Espanhol Christian Margritte entusiasmou público com espetáculo de magia em Elvas

O mágico e mentalista espanhol Christian Margritte apresentou o seu espetáculo ao final da tarde do passado domingo, 7 de dezembro, no Auditório São Mateus, em Elvas.

Perante uma plateia quase repleta, Margritte entusiasmou o público com os seus números de grande ilusão.

O espetáculo, integrado na programação do evento Elvas Cidade Natal, foi antecedido no período da manhã por um workshop nas instalações do Centro Artístico Elvense, onde Christian Margritte explicou o funcionamento de alguns dos seus truques.

Fim de semana prolongado de muita animação no “Jardim de Natal” de Campo Maior

O “Jardim de Natal”, uma iniciativa do Município em colaboração com a Associação de Empresários & Jovens Empreendedores de Campo Maior, que arrancou no passado sábado, dia 6 de dezembro, continuou a sua programação ao longo deste fim de semana prolongado, espalhando o espírito natalício entre os milhares de pessoas, que por estes dias visitaram Campo Maior.

No domingo, dia 7, logo pela manhã, a Charanga de Natal 2Merry Christmas Party Band” espalhou alegria e boa disposição no percurso que liga o Jardim Municipal à Praça da República.

Pela tarde, no palco no Mercado de Natal, decorreu um workshop de tortilhas, promovido pelas alunas da disciplina “Conta-me como Era…” da Academia Sénior da CURPI.

Já à noite, foi tempo para a música de Willy Wyllazo, num espetáculo que não deixou ninguém indiferente.

Ontem, segunda-feira, feriado de 8 de dezembro, o Jardim Municipal foi palco do tradicional Presépio ao Vivo, com o acompanhamento das Roncas d’Elvas, que posteriormente seguiram para a Praça da República, ao som de “cantares ao menino”.

Município de Arronches reforça campanha de Natal de apoio ao comércio local

O Município de Arronches volta a promover a sua habitual campanha de apoio ao comércio local, durante esta quadra festiva.

A decorrer até 6 de janeiro, e com o objetivo de dinamizar a economia do concelho, a campanha conta, desta vez, com 36 estabelecimentos aderentes, número que o presidente da Câmara, João Crespo, considera “bastante significtivo”.

“Com esta ação, o município quer dar aqui a dinâmica que se pretende ao comércio local, também permitindo que a população possa fazer as suas compras de Natal em Arronches, dinamizando assim a economia local”, assegura o autarca.

Desta feita, serão sorteados 20 cabazes no final da campanha, mais dez que nas edições passadas da iniciativa. Fica habilitado a um destes cabazes quem gastar para lá de 20 euros em compras nos estabelecimentos aderentes. O sorteio será realizado a 9 de janeiro, pelas 15h30, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.

“Estes cabazes são compostos por produtos, todos eles adquiridos nos 36 estabelecimentos aderentes à campanha e, portanto, é mais uma forma do município também ajudar aqui nesta dinâmica comercial e económica nesta tradicional época de Natal”, remata João Crespo.

GEDA volta a envolver a comunidade escolar de Campo Maior no Festival dos Grous

Depois de um fim de semana de muita atividade para a comunidade em geral, a oitava edição do Festival dos Grous, promovida pelo Grupo de Ecologia e Desportos de Aventura (GEDA), conta ainda, esta quarta e sexta-feiras, dias 10 e 12 de dezembro, com diversas atividades para a comunidade escolar de Campo Maior.

Esta quarta-feira, refere João Sanguinho, um dos responsáveis pela organização do festival, os alunos irão ter, entre outras atividades, oportunidade de assistir ao documentário “Montado – O Bosque do Lince Ibérico”. “Insistimos sempre nesse documentário porque é muito identitário da nossa região e dos nossos ecossistemas. E repetimos porque os alunos são sempre diferentes todos os anos”, explica. Este documentário é sempre “muito acarinhado pela comunidade escolar, pelo corpo docente, porque é uma aprendizagem”.

“Temos também aqui, novamente, a integração das instituições, criando aqui um momento de intergeracionalidade, com a participação da Universidade de Sénior, o que também é estimulante, para um envelhecimento ativo”, acrescenta João Sanguinho.

Para sexta-feira, está prevista uma saída de campo, com alunos de 4º ano, para observação de aves, havendo ainda espaço para a exploração de uma exposição patente no Centro Ambiental do Xévora.

O corpo docente dá sempre muito valor a estas dinâmicas, porque vamos para o terreno, vamos pôr em prática o conhecimento, as aprendizagens, fora da sala de aula. É estar longe do telemóvel, é ir conhecer a ruralidade, conhecer os ecossistemas e é caminhar. Temos também a participação do SEPNA, do Serviço de Proteção da Natureza da Guarda Nacional Republicana, que agradecemos sempre a sua habitual disponibilidade e que também enriquece a visita”, remata o responsável.

“Os tempos mudaram e já nenhuma coletividade sobrevive das quotas dos sócios”, diz Cláudia Ferreira

O Município de Elvas fez, entre o final de 2023 e 2024, um avultado investimento na aquisição e na requalificação do edifício que alberga a sede da Sociedade Recreativa 1º de Dezembro, a popular Azevia.

Ainda assim, e passado mais de um ano da inauguração da obra de requalificação, de acordo com Cláudia Ferreira, da direção da coletividade, há ainda muito trabalho a fazer naquela casa, que celebrou 115 anos de fundação no passado feriado de 1 de dezembro.

“Há paredes que precisam de ser rebocadas e algumas que, se calhar, até terão de ser substituídas; o chão, os pavimentos têm que ser também tratados e substituídos; as canalizações, dado que nós continuamos a não ter uma cozinha eficiente aos dias de hoje, porque são tudo construções muito antigas”, refere Cláudia Ferreira.

Ainda assim, a responsável diz acreditar que o Município de Elvas vai continuar esta “sua missão” de ajudar as associações do concelho. “Nós, as associações do município, somos no fundo um braço que se estende para exercer competências na área da cultura, do recreio, do desporto e da música e que são tão necessárias para os jovens de hoje”, lembra.

Por outro lado, Cláudia Ferreira, que lembra que os tempos mudaram, assegura que hoje em dia nenhuma associação ou coletividade consegue viver apenas das quotas pagas pelos sócios. “Além de toda uma série de obrigações legais que nos têm vindo a ser impostas ao longo dos anos, há também, hoje em dia, necessidade de se cativar o público de outra maneira. Há 50 ou 70 anos, as pessoas tinham por norma ir à coletividade como quem vai ao café e ali ficavam a ler o jornal, jogar dominó. Hoje em dia já ninguém sai de casa para ir ler o jornal a uma coletividade”, assegura.

Agora, os tempos obrigam a “cativar as pessoas de outra forma”. Para que isso aconteça, “é necessário outro tipo de apoio, que já não vai lá só com a quota do sócio”.

Atualmente, a Sociedade Recreativa 1º de Dezembro tem como principais projetos o grupo de Carnaval, os Bomb’Alen, a Brigada 14 de Janeiro, a Orquestra de Balho e a Bandalheira Street.