Município de Portalegre celebra Dia Mundial do Enoturismo

A 9 de novembro de 2025 (amanhã) celebra-se o Dia Mundial do Enoturismo, uma data dedicada à promoção e valorização da cultura do vinho em todo o mundo.

À semelhança de anos anteriores, o Município de Portalegre associa-se a esta celebração com a já tradicional Prova de Vinhos, entre as 10h00 e as 12h00 e das 14h30 às 16h30, nos Museus e Espaços Culturais da Cidade e Freguesias Rurais: Casa Museu José Régio, Museu Municipal de Portalegre, Museu da Tapeçaria de Portalegre – Guy Fino, Posto de Turismo (antigos Paços do Concelho), Galeria de S. Sebastião, Convento de Santa Clara, Centro Museológico da Arte Cesteira da Ribeira de Nisa e Núcleo Rural do Museu Municipal de Portalegre – Coleção Emílio Relvas (Reguengo).

Além destes locais, há um novo ponto de interesse que se afigura como passagem obrigatória, o edifício dos antigos Bombeiros, junto à Sé, que acolhe uma exposição temática dedicada ao Vinho e à Vinha.

Neste dia decorre ainda o passatempo intitulado “No dia de S. Martinho visite os Museus e Prove o Vinho”. Para participar, basta carimbar o passe em cada um dos locais. Quem completar o percurso fica habilitado a ganhar um cabaz de vinhos das Adegas participantes.

Dono de ourivesaria de Arraiolos morre em assalto

Um homem de 72 anos morreu esta manhã durante um assalto à ourivesaria da qual era proprietário, situada na Rua Mello Mexia, no centro de Arraiolos. O alerta foi dado cerca das nove e 40 minutos desta manhã.

Segundo a GNR, dois indivíduos entraram no estabelecimento e recorreram a uma arma branca, tendo agredido o proprietário, que não resistiu aos ferimentos.

Após o crime, os suspeitos colocaram-se em fuga e, até ao momento, não é conhecido o valor das peças roubadas da ourivesaria. A investigação foi entregue à Polícia Judiciária.

No local estiveram elementos da GNR, Bombeiros de Arraiolos e INEM, num total de nove operacionais apoiados por quatro viaturas.

Comédia “O Marido do Meu Marido” apresentada ao público em Estremoz este sábado à noite

“O Marido do Meu Marido”, peça do Teatro Independente de Oeiras, sobe ao palco do imponente Teatro Bernardim Ribeiro, em Estremoz, na noite deste sábado, 8 de novembro, pelas 21h30.

Com uma história focada num casal, formado por Natália e Nelson, esta comédia, que é apresentada num “ritmo alucinante” e que promete “alguns murros no estômago”, de acordo com o ator, encenador e diretor do Teatro Independente de Oeiras, Carlos d’Almeida Ribeiro, tem na traição o tema central.

O artista não tem dúvidas que “grande parte do público se vai rever nesta história”, por esta representar muito daquilo que é a história de um casal comum. “É claro que a traição não está na história de todos os casais, mas com certeza em alguns. O interessante aqui é que isso é levado até o público de forma leve, romântica, intensa e com dinamismo”, assegura.

Ainda que se trate de um espetáculo para maiores de 14 anos, Carlos d’Almeida Ribeiro garante que não está em causa um espetáculo “picante”. Ainda assim, a peça começa logo com um cena de envolvimento entre Natália e Nelson. “Começa por ser uma relação carnal que depois passa, naturalmente, a uma relação em que eles vão ver coisas, um no outro, muito interessantes. Depois é a evolução da relação. É nesta evolução que acontece tudo aquilo que acontece na vida de um casal e isto é entremeado com algumas cenas, não muitas, que também representam aquilo que é a vida de um casal enquanto relação amorosa, romântica, de ligação emocional”, esclarece.

Por mais que se trate de uma comédia, esta peça procura também passar algumas mensagens importantes, de “forma divertida, leve e terapêutica”, ao público.

Revelando ainda que este espetáculo apela ao “papel fundamental2 das mulheres nas relações, o ator e encenador explica ainda que o final da história é “absolutamente inimaginável”. “O toque de preciosidade deste espetáculo é como ele acaba e, também por si, vale a pena não perder este espetáculo”, remata.

Em palco, a Carlos d’Almeida Ribeiro junta-se a atriz Bárbara Meirelles.

Os bilhetes, com um custo de oito euros, podem ser adquiridos no Teatro Bernardim Ribeiro, no Posto de Turismo de Estremoz ou na Bilheteira Online do Município.

51º aniversário do Estado-Maior-General das Forças Armadas celebrado em Vila Viçosa

Vila Viçosa recebe hoje e amanhã, dias 8 e 9 de novembro, as comemorações do 51º aniversário do Estado-Maior-General das Forças Armadas e da Cerimónia Evocativa do Condestável Nuno Álvares Pereira, São Nuno de Santa Maria. 

As celebrações têm início hoje, às 21.30 horas, com um Concerto Comemorativo pela Banda da Armada, na Igreja dos Agostinhos. 

Amanhã, domingo, dia 9 de novembro, as comemorações começam com uma Celebração Eucarística, pelas 10 horas, no Santuário de Nossa Senhora da Conceição. Pelas 12 horas realiza-se a Cerimónia Militar no Terreiro do Paço de Vila Viçosa, momento que conta com diversas forças militares em homenagem a São Nuno de Santa Maria. 

“A parada militar vai contar com todas as entidades civis e militar do país, vai ser um momento marcante, em frente ao Paço Ducal,  e estamos a organizar tudo para receber todos os visitantes que se deslocarem a Vila Viçosa”, revela o vice-presidente da Câmara de Vila Viçosa, Tiago Salgueiro.

As comemorações são organizadas pelas Forças Armadas Portuguesas com o apoio da Câmara Municipal de Vila Viçosa. 

Município de Campo Maior distingue João Fernandes como vencedor do 4º Prémio Literário Hugo Santos no dia 15

O Município de Campo Maior promove, na manhã do próximo dia 15, sábado, a cerimónia de entrega do Prémio Literário Hugo Santos. O vencedor desta quarta edição do prémio, tal como já antes noticiado, é o campomaiorense João Fernandes (entrevista completa aqui), com a obra “O Relógio de Areia Avesso ao Tempo”, que tem como pano de fundo uma vila da planície, onde surge um enigmático relógio que altera a ordem do tempo e o quotidiano da comunidade.

A personagem central da história é Elvira Remédios, uma mulher que transporta consigo os ecos do inexplicável, com a narrativa a convidar o leitor a refletir sobre a natureza do tempo e da própria existência.

Para além da edição da obra, o autor ganha ainda um prémio monetário no valor de 1.500 euros. Destacando o gosto que teve em escrever este conto, João Fernandes diz que o prémio atribuído pela autarquia é “simpático”: “dá para o trabalho que deu, mas mesmo que não tivesse ganho, só o facto de ter escrito acho que foi uma experiência engraçada”.

Tendo sido, em quatro edições, o segundo campomaiorense a vencer o prémio, depois de Fernando Fitas, João Fernandes, que acredita no potencial das gentes da vila para a escrita, diz esperar que o concurso possa “continuar a crescer”. Apesar de ver agora o seu talento para a escrita reconhecido, e sendo um homem com vários interesses, o autor não tem em mente, pelo menos a curto prazo, a produção de uma nova obra literária.

A cerimónia de entrega do prémio está marcada, no dia 15, para as 11h30, na Biblioteca Municipal João Dubraz.

Castanha e vinho não faltam na Feira da Castanha de Marvão

A vila de Marvão veste-se de gala para celebrar a 41ª edição da rainha das suas festas, com quatro toneladas de castanha e mil litros de vinho, adquiridos a produtores do concelho, para degustar nos três magustos do certame.

A Festa do Castanheiro – Feira da Castanha de Marvão, um dos eventos mais emblemáticos da região e o único exclusivamente dedicado à castanha, realiza-se este fim-de-semana, dias 8 e 9 de novembro, com mostras de artesanato e produtos locais, gastronomia, uma quinzena gastronómica e muita animação por todos os recantos da vila.

Neste evento celebra-se o património cultural do concelho de Marvão e as tradições, com dois dias repletos de atuações de grupos de música popular portuguesa, bombos, folclore, cante alentejano, fanfarras e artes circenses.

A inauguração está agendada para hoje, às 10h00, com a tradicional bênção da castanha, hora que marca também a abertura dos magustos, espaços de exposição e venda de produtos locais, gastronomia e artesanato, onde se destacam os bordados com casca de castanha e a cestaria em madeira de castanho.

Pelas 15h00, a banda Toka & Dança, um projeto original que mistura música tradicional e modernidade, sobe ao palco para animar a plateia com os ritmos contagiantes da sua música.

A tarde termina ao som da banda marvanense Os Sabugueiros, para um concerto interativo, cheio de energia e humor.

Motociclos do Exército Português são a nova atração do Museu Militar de Elvas

Os 16 anos de abertura ao público do Museu Militar de Elvas foram celebrados na passada quinta-feira, 6 de novembro, com uma sessão solene e a inauguração de uma nova sala de exposição dedicada aos motociclos do Exército Português.

No decorrer da cerimónia foram distinguidas algumas personalidades que, durante o ano, apoiaram o Museu Militar, ainda antes do professor José Varandas apresentar a palestra “Potencialidades do Museu Militar de Elvas integrado numa cidade militar e Património da UNESCO”.

Relativamente à nova exposição, e lembrando que os motociclos foram “parte integrante da motorização do Exército Português”, o diretor do museu, o coronel Nuno Duarte, explica que várias motos, para além de duas bicicletas da Primeira Guerra Mundial, foram recuperadas para agora poderem ser apresentadas ao público.  

Em exposição encontram-se “uma moto Douglas da Primeira Guerra Mundial, um sidecar alemão da Segunda Guerra Mundial e motos mais recentes, como uma BMW da Polícia do Exército, uma Hercules e uma Kawasaki, que serviam de mensageiros entre os vários escalões de comando em campanha”. 

“Naturalmente, cada viatura tem a sua história, tem os seus pormenores. E esta é a parte mais interessante, porque o museu tem esta particularidade: tem uma grande diversidade, ou seja,   como temos 12 temáticas, há quem se interesse mais pelas viaturas militares, que é a nossa coleção de excelência”.

Esta coleção de viaturas militares tem vindo a ser apresentada um pouco por todo o país, tendo passado já este ano por Oeiras, Loulé, Paço de Arcos, Aveiro e Viseu. “É uma coleção que é muito cobiçada porque realmente é uma coleção muito valiosa: temos viaturas desde a Segunda Guerra Mundial, data de construção de 1931, até às viaturas do 25 de Abril”, assegura Nuno Duarte.

Dizendo ainda que a coleção é “demasiado valiosa”, o diretor do museu assegura ser “importante para os elvenses saberem que esta coleção de viaturas militares é cobiçada por muitos” e que têm o “privilégio de a poder visitar diariamente”.

Entretanto, até final de outubro, o museu já contava cerca de 17 mil visitantes, número que supera o registo entre janeiro a dezembro do ano passado.