, tem vindo aqui muitíssima gente. Os espanhóis gostam de tudo o que é feito realmente à mão. Tudo à mão é o que eles querem. Especialmente para crianças. Malinhas, malas, saquinhos com feltro, que eu faço saquinhos de feltro. E eles gostam muito. Carteirinhas para as meninas. Isto é uma maravilha aos fins de semana. Vamos pedindo um ano de cada vez”
A Feira concentra Stands Temáticos que servem como uma montra para a produção regional e local. Os expositores oferecem essencialmente artigos de produção artesanal. Já SaraCardone referiu aos nossos microfones que “a feirinha está a correr lindamente. Temos muitas visitas, temos umas pessoas muito agradáveis de várias partes de Portugal, até de Espanha, de bastante longe. E está a correr bem. A nível económico também temos boas vendas. Não nos podemos queixar. Estes dias têm sido bons, então, sobretudo no fim de semana. Como todos me conhecem um pouquinho aqui nesta cidade, vendo artigos de minerais, pedras, colares, pulseiras, temos alguma parte de artesanato, brinquedos, incensos, um pouquinho de tudo. Normalmente as pessoas aqui compram muito as pedras, os incensos, e claro que sim, compram alguns objetos de lembranças, de recordações. Nós também temos coisas daqui, de Elvas, temos que ter, porque vem gente de fora e gostam de ver imanes e ver aquelas coisas todas para levar de lembrança. Portanto, vale a pena passar aqui estes dias.Já levamos aqui quatro anos, fazendo a feria. E é bom, claro que sim. Não é uma vida fácil para ninguém, porque você sabe temos questão climática. Mas, além disso, aqui todos nos damos muito bem, nos tratam muito bem, a Câmara está sempre pendente de nós. E isso é muito bom”.
Estes pontos de venda visam satisfazer a procura por presentes de qualidade tanto para a época natalícia como para o Dia de Reis, que encerra a quadra festiva. Esta última data é particularmente relevante para os visitantes espanhóis.