A entrega de prendas por parte da Câmara Municipal de Elvas aos alunos das creches, Jardins de Infância e Escolas do 1º Ciclo chegou ao fim ontem, sexta-feira, em Barbacena.
Com um momento de animação e convívio para todos os presentes, as crianças da Escola de Barbacena e da Fundação de Nossa Senhora do Paço.
A Banda 1º de Dezembro apresenta o seu tradicional concerto de Natal, na tarde deste domingo, 21 de dezembro, no Mosteiro da Imaculada Conceição, em Campo Maior.
O espetáculo, que conta com a participação especial de Olinda Moriano, servirá para brindar, não só o público, como as monjas do convento, com o espírito de Natal. “Como já fizemos dois concertos, um no Jardim Florido e outro na Santa Casa da Misericórdia, decidimos fazer o nosso próprio evento, também para brindar as irmãs com um concerto de Natal de outra espécie”, começa por dizer o maestro da banda, Francisco Pinto.
Este será um concerto assente “num espírito da reflexão e da paz”, para a recordar, diz o maestro, que há que acabar com a guerra. Do repertório do concerto fazem parte os mais diversos temas clássicos de Natal. O espetáculo inicia-se com “Instant Concert”, de Harol L Walters. Segue-se “Cinema Paradiso”, de Robert Longfied, e Avé Maria, de Franz Schubert, com a voz de Olinda Moriano, que aceitou o desafio lançado pela banda, mesmo fugindo um pouco da sua zona de conforto, dado tratar-se de um tema de canto lírico.
Ao longo do espetáculo serão ainda interpretados “I Will Follow Him”, de Rom Sebregt, “Silent Night”, de James Swanningen, “Happy Christmas”, de John Lennon, “The Name’s Claus… Santa Claus”, de Mark Williamos, “Eine Klein Christmas”, de Mozart, e “Um Grande Natal”, de Margarida Louro. Haverá ainda espaço, no final do concerto, para uma surpresa.
A intenção é que o presépio que, todos os anos, embeleza o mosteiro, venha a ser o pano de fundo da atuação da banda. O início do espetáculo, de acesso livre do público, está marcado, este domingo, para as 16 horas.
A festa de Natal da APPACDM de Elvas decorreu na tarde de ontem, 19 de dezembro, para os utentes da instituição, familiares e colaboradores, com várias atividades.
Os utentes apresentaram momentos de representação, dança e música aos familiares, tendo o vice-presidente da Câmara Municipal de Elvas, Nuno Mocinha, marcado presença na festa de Natal da instituição, que culminou com um lanche convívio entre todos os presentes.
Luís Loures tomou posse como novo presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP) e estabeleceu como principais diretrizes para os próximos dois anos de mandato a alteração do modelo do concurso nacional de acesso e a revisão do Regime Jurídico das Instituições, na certeza de que o Ensino Superior “é a forma mais fácil, barata e eficaz de promover a coesão territorial”.
Numa cerimónia que decorreu no Campus do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, Luís Loures reforçou a necessidade de equidade entre os subsistemas politécnico e universitário, lembrando que, apesar do muito que as instituições politécnicas têm feito, “a verdade é que o atual quadro de inegável subfinanciamento e de desfavorecimento do subsistema politécnico continua a desvalorizar de forma clara e objetiva o papel fundamental que é desempenhado pelas instituições politécnicas situadas em regiões de baixa densidade populacional, para a criação de um País mais coeso e mais justo”.
Exemplo cabal dessa falta de equidade é o facto de “o financiamento ser mais elevado por aluno no subsistema universitário do que no subsistema politécnico, sem que haja qualquer justificação para tal”, sublinha Luís Loures.
A propósito do novo modelo de acesso que entrou este ano em vigor, e que ditou um decréscimo histórico do número de colocados no sistema, principalmente na baixa densidade, o novo presidente do CCISP revelou já ter entregado uma proposta à tutela para a revisão das normas, prevendo “flexibilizar o modelo e garantindo que as instituições poderão voltar a definir entre uma e três provas de ingresso para acesso ao ensino superior”. Uma proposta que o próprio ministro da Educação, Fernando Alexandre, presente no ato de tomada de posse de Luís Loures, garantiu merecer acolhimento futuro. Ou seja, o Governo irá alterar o modelo de acesso, passando a ser obrigatório apenas uma prova de acesso ao ensino superior por instituição, a quem competirá, a cada uma delas, determinar se haverá mais provas além da definida. Haverá casos, no entanto, em que continuarão a existir pelo menos duas provas de acesso.
Uma pretensão que vem, assim, ao encontro das expectativas do CCISP, que tem mostrado desacordo face aos sucessivos despachos de vagas “que não têm sido capazes de estancar o progressivo aumento de ingressos em Lisboa e no Porto, acentuando ainda mais as desigualdades entre o litoral e o interior”.
“O CCISP, será sempre, por princípio, contra toda e qualquer medida que aprofunde ainda mais esta desigualdade”, disse o novo presidente do CCISP, referindo, a título de exemplo, que em vários países da Europa as principais cidades não concentram mais de 20% do total de alunos no Ensino Superior, ao passo que, em Portugal, Lisboa e Porto ultrapassam os 50%.
Durante o ato de tomada de posse do novo responsável máximo do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos, o ministro da Educação aproveitou o momento para revelar que a tutela está a procurar implementar uma série de reformas no sentido de reforçar a autonomia das instituições de ensino superior, mantendo o sistema binário. E permitindo que cada instituição tenha uma estratégia alinhada com a realidade das respetivas regiões.
O Teatro Bernardim Ribeiro abriu, ontem à noite, as suas portas à solidariedade com o Concerto de Natal Solidário, a favor do pequeno “Lourenço, o Lutador”.
Um momento especial, cheio de luz, emoção e união que contou com a atuação da Banda Sinfónica do Exército e do Ensemble de Saxofones da Casa do Povo de Lavre, integrado no Roteiro Musical dos Castelos – INATEL.
A iniciativa teve como objetivo apoiar o Lourenço, com a totalidade dos donativos revertendo para esta causa solidária.
Em Campo Maior, esta quadra festiva tem vindo a ser celebrada, desde o passado dia 6 de dezembro, com o evento “Jardim de Natal”, promovido pela Câmara Municipal e a Associação de Empresários e Jovens Empreendedores (AEJE).
Um dos principais atrativos do evento é o mercadinho, na Praça da República, onde se reúnem, até 4 de janeiro, vários artesãos e comerciantes, que procuram dar a conhecer os seus produtos e, sempre que possível, fazer negócio. É o caso de Alexandra Guerra que, num dos stands desta feira, apresenta a recente marca “Hardcore Alentejano”, com produtos como tote bags, onde sobressaem algumas frases e expressões típicas de Campo Maior, como “Nã sejas garganêro”, “Vai-te amular” ou “És um trapacêro”. “Neste momento, o meu interesse, enquanto promotora de Campo Maior e das nossas raízes, é fazer um levantamento, e já o estamos a fazer, das frases e expressões típicas de Campo Maior e levá-las para o exterior”, diz a responsável, que assegura que é importante, para que as origens da vila não se percam no tempo, lembrar, sobretudo os mais novos, de que existe “toda esta forma de falar”.
Por outro lado, Alexandra Guerra está também a desenvolver, neste momento, o projeto “Alentejo de Mãos e Alma”. “Vamos abraçar várias áreas dentro do artesanato, mas vamos começar com as pandeiretas. É o nosso destaque para o próximo ano, porque com o grande evento, as nossas Festas do Povo, queremos ter esta marca também a dar aqui o seu contributo”, justifica.
Alexandra Guerra, que para além de artesã, é também membro da Associação de Empresários e Jovens Empreendedores de Campo Maior, considera que o resultado do trabalho levado a cabo, na organização deste “Jardim de Natal”, “está à vista de todos”. “O nosso Natal está lindo. Há muitas situações que estão bem, mas vamo-nos esforçar para, no futuro, estejam ainda melhor. E sendo o primeiro ano em que fazemos este evento, acho que estamos todos de parabéns”, assegura.
Agradecendo ao Município de Campo Maior “todo o impulso” dado à AEJE, Alexandra Guerra garante que a associação está pronta para “novos projetos e novas parcerias”, até porque o seu objetivo é promover tudo o que de bom existe e se faz no concelho.
A artesã destaca ainda união de todos aqueles que se uniram à iniciativa, no decorrer da sua preparação, explicando que a opção pelas flores que dão vida e alma a este “Jardim de Natal”, não de papel, mas num outro material resistente à água, surgiu depois da associação ter ouvido a opinião de várias artesãs. “Ouvindo algumas pessoas e depois de alguns testes, realmente chegámos à conclusão que esta seria a melhor metodologia e o melhor material para termos uma festa durante um mês, para que o trabalho ficasse e que prevalecesse até ao final. E realmente estamos muito contentes porque conseguimos dar aqui a volta. Não fizemos as flores em papel, obviamente, mas fizemos numa goma Eva com brilhantes e resultou muito bem”, remata.
A antiga Sé de Elvas será palco, na noite deste sábado, 20 de dezembro, de um grande Concerto à Luz das Velas, com João Mendonza e Ensemble Ibérico.
Integrado na programação do evento “Elvas Cidade Natal”, este concerto, que promete uma noite inesquecível, de acordo com o diretor artístico e músico do Ensemble Ibérico, Luís Zagalo, contribuirá para “desacelerar o tempo”, levando o público a focar-se nos valores desta quadra festiva.
“Num tempo que é de muitas vivências importantes, e que é também, por norma, um tempo muito acelerado, num certo sentido, a música e este contacto com a música viva, próxima e direta pode permitir, justamente, desacelerar o tempo e voltar a focar em alguns dos elementos que são identitários e fundamentais desta quadra e do Natal, que é o facto de podermos estar juntos e podermos celebrar uma data importante também de forma coletiva. E a música, a arte em geral, tem esse poder, naturalmente impulsionada também, neste caso concreto, por um cenário idílico, de muitas, muitas velas, por grinaldas, castiçais e arranjos florais”, começa por dizer.
Quanto ao repertório deste espetáculo, muito associado ao Natal, mas também aos “valores universais que o alimentam”, Luís Zagalo revela que foi escolhido com “muito cuidado”. “Quisemos construir um alinhamento que faça as pessoas terem a possibilidade de viajar por diferentes contextos, por diferentes sensações, emoções e, ao mesmo tempo, de poderem, se calhar, em função dessa mesma viagem, contemplar diferentes ambientes”, assegura.
Com um repertório eclético, o concerto irá, naturalmente, agradar a diferentes tipos de público, mas também criar “uma dinâmica em termos de conceção do próprio espetáculo, que o enriquece e que o torna verdadeiramente mais dinâmico”.
Por mais que João Mendonza seja um cantor lírico, neste espetáculo irá interpretar temas que irão para além desse estilo musical. “O João é um cantor que tem uma formação clássica, de cantor lírico, mas que se insere, tal como este concerto, num princípio que é um princípio mais abrangente. Ele vai cantar, efetivamente, algumas referências do repertório que são dessa matriz, como por exemplo ‘Ave Maria’ de Bach/Gounod e ‘Nessun Dorma’ de Puccini, mas depois também canta outro repertório: música tradicional, música de filmes e grandes canções de sempre”, explica ainda o diretor artístico do espetáculo.
O início do concerto na Sé de Elvas está marcado para as 21h30. As entradas são gratuitas.