O jovem elvense Francisco Laranjeira classificou-se esta segunda-feira, 24 de novembro, em quarto lugar, nos 5.000m, nos Surdolímpicos, disputados em Tóquio, no Japão.
A um lugar do pódio, o atleta do Grupo Desportivo Diana conseguiu, na prova, liderada por três quenianos, alcançar um novo recorde pessoal, de 14:59.34 minutos.
Através das redes sociais, o Comité Paralímpico de Portugal diz que “o 4.º lugar do Francisco Laranjeira nos 5000m vale muito mais do que um número no papel no papel. O nosso atleta rasgou a pista com uma determinação impressionante e terminou a prova com um novo recorde pessoal 14:59.34 minutos (antes tinha 15:16.34)”.
Por trás deste resultado, lê-se ainda na referida publicação, “está uma coragem imensa, uma maturidade competitiva rara e uma capacidade de sofrer, acreditar, de superar as dificuldades e avançar, algo que só está ao alcance dos maiores”.
Nestes Surdolímpicos, Francisco Laranjeira tinha já terminada em oitavo lugar a final dos 10.000 metros, com a marca de 32:00.25 minutos.
O Município de Campo Maior foi distinguido, no dia 21 de novembro, no Cadaval, com o Selo de Desempenho Municipal ODSlocal na Conferência ODSlocal’25, reconhecimento que destaca o trabalho desenvolvido pelo concelho na promoção dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
A distinção foi recebida pela Vereadora Paula Jangita.
O evento é uma forma de promover a partilha de boas práticas e o reforço do compromisso com a Agenda 2030 das Nações Unidas.
Na mesma cerimónia, o Centro de Talentos Alice Nabeiro foi premiado pelo projeto “Guardiões da Geração ECO”, uma iniciativa que envolve crianças e jovens na defesa do ambiente, na cidadania ativa e na construção de um futuro mais sustentável.
Disponível para visita até 7 de dezembro, no espaço.arte, em Campo Maior, a exposição “When the World is Full of Noise” convida o público a experienciar diferentes intensidades e qualidades do ruído, através de obras de pintura, desenho, escultura, fotografia e vídeo, de 24 artistas.
Esta mostra parte da ideia de que o ruído é inevitável e omnipresente, mas capaz de revelar camadas poéticas e sensíveis da experiência quotidiana. Ainda assim, como explica o curador da exposição, Orlando Franco, e tendo por base a investigação que levou a cabo no processo de preparação da montagem da mostra, teve de pensar, não só sobre o ruído, mas também sobre o silêncio.
“Tive que pensar sobre o silêncio, apesar de o ponto de início ser mesmo o ruído. Por norma, o ruído, no sentido quotidiano, é visto como uma coisa incómoda, chata, com a qual nós não queremos lidar. Mas numa leitura um pouco mais densa sobre o ruído, e para isso eu tive que fazer uma investigação que me deu muito prazer, de alguma maneira o que tirei como ponto de interesse foi que o silêncio não existe. Ele existe enquanto potência fenomenológica, filosófica, mas existe sempre um som e o som muitas vezes é o ruído”, explica.
Esta exposição, adianta Orlando Franco, acabou por levar ao espaço.arte “uma ideia de ruído com potência visual”, com “muitas obras, de muitos artistas, e uma explosão de imagens com muitas cores, com muitas propostas, que introduzem essa possibilidade de um ruído, mas um ruído que causa um momento de tensão”.
Entre gestos explosivos e detalhes mínimos, a exposição transforma o ruído em experiência e desperta os sentidos e a atenção para o espaço e o tempo que habitamos.
Duas viaturas ligeiras colidiram, na manhã desta segunda-feira, 24 de novembro, na Estrada Nacional 373, no concelho de Campo Maior.
De acordo com fonte do Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alto Alentejo, deste acidente resultou uma única vítima, que, às 9 horas, estaria ainda a ser avaliada no local.
O alerta para o acidente foi dado às 8h30. Para o local foram mobilizados 18 operacionais, entre Bombeiros de Campo Maior e Elvas e a GNR, apoiados por sete viaturas.
Neste domingo, 23 de novembro, o Clube do Diabético de Elvas assinalou o 30° aniversário de fundação. O programa da comemorações arrancou com uma caminhada pela cidade, em tributo ao fundador da instituição, o já falecido médico José Manuel Pintão Antunes.
Seguiu-se o tradicional almoço de confraternização, que reuniu cerca de 70 pessoas num salão de festas da estrada da Calçadinha. Durante o almoço foram entregues diplomas de sócios honorários ou beneméritos a personalidades e instituições que têm vindo a apoiar o Clube do Diabético de Elvas ao longo das últimas três décadas.
O presidente da Câmara Municipal de Elvas, comendador José Rondão Almeida, marcou presença nesta comemoração do 30º aniversário do Clube do Diabético. O autarca, agraciado como sócio honorário da associação e que recebeu também o diploma de sócio benemérito atribuído à autarquia, manifestou a intenção de encontrar um novo espaço para instalar a sede do clube e facilitar a contratação de um funcionário administrativo.
Três Juntas de Freguesia do concelho receberam também o diploma de sócias benemérita: Assunção, Ajuda, Salvador e Santo Ildefonso; Caia, São Pedro e Alcáçova; e São Vicente e Ventosa.
A associação juvenil elvense Arkus venceu a mais recente edição do “Prémio de Boas Práticas de Voluntariado Jovem”, do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), com o projeto de visitas teatralizadas “Mistério da Rainha da Fronteira”: isto depois de, já no ano passado, ter ganho o mesmo prémio com as sessões de sensibilização “Namorar com Fair-Play”.
Explicando que este é um prémio que valoriza o trabalho desenvolvido pelas associações com os jovens, Raquel Pirota, uma das responsáveis da Arkus, revela o que esteve na origem da candidatura deste projeto ao galardão: “nós tivemos aqui, durante um período, duas estagiárias, duas voluntárias por assim dizer, que participaram no projeto e deram origem a que o projeto pudesse ser desenvolvido não só durante a semana, mas também ao fim de semana”.
Tendo em conta a participação destas duas voluntárias, a Arkus formalizou a candidatura ao prémio, que reconhece este trabalho de associações, que dão oportunidade aos jovens de ganharem alguma experiência nas áreas em que estudaram ou tiveram formação. “E fez todo o sentido em ser este o projeto, porque nós aqui conseguimos aliar o turismo à cultura”, adianta a responsável.
Por outro lado, Raquel Pirota considera ter sido importante, para o júri, no momento da decisão de atribuir o prémio à Arkus, o facto da associação, no âmbito deste projeto, ter dado “uma oportunidade de trabalho a uma pessoa de Elvas, que acaba por não ter sair da cidade e ir em busca de outras oportunidades”.
A Arkus recebe o prémio do IPDJ a 5 de dezembro, Dia Internacional do Voluntário, numa cerimónia a ter lugar na Maia, depois de uma sessão online, onde a associação elvense foi distinguida. No decorrer dessa sessão, avança Raquel Pirota, diferentes autarcas da região manifestarem interesse em que a Arkus possa vir a adaptar “O Mistério da Rainha da Fronteira” à realidade dos respetivos municípios.
A verdade é que este é dos projetos mais antigos da Arkus. “O Mistério da Rainha da Fronteira” nasceu em 2016, após a Arkus, que teve origem na Escola Secundária D. Sancho II, ter passado a contar com uma sede. “O projeto começou muito pequenino e agora é um projeto com uma grande dimensão, e digo com uma grande dimensão porque nós temos uma média de 300 a 400 turistas por mês”, assegura Raquel Pirota.
Com “O Mistério da Rainha da Fronteira”, garante a responsável, “quem visita Elvas não sai de Elvas sem saber a sua história, sem percorrer o centro histórico. As pessoas envolvem-se na história da cidade e querem saber mais sobre Elvas porque, no final do percurso, têm que desvendar um mistério”, recorda.
Já Catarina Dias, que tem dado vida à princesa que dá a conhecer Elvas neste “Mistério da Rainha da Fronteira”, revela que o feedback daqueles que participam nesta visita tem sido sempre “muito positivo”, por se tratar de uma visita “muito dinâmica”.
Adaptando sempre a forma como conta a história, de monumento em monumento, tendo em conta o público que tem pela frente, Catarina Dias garante que as pessoas revelam-se sempre interessadas, envolvendo-se muito na visita. “É muito bom o feedback que nós temos das pessoas e queremos continuar a fazer mais e melhor: é para isso que nós estamos aqui”, diz ainda.
O prémio do IPDJ é apenas um de vários assuntos abordados numa entrevista que é possível escutar, na íntegra, no podcast abaixo: