
A EuroBEC, eurocidade formada por Elvas, Campo Maior e Badajoz, é o “aglomerado urbano mais importante entre Lisboa e Madrid”, defende o vice-presidente da Câmara de Elvas e atual represente do município neste projeto de cooperação transfronteiriça.
Nuno Mocinha diz que se deve olhar para a EuroBEC, tendo em conta as suas duas dimensões – “interna e externa” –, sendo este um projeto que tem “grande expressão”, sobretudo, “fora de portas”. “É um projeto que deve ser potenciado, tal como tem vindo a ser, sempre que existe algum evento onde possamos estar os três municípios juntos e ser apresentados como uma região e não como uma cidade ou como um município. Esse é o nosso objetivo”, assegura.
Relativamente àquilo que diz serem as duas dimensões da EuroBEC, Mocinha explica que a “dimensão interna passa muito por organizar alguns eventos em conjunto e que possam envolver cidadãos dos dois lados da fronteira e dos três municípios”. Já a expressão externa “passa muito pela representação única”: “ou seja, apresentarmo-nos como uma única região, porque se nos apresentarmos como Eurocidade, somos o aglomerado urbano mais importante entre Lisboa e Madrid”.
De recordar que, na passada segunda-feira, 10 de novembro, juntamente com Luís Rosinha, presidente da Câmara de Campo Maior e da EuroBEC, e do alcaide de Badajoz, Ignacio Gragera, Nuno Mocinha visitou as várias obras que decorrem nos três concelhos, no âmbito do Projeto EUROBEC Energy.
Em causa está um investimento de mais de um milhão e 200 mil euros, em eficiência energética, valor a ser aplicado em espaços como o Centro de Negócios Transfronteiriço de Elvas, a sede da EuroBEC no Caia, o Complexo de Piscinas Cobertas da Fonte Nova, em Campo Maior, e a IFEBA, dois centros desportivas e a Piscina de San Roque, em Badajoz.














