Elvas vai ter várias atividades novamente na época natalícia, concentradas na Praça da República e na Rua da Cadeia. O “Elvas Cidade Natal” está de regresso de 28 de novembro a 4 de janeiro.
No salão nobre dos Paços do Concelho, o presidente Rondão Almeida recebeu os comerciantes do centro histórico que já tinham tido uma reunião prévia sobre as suas dificuldades e queriam expô-las ao executivo.
O projeto “Elvas Cidade Natal”, bem como as iniciativas deste ano, foram apresentados aos comerciantes pelo chefe de gabinete de Rondão Almeida, Cláudio Monteiro, que coordena o evento.
Também foi apresentado o ponto da situação do projeto “Elvas Digital”, pelo arquiteto Carlos Martins, com destaque para o sombreamento das ruas de Alcamim e da Feira.
Durante a reunião, os comerciantes discutiram principalmente o acesso para entregas nas lojas e estacionamento; a rampa da rua da Cadeia; a localização mais dispersa das atrações de Natal; voltar a ter iluminação na Rua de Évora e outras sugestões sobre a Feira Medieval; entre outras questões, mas sem mencionar o sombreamento.
Após várias sugestões e questões respondidas maioritariamente por Cláudio Monteiro, Rondão Almeida disse que “estava muito mais tranquilo, pois várias questões aqui levantadas foram muito pertinentes e boas sugestões dos comerciantes”.
Uma familiar de uma residente na Rua de Alcamim perguntou “se haveria também a possibilidade de reunir com os moradores para que pudesse expor as suas questões, incluindo o tema do sombreamento e as eventuais dificuldades de acesso, por exemplo, de um carro de combate a incêndios dos Bombeiros”. Rondão Almeida disse que “estava extremamente satisfeito com o resultado da obra do sombreamento e as questões que havia, foram levantadas durante a campanha eleitoral, nas redes sociais, e por pessoas que nem sequer moram na rua da Feira. Os comerciantes não se queixaram do sombreamento. Ficou aqui esclarecido”. A reunião terminou já depois das 21.30 horas.
O Santuário de Elefantes da Pangeia, foi oficialmente apresentado esta tarde, de dia 6 de novembro, e representa uma iniciativa inédita na Europa dedicada ao acolhimento e reabilitação de elefantes em cativeiro.
Instalado nos concelhos de Alandroal e Vila Viçosa, no distrito de Évora, o santuário ocupará uma área de 402 hectares, inspirada em instalações de grande porte existentes na Ásia, África e Américas.
A capacidade máxima estimada “poderá de ser de 30 elefantes” como nos referiu Kate Moore, da Pangea que diz ter escolhido este local “devido ao habitat e ao clima nesta zona da Península Ibérica e espera-se que os elefantes possam ainda aqui viver entre cinco e quinze anos”.
Kate Moore da Pangea
A abordagem de gestão do Santuário Pangeia é endossada por especialistas internacionais em elefantes em cativeiro e por biólogos dedicados ao estudo de elefantes selvagens. O espaço foi concebido para permitir que os animais vaguem, comam e socializem livremente num habitat natural amplo, ao mesmo tempo que recebem cuidados especializados e individualizados.
O santuário não se limitará a acolher animais em fim de vida, estando também preparado para receber grupos familiares e indivíduos juvenis, promovendo a socialização e o bem-estar em ambiente natural. A localização foi escolhida após uma avaliação técnica rigorosa, que considerou mais de 100 propriedades em toda a Europa, com base em critérios como clima, topografia, biodiversidade e disponibilidade hídrica.
João Grilo, presidente de Alandroal
João Grilo, presidente da Câmara de Alandroal reconhece que se trata de “um projeto único na Europa o que nos vai colocar no radar de projetos diferenciadores e é um projeto que tira partido dos recursos naturais e desenvolve localmente com oportunidades de emprego, de investigação, de ligação à comunidade educativa. Todo o trabalho está a ser desenvolvido por empresas locais, já está aqui uma empresa sediada no Alandroal e em Vila Viçosa”. No caso do Alandroal poderá haver “um centro interpretativo na vila do Alandroal, na zona do Parque de Feiras”.
O Santuário encontra-se em fase final de licenciamento como jardim zoológico, enquadramento legal atualmente disponível para este tipo de iniciativa. Segundo os promotores, o processo tem contado com pareceres favoráveis de várias entidades, incluindo a DGAV, o ICNF e a CCDR.
Inácio Esperança, presidente de Vila Viçosa
Inácio Esperança, presidente da Câmara de Vila Viçosa entende que “tem a ver com a recuperação ambiental, preservação da natureza, com a nossa candidatura à património Mundial, preservação da Tapada Ducal. Vai haver turismo de estudo de formação de investigação e com o acesso à Biblioteca de D. Manuel. O investimento total das duas autarquias poderá chegar ao milhão a milhão e meio de euros.”
A Pangeia é uma “instituição de caridade independente”, registada no Reino Unido e em Portugal, contando ainda com uma organização parceira nos Estados Unidos, que aceita doações em seu nome para apoiar o desenvolvimento e sustentabilidade do projeto.
O bem-estar da comunidade é de primordial importância para o Município de Arronches e, levando em consideração que, durante a semana, as atividades quer da Academia Sénior de Arronches, quer do ReCre’Arte, são presenciadas por dezenas de participantes, a autarquia tem promovido nessas instituições algumas ações de sensibilização que podem ajudar a população no seu quotidiano.
Desta feita, foi através da visita dos militares do Posto Territorial de Arronches da Guarda Nacional Republicana às instalações da antiga escola pré-primária, onde é atualmente o Centro Recreativo de Esperança, que os alunos do ReCre’Arte tiveram a oportunidade de ouvir alguns conselhos que seguramente serão de enorme utilidade no dia-a-dia.
Assim, na tarde da passada segunda-feira, dia 3 de novembro, a convite da dinamizadora Liliana Policarpo, o comandante António Castanho e o guarda Fernando Gravito explicaram o quão importante é a adoção de medidas de segurança para si e para os seus familiares nas mais diversas vertentes, com especial incidência na proteção contra burlas e fraudes.
Após a apresentação, a turma pôde esclarecer as dúvidas que tinha sobre os temas abordados, as quais foram devidamente esclarecidas pelos militares.
Em 2026, o CIÊNCIA NA RUA Festival Internacional de Ciência e Arte regressa a Estremoz.
Um evento singular, organizado pelo Centro Ciência Viva de Estremoz e com Direção Artística da PIA Projectos de Intervenção Artística, que tem como propósito promover o encontro entre a ciência e as artes, transformando anualmente a cidade de Estremoz, num grande palco de experimentação, criação e partilha, distinguido com o Selo de Qualidade EFFE – Europe for Festivals | Festivals for Europe.
A próxima edição decorrerá a 20 de Junho de 2026, em Estremoz, com o tema SUSTENTABILIDADE.
Nesse âmbito, é lançado um OPEN CALL dirigido à comunidade artística nacional e internacional, para apresentação de propostas, no campo das artes performativas de rua dentro dos seus mais variados domínios, tendo as mesmas que se relacionar com a temática do festival.
Para formalizar a candidatura, os interessados deverão preencher o formulário disponível no LINK (https://docs.google.com/…/1FAIpQLSeZ33itGG9…/viewform…) e enviar a informação solicitada como anexo para piacrl@gmail.com.
Os resultados da seleção serão divulgados até ao final de Janeiro de 2026.
Organizado em associação com o Politécnico de Portalegre e coordenado pela Universidade de Joanesburgo, o VII International Congress on Sustainable Development (SD2025) decorreu de 29 a 31 de outubro, na Cidade do Cabo (África do Sul), sobre o tema Regiões Resilientes e Parcerias Globais para a Inovação Social e o Desenvolvimento Sustentável.
Neste âmbito, pelo sétimo ano consecutivo, o Politécnico de Portalegre esteve envolvido na organização da Sustainable Development International Conference, afirmando o trabalho desenvolvido, no que respeita a investigação aplicada e transferência de conhecimento.
Ao longo dos três dias, foram abordadas diferentes temáticas ligadas ao desenvolvimento sustentável, com foco nos desafios críticos, nas transformações dinâmicas e nas soluções inovadoras que moldam a resiliência e a sustentabilidade das regiões periféricas, com diferentes temas em discussão, tais como acessibilidade e conectividade, políticas e estratégias de biodiversidade, economia circular e verde, cooperação transfronteiriça e inter-regional, serviços de ecossistemas, gestão e planeamento, energias renováveis ou a importância das instituições de ensino superior, entre outros.
A Street Food Truck vai estar no Campo da Restauração, em Ponte de Sor, entre os dias 7 e 9 de novembro, com comidas do mundo, música e muita animação.
O Street Food Tour é uma marca nacional e o único evento itinerante português de edições anuais, acolhido por autarquias e empresas. Não se trata apenas de um conjunto de food trucks reunidos ao acaso, mas de um evento alicerçado num conceito sólido, que aposta na qualidade e na diversidade da oferta gastronómica.
A Direção Regional do Alentejo do Partido Comunista Português reuniu no dia 4 de Novembro de 2025, em Évora.
Apreciou aspetos da evolução da situação social e política no Alentejo, abordou o balanço das Eleições Autárquicas na região e traçou, na sequência da reunião do Comité Central do PCP, as principais prioridades da intervenção das Organizações do Partido no Alentejo.
I –Balanço das Eleições Autárquicas
1. A DRA do PCP saúda os militantes do PCP, do PEV, e os muitos independentes que no seu conjunto constituem a CDU e que pela sua acção e intervenção afirmaram o carácter unitário e popular da Coligação e se empenharam na batalha eleitoral das eleições autárquicas com dedicação e entusiamo. Estas eleições confirmaram a CDU como uma importante força autárquica, portadora de um projecto distintivo, norteada pelos princípios do trabalho, honestidade e competência. Uma força que com determinação prosseguirá a sua acção e intervenção pela melhoria das condições de vida das populações do Alentejo e pela defesa do poder local democrático.
2. Na sequência da análise feita pelo Comité Central do PCP a DRA considera que o resultado eleitoral obtido pela CDU ficou aquém das expectativas, das necessidades e do reconhecimento devido aos eleitos e candidatos da CDU. A conquista de 66 presidências de Junta de Freguesia, a eleição de 59 vereadores em diversos municípios do Alentejo, de 175 membros de Assembleias Municipais e de 522 eleitos directos em Assembleias de Freguesia são dados que ilustram bem a importância da CDU no Poder Local na região que se afirma como a 3ª força política autárquica na região, bem distante de outras forças que gozaram de ampla promoção mediática.
3. A DRA do PCP sublinha que os valores do projecto autárquico da CDU e as características de trabalho, honestidade e competência que caracterizam esta força, estará presente no próximo mandato. Os activistas e os eleitos da CDU serão os construtores de um presente e futuro melhor nas autarquias onde estão em maioria e os portadores das aspirações e dos interesses dos trabalhadores e do povo em todos os concelhos do Alentejo. A sua intervenção integrará a acção e a luta mais geral por uma ruptura com a política de direita e por uma região mais desenvolvida.
4. A DRA do PCP sublinha os desafios do mandato que agora se inicia, designadamente no plano da defesa do Poder Local Democrático conquistado com Abril e consagrado na Constituição da República, área onde se intensificam os projectos para a sua descaracterização sejam os que resultariam de uma alteração do sistema eleitoral há muito ambicionada pela direita e pelo PS para, com a imposição de executivos municipais baseados em modelos de poder absoluto, liquidar a dimensão plural, colegial e participada das autarquias; quer os que advêm do prosseguimento de um processo de transferências de encargos dissimulado de descentralização que fere a sua autonomia, limita a resposta devida às populações e compromete a universalidade no direito de acesso a funções sociais do Estado como a saúde, a educação ou a protecção social.
5. Na sequência das dezenas de reuniões já realizadas nas quatro organizações regionais do PCP no Alentejo, o Partido continuará a aprofundar a análise dos resultados eleitorais e a aprofundar a discussão sobre a necessidade de melhoria do trabalho nesta área e sobre como prosseguir em cada município e em cada freguesia o combate em defesa das populações e o trabalho político indispensável para consolidar, reforçar ou recuperar posições da CDU. Um balanço e uma reflexão que continuará ligado à luta e à intervenção mais geral do Partido.
II –Promover o desenvolvimento do Alentejo.
1 – A DRA do PCP reafirma que se agravam os problemas no desenvolvimento da situação social e económica na região. Aprofundam-se desigualdades sociais e territoriais, degradam-se os serviços públicos e de forma grave os problemas em sectores fundamentais como a saúde e a educação. Mantém-se o atraso no cumprimento de sucessivas promessas de concretização de investimentos indispensáveis para melhorar as condições de vida de quem vive e trabalha no Alentejo, para promover o seu desenvolvimento equilibrado, atrair e fixar pessoas, criar postos de trabalhos com direitos, e assegurar o funcionamento qualificado dos serviços públicos.
2 – Tal como anteriores governos do PS também a acção do Governo PSD/CDS é marcada por sucessivos anúncios de investimentos que ou não se realizam ou se atrasam indefinidamente, bem como por uma romaria sucessiva de visitas de membros do governo exímios em propaganda e em promessas, articulada com os seus quadros locais, mas cuja actuação, não passa disso.
5 – A DRA do PCP considera que a reprogramação do Programa Alentejo 2030 devia ter representado uma importante oportunidade de avaliação e de reflexão sobre a forma como está a ser executado o programa e também sobre a situação na região do Alentejo (objecto que devia estar na sua base).
III – Melhorar as infra-estruturas
1. A DRA do PCP sublinha a necessidade de se apostar no desenvolvimento da região, na qualificação das infra-estruturas e equipamentos existentes.
2. A nível da rodovia: a construção do IC 33 com perfil de auto-estrada sem portagens ligando Sines a Évora; a requalificação do IP2 em toda a sua extensão nos distritos de Évora e Portalegre; a requalificação do IC 1 entre Palma e Alcácer do Sal (Sul); a requalificação da EN253 (Alcácer do Sal / Comporta), da EN120, entre Cruz de João Mendes e Santiago do Cacém, da EN 261 (Melides / Tróia), da N2 entre Mora e Casa Branca, do troço da EN370 entre Avis e o Concelho de Alter do chão, da EN 258 no troço entre Vidigueira e Moura e da EN 386 entre Amareleja e Barrancos; a Construção de variantes em Montemor o Novo, Moura, Ponte de Sor e em Santa Eulália; o alargamento das pontes sobre a ribeira entre Casa Branca e Alcáçovas e sobre o Rio Ardila na Estrada que liga Moura a Alqueva; a construção de uma ligação com perfil de IC entre Abrantes e Estremoz, com passagem por Ponte de Sor, Avis e Sousel; a conclusão do Itinerário Complementar IC13, assegurando a sua execução em toda a sua extensão (Alter Chão – Montijo e Portalegre – Galegos); a conclusão das obras do IP8 em toda a sua extensão com perfil de auto-estrada e sem portagens.
3. No âmbito da ferrovia: Investimento na Linha do Alentejo, com a requalificação e electrificação até Ourique, garantindo a ligação a Faro. Construção da variante para servir o Aeroporto de Beja; o aproveitamento da linha Sines-Caia com utilização para transporte de mercadorias e de pessoas; melhoria do Serviço Ferroviário no litoral alentejano e reposição de serviços. Electrificação da Linha do Leste e aproximação à Cidade de Portalegre.
4. A nível da saúde: Disponibilização urgente de verbas para as infra-estruturas de água e saneamento e acessos ao novo Hospital Central Público do Alentejo e a conclusão deste com gestão pública; obras nos centros de Saúde da região de que é exemplo o caso de Alcácer do Sal; a criação de maternidade no Hospital do Litoral Alentejano e a reversão da concentração das urgências de ginecologia e obstetrícia no Distrito de Setúbal; a concretização da ampliação e modernização do Hospital distrital Dr. José Maria Grande, em Portalegre, de acordo com proposta do PCP aprovada no ano passado, bem como da 2.ª fase do Hospital Distrital de Beja.
5. No âmbito da educação: Requalificação das Escolas incluídas no Acordo entre o Governo e a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) de que são exemplos: EB 2,3 José Régio, em Portalegre; Escola Prof.ª Ana Maria Ferreira Gordo, no Crato; Pavilhão da Escola 5 Secundária D. Sancho ll, em Elvas; Escola Secundária de Serpa, Escola EB23 de Vila Nova de S. Bento; Escola Secundária de Aljustrel.
6. Noutras áreas com destaque para: Investimento no Aeroporto de Beja e dinamização do seu funcionamento; criação de Plataforma Logística junto ao Aeroporto de Beja; Concretização célere dos Perímetros de Rega de Moura-Póvoa-Amareleja e Perímetro de Rega da Vidigueira, e do Empreendimento de fins múltiplos do Crato; apoio à construção de charcas e barragens de pequenas dimensões; disponibilização de verbas no âmbito do Ciclo Urbano da Água. 7. A luta pela concretização dos investimentos aqui referidos, bem como de outros que importa considerar é inseparável da luta pela valorização do trabalho aumentando os salários e salvaguardando direitos, é inseparável da luta pela defesa dos serviços públicos, além de contribuir através da realização destes projectos para a dinamização de toda a actividade económica na região, com reflexos positivos nas condições de vida.
IV–Desenvolvimento da luta e Intervenção do Partido
1. A DRA do PCP saúda e valoriza a acção e o empenho dos militantes e organizações do PCP que num quadro de grande exigência e de multiplicidade de tarefas a que se teve de dar resposta – desde todo o processo de preparação das eleições autárquicas, a realização da Festa do Avante, o funcionamento regular do Partido, a dinamização da luta dos trabalhadores e das populações -têm sido portadores de um projecto exaltante de defesa dos interesses dos trabalhadores e do povo, assumindo as suas responsabilidades.
2. A DRA sublinha a importância central do prosseguimento da luta de massas de que se destaca a luta contra o Pacote Laboral, pelo aumento geral dos salários, pela defesa dos serviços públicos e pela paz e a solidariedade com o povo da Palestina. A situação social e a dimensão da ofensiva contra os direitos dos trabalhadores de que o Pacote Laboral, uma autêntica declaração de guerra aos trabalhadores, é a sua mais grave expressão, exige uma forte concentração no desenvolvimento da unidade e luta dos trabalhadores. Nesse sentido a DRA do PCP saúda as muitas acções de luta que se têm desenvolvido, designadamente a greve dos enfermeiros e a greve da administração publica que tiveram forte expressão na região.
O abaixo-assinado dirigido ao Primeiro-ministro e a Marcha Nacional contra o Pacote Laboral de 8 de Novembro, decididas pela CGTP-IN, assumem uma grande importância na convergência da luta dos trabalhadores e no seu ulterior desenvolvimento e constituem prioridades da acção do Partido no Alentejo. A DRA sublinha ainda a importância da luta pela paz e da solidariedade com os povos, com particular destaque para a manifestação nacional de solidariedade com a Palestina marcada para o próximo dia 29 de Novembro;
5. A DRA do PCP sublinha a importância do reforço do Partido e das suas organizações, articulando-a com a iniciativa política, o desenvolvimento da luta, a acção de convergência com democratas e patriotas, fazendo frente com coragem a uma perigosa ofensiva política e ideológica de natureza reaccionária.
6. A DRA do PCP define como prioridades da actividade e intervenção do Partido até ao final do ano:
– O prosseguimento de reuniões dos organismos de direcção a diversos níveis e de plenários de militantes para apreciar a situação política, tomar a iniciativa, discutir os problemas existentes e a forma de intervir e programar a intervenção geral do Partido;
• A concretização da acção nacional sob o lema “Outro rumo para o País. Rejeitar o pacote laboral, a exploração e as injustiças” – que teve importante expressão com a Sessão Pública realizada em Mora no dia 26 de Outubro e com o Almoço-Comício realizado em Aljustrel no passado dia 2 de Novembro, ambas com a participação do Secretário Geral do Partido – estimulando a iniciativa das organizações junto dos trabalhadores e das massas populares com acções de contacto, esclarecimento e agitação a desenvolver até ao início do mês de Dezembro, articulando esta acção com o desenvolvimento da luta
• A concretização das orientações do XXII Congresso do PCP para o reforço orgânico do Partido, de onde se destacam a responsabilização de quadros; o recrutamento organizado; o reforço dos organismos de direcção; o reforço da intervenção nas empresas e locais de trabalho e a dinamização das células de empresa; a marcação e realização de Assembleias das Organizações do Partido; a estruturação da frente de trabalho das autarquias locais; a melhoria do trabalho de agitação e propaganda; o reforço da independência financeira do Partido.
• O contributo na região para a realização do 13.º Congresso da JCP, a realizar nos dias 15 e 16 de Novembro, em Oeiras, sob o lema “Nas nossas mãos o mundo novo. Organizar. Unir. Lutar.”;
• A importância do trabalho com outros democratas e patriotas, seja no quadro das eleições para Presidente da República, seja na intervenção diária do Partido, particularmente no combate a concepções e projectos reaccionários, designadamente com a preparação das comemorações do 50.º aniversário da Constituição da República Portuguesa;
• As comemorações do aniversário da Revolução de Outubro, e das iniciativas em torno dos 500 anos de Camões;
• O prosseguimento das comemorações do 50º Aniversário da Reforma Agrária e a dinamização de uma ampla discussão sobre a realidade actual do sector agrícola no Alentejo.
V – Eleições para Presidente da República
3. As eleições para Presidente da República assumem no actual quadro político e institucional particular importância quanto ao posicionamento do futuro Presidente face à Constituição da República e aos valores de Abril, ou quanto à agenda de retrocesso social e democrático que está a ser promovida. A candidatura de António Filipe a Presidente da República tem vindo a receber um amplo acolhimento e apoio nas mais diversas áreas, confirmando o seu carácter distintivo e insubstituível, ainda mais evidente perante as restantes candidaturas. Uma candidatura portadora dos valores de Abril e do inabalável compromisso de defender, cumprir e fazer cumprir a Constituição da República, de uma convicta intervenção com vista à realização do projecto democrático, de direitos e de desenvolvimento que esta comporta.
Há 34 anos a aproximar Portugal e Espanha, a Fehispor está de regresso aos pavilhões da IFEBA, em Badajoz. O certame, que abriu portas ao final da manhã desta quinta-feira, 6 de novembro, e que decorre até domingo, dia 9, volta a ser espaço de promoção turística, cultural e gastronómica, com a presença de mais de 80 expositores, entre comerciantes e stands institucionais, quer da Extremadura, quer do Alentejo.
Esta feira, para o alcaide de Badajoz, Ignacio Gragera, acaba por ser “uma grande oportunidade de continuar a dar visibilidade ao trabalho que tem vindo a ser desenvolvido” no âmbito da EuroBEC, sendo também o reflexo dos laços que unem os dois lados da Raia. “São ligações que já são uma realidade: é só coordenar as ações que estamos a fazer deste lado da fronteira, como do lado de Portugal”, assegura, lembrando as atividades culturais e desportivas, sobretudo, que têm vindo a ser promovidas pela EuroBEC.
Mais que uma feira onde é possível vender e comprar, a Fehispor é hoje, diz Ignacio Gragera, um espaço, que permite “dar a conhecer o território através da gastronomia, da cultura e do turismo”. “É muito mais que aquilo que era antigamente: temos aqui a Turibéria, uma opção muito boa de conhecer o que é a fronteira e a província de Badajoz, quando o turismo rural e de interior está a crescer muito, mas é também comer bem, aproveitando todas as sugestões de gastronomia da Extremadura e do Alentejo que colocamos aqui ao dispor dos visitantes”.
Já o vice-presidente da Câmara de Elvas, Nuno Mocinha, que lembra que esta é uma feira que contribui para a aproximação entre os dois lados da fronteira, destaca a participação do município elvense, com os seus momentos próprios de animação, sem esquecer a gastronomia e a sua expressão cultural, ao lado de Badajoz e Campo Maior, no stand da EuroBEC.
“Aquilo que nós desejamos sempre é que esta feira possa proporcionar aproximação entre os dois lados da fronteira, entre os seus empresários e agentes económicos, para que, acima de tudo, consigam projetar alguns negócios que possam trazer crescimento e desenvolvimento económico aos nossos municípios”, acrescenta Mocinha.
Nuno Mocinha lembra ainda que Elvas aporta, sobretudo, à EuroBEC, a sua classificação enquanto Património da Humanidade. “A EuroBEC é um projeto que tem grande expressão, mais fora de portas, e que deve ser potenciado sempre que existe algum evento onde possamos estar os três juntos e ser apresentados, não como uma cidade ou um município, mas como uma região”, diz ainda o vice-presidente da Câmara de Elvas.
O presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, por sua vez, refere que a divulgação daquilo que de bom a vila tem para oferecer volta a ser feita nesta feira em parceria com Elvas e Badajoz, no stand da EuroBEC, porque é “a cooperação” entre os três municípios que torna este “um território único”.
“Esta é uma feira de laços entre Portugal e Espanha, demonstrando claramente que, nem nas questões económicas, existem fronteiras. E é isso que vimos aqui reforçar: esta cooperação fantástica entre Badajoz, Elvas e Campo Maior, marcada já no território, mas também aquilo que são as ligações económicas entre o Alentejo e a Extremadura e entre Portugal e Espanha”, assegura o autarca.
No evento, o Município de Campo Maior, para além de uma nova iniciativa de natal – “Natal em Flor” –, promovida em parceria com a Associação Comercial e Empresarial de Campo Maior, está a divulgar as Festas do Povo de 2026.
Presente também no certame está o Município de Vila Viçosa, que tem aqui a possibilidade de divulgar o que de melhor o concelho tem para oferece e que recebe sempre, de acordo com o vice-presidente, Tiago Salgueiro, muitos visitantes espanhóis. “A Fehispor é uma iniciativa importante, que acolhe muitos visitantes, que são também, no fundo, do nosso mercado preferencial, que é o espanhol, e vamos ter aqui este espaço para divulgar Vila Viçosa e a sua oferta turística, enquanto destino de eleição”, assegura.
Adiantando que já na próxima semana o Município de Vila Viçosa vai estar na INTUR, em Valladolid, Tiago Salgueiro revela ainda que, em Badajoz, a autarquia procura, entre outros, apresentar o novo roteiro turístico trilingue de Vila Viçosa, “que permite dar a conhecer todas as diferentes ofertas, em termas de rotas existentes”.
A Câmara Municipal de Arronches, para além dos seus próximos eventos, está na Fehispor para promover todos os seus espaços museológicos, como um dos maiores ex-líbris do concelho, o Convento de Nossa Senhora da Luz. “Temos também o Posto de Turismo, temos a Galeria de Arte, o Museu de Arte Sacra, o Museu de (a)Brincar, o CEIRA e também damos a conhecer as nossas pinturas rupestres na freguesia de Esperança”
No que toca a eventos, Luís Figueira destaca a Quinzena Gastronómica da Caça, a decorrer nos restaurantes aderentes neste mês de novembro, e o Mercadinho de Natal, marcado para os dias 6 e 7 de dezembro.
Parceiro do evento, uma vez mais, é o Grupo Nabeiro – Delta Cafés, sendo que João Manuel Nabeiro, chairman do grupo, destaca a “renovação” da Fehispor nesta sua 34ª edição. “Recordo que estivemos aqui em todas as edições, sempre com grande satisfação. É dar sempre aquele abraço à cidade de Badajoz, na pessoa do seu querido presidente, Ignacio Gragera, e pensar que somos parte da solução. Ficamos sempre muito contentes por virmos aqui à querida cidade de Badajoz”, garante.
No evento estão também representados, do lado português, outros municípios, como o de Borba e Reguengos de Monsaraz, assim como a Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, a Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo e os Hotéis Vila Galé.
Desta feita, a Fehispor apresenta como maior novidade uma grande exposição dedicada ao Atlético de Madrid, onde é possível conhecer toda a sua história, seja através de imagens, de troféus, de bolas, de camisolas e até de chuteiras dos maiores craques do clube.
A 21ª edição da revista DDD – D De Delta, o projeto editorial do Grupo Nabeiro – Delta Cafés, chega com uma novidade que marca um momento histórico na trajetória da marca: a abertura da primeira Delta Coffee House Experience fora de Portugal, em Paris, junto à Ópera Garnier. Mais do que um café ou uma loja, o novo espaço é um lugar onde se dão a provar cafés de origens diversas e se exploram diferentes formas de preparação, com a mesma paixão e saber que vêm de Campo Maior. Representa um passo decisivo na estratégia de internacionalização da Delta Cafés.
Fernando Mendes, o apresentador que se juntou à Delta Cafés como embaixador da campanha “Café da Sorte”, é o convidado desta edição. Numa entrevista conduzida por Rita Nabeiro, recorda o seu percurso no teatro e na televisão, memórias de infância e antecipa o futuro com toda a genuinidade que lhe é característica, reforçando a sua ligação especial à marca.
A história do café Camelo, nascido nos anos 30, e onde o Comendador Rui Nabeiro deu os primeiros passos na arte do café e na vida empresarial, é revisitada nesta edição. Hoje, quase 90 anos depois, Camelo continua a crescer, aliando tradição e inovação, sem nunca perder a sua essência. Mais do que uma marca, é uma viagem no tempo, um legado vivo que apela ao paladar, mas também ao coração. Cada chávena guarda o segredo de um blend único que leva consigo uma história de resiliência, trabalho e paixão.
Para fins-de-semana especiais, a DDD apresenta sugestões para desfrutar de dias que combinam a natureza brava com património escondido entre Arganil e Piódão e dá a conhecer cinco restaurantes que desafiam o conceito de “típico”, tal como os novos vinhos da gama Esquissos, da Adega Mayor: o “-É+”, um branco leve e subtil com apenas 9,5% de álcool, e o “Pinote no Ar”, um Pinot Noir que surpreende pela irreverência.
A revista DDD já está disponível em formato papel e em https://www.dddelta.com, podendo ser lida em qualquer lugar do mundo, a qualquer hora.
Num procedimento habitual nesta altura do ano, a Ordem dos Contabilistas Certificados e do Tribunal de Contas publicou nesta terça-feira, dia 4 de novembro, a edição referente ao ano de 2024 do Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses, um documento elaborado novamente por Maria José Fernandes, Pedro Camões e Susana Jorge, com o apoio de Ana Teixeira e Ana Rita Abreu, investigadoras do Centro de Investigação em Contabilidade e Fiscalidade do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave.
Analisando a publicação, facilmente se percebe o lugar de destaque da Câmara Municipal de Arronches a nível nacional, alcançando resultados de excelência, destacando-se entre os melhores do país em vários indicadores de gestão e solidez financeira, que o colocam na 2.ª posição no Ranking Global dos municípios do Distrito de Portalegre, apenas atrás de Alter do Chão. Entre os referidos indicadores encontram-se notáveis resultados como:
1.º lugar ex-áqueo nos Municípios com menor volume de pagamentos de amortizações de empréstimos – passivos financeiros – em 2024 (0€) – devido à inexistência de empréstimos;
1.º lugar ex-áqueo nos Municípios com menor volume de juros e outros encargos financeiros pagos em 2024 (0€) – igualmente justificado pela inexistência de empréstimos;
8.º lugar nos Municípios com menor valor no Passivo Exigível referenciados pelo ano de 2024 (769 232€);
2.º lugar nos Municípios com melhor índice de dívida total (1,5%);
1.º lugar nos Municípios com menor Prazo Médio de Pagamentos (0 dias) – refletindo a eficiência exemplar na gestão de tesouraria;
3º lugar nos Municípios com melhor índice de liquidez (1703% – 198/200 pontos) – confirmando a forte capacidade de resposta financeira;
5.º lugar nos Municípios com menor Peso do Passivo Exigível no Ativo (2,2% – 196/200 pontos) – o que reforça a estabilidade patrimonial;
2.º lugar nos Municípios com menor índice de dívida total do Município (1,48% – 199/200 pontos);
3.º lugar nos Municípios com melhor Grau de execução da despesa relativamente aos compromissos assumidos (168,9% – 198/200 pontos).
A nível nacional, com os dados de 2024, o Município de Arronches encontra-se em 18.º lugar no Ranking Global dos Municípios de Pequena Dimensão (subindo uma posição em relação ao ano transato) e em 32.º lugar no total das 308 autarquias portuguesas (duas posições acima do anterior resultado).
A Câmara Municipal de Arronches reforça assim a sua posição como referência nacional no que à gestão financeira diz respeito, conjugando rigor, transparência e responsabilidade na administração dos recursos públicos.
O Museu de Arte Contemporânea de Elvas realiza o ciclo de workshops “Sábados com Arte”.
A iniciativa prossegue no sábado, dia 8 de novembro, entre as 10h00 e as 13h00, com a convidada Cristina Flor e tendo como tema “Ilustração de personagens imaginários com aquarela”, para crianças entre os seis e os dez anos.
O evento tem entrada livre e é aberto ao público em geral, com inscrição prévia. As inscrições podem ser feitas através do email servicoeducativo.mace@cm-elvas.pt ou pelo telefone 268 626 218.
O projeto português AGEO – Plataforma Atlântica para a Gestão do Risco Geológico venceu o Prémio RegioStars 2025, na categoria “Uma Europa Verde”, tendo sido também selecionado pela Escolha do Público.
Coordenado pelo Instituto Superior Técnico em Portugal e envolvendo parceiros, não só de Portugal, como de Espanha, França, Irlanda e Reino Unido, o AGEO reúne cientistas, comunidades locais e decisores políticos numa app que permite aos utilizadores emitir alertas e receber informação relativa a eventos e conteúdos educativos sobre riscos geológicos na Região Atlântica.
O objetivo do projeto é proteger os cidadãos europeus de cenários de risco, como deslizamentos de terras, atividade sísmica, inundações e erosão costeira.
Os Prémios RegioStars, promovidos pela Comissão Europeia, reconhecem, anualmente, os melhores projetos financiados pela União Europeia nas áreas da coesão, inovação e desenvolvimento regional.
Tudo para saber sobre o assunto no programa “Espaço Europa” desta semana, com Ana Pereira do Europe Direct Alto Alentejo. Para ouvir no podcast abaixo:
Está aí mais uma edição do Festival de Sopas de Montemor-o-Novo, evento de forte peso no panorama turístico gastronómico alentejano, que se realiza entre esta sexta-feira e domingo, de 7 a 9 de novembro, no Pavilhão de Exposições Municipal.
O Festival de Sopas de Montemor é já “um evento já consolidado na promoção da gastronomia” local, começa por referir o coordenador da unidade de turismo da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, Carlos Carpetudo, lembrando que o evento vai para a sua 21ª edição.
“A sopa é o elemento central, portanto, este ano mantemos o foco na celebração do sabor, da tradição. Uma novidade importante é o regresso da votação para a Melhor Sopa, permitindo ao público participar ativamente na distinção da Melhor Sopa desta edição”, adianta o responsável.
Desta feita, o festival conta com 12 participações, entre restaurantes e associações locais, “parceiros que são os verdadeiros protagonistas do evento, que se dedicam a confecionar uma vasta oferta de sopas típicas, sopas que são representativas da região”.
Para complementar a experiência gastronómica, o evento contará com um programa diversificado de animação cultural e musical ao longo dos três dias, bem como com a presença de produtores regionais, que proporcionarão aos visitantes a oportunidade de adquirir produtos locais.
Esta sexta-feira, dia 7 de novembro, a abertura do festival ficará marcada pela atuação do Grupo Coral Fora D’Oras, “considerado um dos melhores representantes do canto alentejano da região”. Mais tarde, pelas 21 horas, o público poderá assistir ao concerto “Outros Cantos do Sul”, com Pedro Mestre, que combina o cante alentejano com a sonoridade tradicional da viola campaniça.
No sábado, dia 8 de novembro, durante a tarde, o recinto será animado pela atuação do Grupo New Balkan Collective, “que trará ritmos vibrantes e uma fusão cultural única”. À noite, “o evento será inteiramente dedicado ao Fado nas Sopas, oferecendo ao público uma experiência musical mais intimista e emocional”.
No domingo, 9 de novembro, último dia do festival, a animação ficará a cargo do Rancho Folclórico e Etnográfico Montemorense, “que irá promover e celebrar a cultura e as tradições locais”.
A ULS Alto Alentejo marcou presença na final 18.ª edição do Prémio de Boas Práticas em Saúde (PBPS) com o projeto “Cirurgia de Ambulatório +Perto: Consulta de Enfermagem Pré-Operatória por Teleconsulta”, uma iniciativa que reforça a proximidade e a eficiência na prestação de cuidados cirúrgicos. A chegada à fase final deste prestigiante evento deve ser considerada por todos um motivo de grande orgulho.
O projeto, desenvolvido pela equipa da Unidade de Cirurgia de Ambulatório do Hospital Doutor José Maria Grande, em articulação com os Centros de Saúde do distrito, aposta na transformação digital para reduzir deslocações desnecessárias dos utentes, garantindo consultas de enfermagem pré-operatórias à distância. Esta abordagem permite que os doentes realizem exames complementares e recebam instruções pré-cirúrgicas no seu centro de saúde, evitando custos adicionais e perda de tempo.
Desde agosto de 2023, foram aplicados 659 inquéritos de satisfação, revelando níveis elevados de qualidade e satisfação, mesmo entre utentes de concelhos mais distantes, como Ponte de Sor. A iniciativa promove ainda cooperação entre cuidados hospitalares e comunitários, reforçando o acompanhamento pós-cirúrgico e a integração dos serviços.
Após duas avaliações científicas – documental e in loco –, o projeto foi selecionado para a fase final do PBPS, concorrendo na categoria “Melhor Poster”.
Segundo a Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Hospitalar (APDH), organizadora do prémio, esta edição centrou-se no tema “Sistema de Saúde: Antecipar Ações Face aos Cenários Futuros”, valorizando projetos que otimizam recursos e melhoram a experiência do cidadão.
O grupo Campo Maior Trail Runners, em parceira com a Adega Mayor, promove no próximo sábado, 8 de novembro, aquela que será já a quarta edição da iniciativa desportiva e solidária “São Martinho On The Move”, que, desta vez, conta com uma caminhada de oito quilómetros e uma corrida de 13.
De acordo com Carlos Pepê, o responsável dos Trail Runners, esta é a “festa do outono, da caminhada e do trail”. Mais que um evento desportivo, o “São Martinho On The Move” é palco de verdadeiros momentos de convívio. “Aproveitamos o magnífico enquadramento da Adega Maior e fazemos aqui a promoção do atletismo, do trail e da caminhada, num cenário quase idílico, com a nossa Barragem do Caia a servir de pano de fundo. Juntamos ainda ali o melhor que temos da nossa paisagem, com a Adega Maior, as suas vinhas e os montados da Herdade dos Adens, e enquadrado na grande Herdade das Argamassas do Grupo Nabeiro-Delta Cafés, que é o nosso patrocinador principal”, adianta o responsável.
O evento, que conta com uma vertente solidária, procura apoiar, desta feita, os projetos de empreendedorismo social desenvolvidos pelos alunos do Centro Educativo Alice Nabeiro. Os finalistas do Centro Educativo Alice Nabeiro irão também marcar presença no evento, com alguma doçaria e salgados.
“Temos ainda um momento musical, que cria ali um ambiente propício ao convívio, puxando um bocadinho também o espírito de São Martinho. Ao fim e ao cabo, tentamos criar um evento que seja duradouro, que seja sistemático, que garanta que a festa é feita e que todos, no final, saímos dali mais fortes, praticando desporto, convivendo e respeitando também os ritmos da natureza”, diz ainda Carlos Pepê. “Vamos continuar a fazer a festa do atletismo desta maneira, porque é também assim que estamos, na modalidade, com convívio, com amizade, com união, com superação”, remata.
Esta quarta edição do “São Martinho On The Move” tem início marcado para as 15h30, na Adega Mayor. As inscrições, que podem ser feitas aqui e que dão direito a um copo de vinho, castanhas e a um “brinde especial”, vão-se manter abertas até ao próprio dia do evento.
Depois de ter reunido esta quarta-feira, 5 de novembro, o Movimento Cívico por Elvas (MCPE) vem, em comunicado, lamentar “algumas palavras e posições menos dignas adotadas pelo cabeça de lista do Chega” à Assembleia Municipal (AM), José Eduardo (Bi) Gonçalves, que, de acordo com o MCPE, “só poderá ter como desculpa a total ignorância da lei que regula a eleição da mesa da AM”.
Nesse sentido, o MCPE “solidariza-se” com a reeleita presidente da Assembleia Municipal de Elvas, Graça Luna Pais, pela “forma desprestigiante e ofensiva como foi tratada pelo candidato do partido Chega à AM em conferência de imprensa”.
No mesmo comunicado, o MCPE congratula-se por ter vencido as eleições de 12 de outubro, de “ter contribuído para que o centro-esquerda ainda seja uma maioria absoluta em Elvas” e por ter evitado uma “situação de instabilidade total que se previa com a divisão do eleitorado”.
O MCPE refere ainda que, na primeira reunião de Câmara deste novo executivo, e apesar da existência de um acordo com o PS, “que garante estabilidade governamental”, o presidente Rondão Almeida ofereceu pelouros aos eleitos pelo Chega e AD, “lamentando que os mesmos não tivessem sido aceites”.
O comunicado para ler na íntegra:
“Congratulamo-nos em primeiro lugar pela votação que tivemos, vencendo as eleições autárquicas do passado dia 12 de outubro.
Congratulamo-nos também por termos contribuído para que o centro-esquerda ainda seja uma maioria absoluta em Elvas.
Congratulamo-nos por termos conseguido condições de governabilidade, tanto no executivo como na A. M. com o único objetivo de servirmos Elvas.
Por outro lado, congratulamo-nos por termos evitado uma situação de instabilidade total que se previa com a divisão do eleitorado. De salientar, que apesar da existência de um acordo que nos garante estabilidade governamental, o nosso líder, hoje novamente Presidente da Câmara, na 1ª sessão de Câmara, ofereceu pelouros aos três eleitos, dois pelo Chega e um pela AD respetivamente, lamentando que os mesmos não tivessem sido aceites.
O MCPE acredita que estão criadas todas as condições para que Elvas siga no caminho do desenvolvimento. Lamentamos algumas palavras e posições menos dignas adotadas pelo cabeça de lista do Chega à A.M. que só poderá ter como desculpa a total ignorância da lei que regula a eleição da mesa da A.M.
Na sequência, o MCPE solidariza-se com a sua candidata à A.M., pela forma desprestigiante e ofensiva como foi tratada pelo candidato do partido Chega à A. M. em conferência de imprensa, o referido candidato afirmou que os eleitores foram enganados e coloca em causa o regime democrático existente desde o 25 de Abril.
O partido de que faz parte o Senhor José Eduardo Gonçalves é pródigo em pôr em causa a democracia e a liberdade do regime vigente, fazendo apologia de que são necessários “três Salazares” para restaurar a Lei e a Ordem.
O MCPE orgulha-se dos seus militantes defensores da democracia, da liberdade de expressão e respeitadores dos direitos humanos.
Vivemos num estado de direito e numa democracia crescente e é nesse rumo que o MCPE está interessado em seguir.”
É no próximo dia 15 de novembro, num momento de celebração de mais um aniversário, que o Núcleo de Elvas da Liga dos Combatentes irá distinguir os vencedores e participantes no primeiro concurso literário de poesia “A Paz”.
O concurso, de âmbito nacional, acabou por contar com uma grande representatividade em termos de Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), revela o presidente do núcleo, o sargento-môr José Miguêns, que recorda que o prazo para a entrega de trabalhos, que se encontram agora em fase de avaliação, terminou a 12 de outubro.
“Foi uma surpresa, pela grande participação, mas também pela diversidade de origem e pela qualidade dos trabalhos. Isto era um concurso nacional, mas extravasou os limites nacionais e uniu pessoas de diferentes origens, identidades e de todo o mundo”, assegura.
Ao todo, foram submetidas a concurso cerca de 350 obras: 243 trabalhos de autores nacionais e outras cem oriundas do estrangeiro. “Pode-se dizer que foi um sucesso”, comenta José Miguêns, que adianta que o concurso foi “adotado” pela Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, ao divulgar o mesmo “junto da comunidade de cidadãos privados de liberdade”. “Tivemos a participação de cerca de 42 trabalhos de 15 estabelecimentos prisionais, a nível nacional, o que muito nos honra, mas também nos responsabiliza”, acrescenta.
Ao todo serão atribuídos, para além de várias menções honrosas, três prémios monetários. Na organização deste concurso, o Núcleo de Elvas da Liga dos Combatentes contou com uma importante colaboração de dois dos seus sócios: os escritores António Brinquete e César Magarreiro.
A entrega dos prémios e menções honrosas acontecerá na manhã do próximo dia 15, no Forte de Santa Luzia, em Elvas, no decorrer das cerimónias de celebração dos 102 anos do núcleo, bem como dos 107 anos da assinatura do Armistício e dos 51 do fim da Guerra do Ultramar.