Montemor-o-Novo celebra a 21ª edição do Festival das Sopas entre esta sexta-feira e domingo

Está aí mais uma edição do Festival de Sopas de Montemor-o-Novo, evento de forte peso no panorama turístico gastronómico alentejano, que se realiza entre esta sexta-feira e domingo, de 7 a 9 de novembro, no Pavilhão de Exposições Municipal.

O Festival de Sopas de Montemor é já “um evento já consolidado na promoção da gastronomia” local, começa por referir o coordenador da unidade de turismo da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, Carlos Carpetudo, lembrando que o evento vai para a sua 21ª edição.

“A sopa é o elemento central, portanto, este ano mantemos o foco na celebração do sabor, da tradição. Uma novidade importante é o regresso da votação para a Melhor Sopa, permitindo ao público participar ativamente na distinção da Melhor Sopa desta edição”, adianta o responsável.

Desta feita, o festival conta com 12 participações, entre restaurantes e associações locais, “parceiros que são os verdadeiros protagonistas do evento, que se dedicam a confecionar uma vasta oferta de sopas típicas, sopas que são representativas da região”.

Para complementar a experiência gastronómica, o evento contará com um programa diversificado de animação cultural e musical ao longo dos três dias, bem como com a presença de produtores regionais, que proporcionarão aos visitantes a oportunidade de adquirir produtos locais.

Esta sexta-feira, dia 7 de novembro, a abertura do festival ficará marcada pela atuação do Grupo Coral Fora D’Oras, “considerado um dos melhores representantes do canto alentejano da região”. Mais tarde, pelas 21 horas, o público poderá assistir ao concerto “Outros Cantos do Sul”, com Pedro Mestre, que combina o cante alentejano com a sonoridade tradicional da viola campaniça.

No sábado, dia 8 de novembro, durante a tarde, o recinto será animado pela atuação do Grupo New Balkan Collective, “que trará ritmos vibrantes e uma fusão cultural única”. À noite, “o evento será inteiramente dedicado ao Fado nas Sopas, oferecendo ao público uma experiência musical mais intimista e emocional”.

No domingo, 9 de novembro, último dia do festival, a animação ficará a cargo do Rancho Folclórico e Etnográfico Montemorense, “que irá promover e celebrar a cultura e as tradições locais”.

ULS Alto Alentejo na final do Prémio Boas Práticas em Saúde com projeto inovador de teleconsulta

A ULS Alto Alentejo marcou presença na final 18.ª edição do Prémio de Boas Práticas em Saúde (PBPS) com o projeto “Cirurgia de Ambulatório +Perto: Consulta de Enfermagem Pré-Operatória por Teleconsulta”, uma iniciativa que reforça a proximidade e a eficiência na prestação de cuidados cirúrgicos. A chegada à fase final deste prestigiante evento deve ser considerada por todos um motivo de grande orgulho.

O projeto, desenvolvido pela equipa da Unidade de Cirurgia de Ambulatório do Hospital Doutor José Maria Grande, em articulação com os Centros de Saúde do distrito, aposta na transformação digital para reduzir deslocações desnecessárias dos utentes, garantindo consultas de enfermagem pré-operatórias à distância. Esta abordagem permite que os doentes realizem exames complementares e recebam instruções pré-cirúrgicas no seu centro de saúde, evitando custos adicionais e perda de tempo.

Desde agosto de 2023, foram aplicados 659 inquéritos de satisfação, revelando níveis elevados de qualidade e satisfação, mesmo entre utentes de concelhos mais distantes, como Ponte de Sor. A iniciativa promove ainda cooperação entre cuidados hospitalares e comunitários, reforçando o acompanhamento pós-cirúrgico e a integração dos serviços.

Após duas avaliações científicas – documental e in loco –, o projeto foi selecionado para a fase final do PBPS, concorrendo na categoria “Melhor Poster”.

Segundo a Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Hospitalar (APDH), organizadora do prémio, esta edição centrou-se no tema “Sistema de Saúde: Antecipar Ações Face aos Cenários Futuros”, valorizando projetos que otimizam recursos e melhoram a experiência do cidadão.

Campo Maior Trail Runners unem-se à Adega Mayor para a “festa do outono, da caminhada e do trail”

O grupo Campo Maior Trail Runners, em parceira com a Adega Mayor, promove no próximo sábado, 8 de novembro, aquela que será já a quarta edição da iniciativa desportiva e solidária “São Martinho On The Move”, que, desta vez, conta com uma caminhada de oito quilómetros e uma corrida de 13.

De acordo com Carlos Pepê, o responsável dos Trail Runners, esta é a “festa do outono, da caminhada e do trail”. Mais que um evento desportivo, o “São Martinho On The Move” é palco de verdadeiros momentos de convívio. “Aproveitamos o magnífico enquadramento da Adega Maior e fazemos aqui a promoção do atletismo, do trail e da caminhada, num cenário quase idílico, com a nossa Barragem do Caia a servir de pano de fundo. Juntamos ainda ali o melhor que temos da nossa paisagem, com a Adega Maior, as suas vinhas e os montados da Herdade dos Adens, e enquadrado na grande Herdade das Argamassas do Grupo Nabeiro-Delta Cafés, que é o nosso patrocinador principal”, adianta o responsável.

O evento, que conta com uma vertente solidária, procura apoiar, desta feita, os projetos de empreendedorismo social desenvolvidos pelos alunos do Centro Educativo Alice Nabeiro. Os finalistas do Centro Educativo Alice Nabeiro irão também marcar presença no evento, com alguma doçaria e salgados.

“Temos ainda um momento musical, que cria ali um ambiente propício ao convívio, puxando um bocadinho também o espírito de São Martinho. Ao fim e ao cabo, tentamos criar um evento que seja duradouro, que seja sistemático, que garanta que a festa é feita e que todos, no final, saímos dali mais fortes, praticando desporto, convivendo e respeitando também os ritmos da natureza”, diz ainda Carlos Pepê. “Vamos continuar a fazer a festa do atletismo desta maneira, porque é também assim que estamos, na modalidade, com convívio, com amizade, com união, com superação”, remata.

Esta quarta edição do “São Martinho On The Move” tem início marcado para as 15h30, na Adega Mayor. As inscrições, que podem ser feitas aqui e que dão direito a um copo de vinho, castanhas e a um “brinde especial”, vão-se manter abertas até ao próprio dia do evento.

MCPE solidariza-se com Graça Luna Pais pela “forma desprestigiante e ofensiva como foi tratada” por Bi Gonçalves

Depois de ter reunido esta quarta-feira, 5 de novembro, o Movimento Cívico por Elvas (MCPE) vem, em comunicado, lamentar “algumas palavras e posições menos dignas adotadas pelo cabeça de lista do Chega” à Assembleia Municipal (AM), José Eduardo (Bi) Gonçalves, que, de acordo com o MCPE, “só poderá ter como desculpa a total ignorância da lei que regula a eleição da mesa da AM”.

Nesse sentido, o MCPE “solidariza-se” com a reeleita presidente da Assembleia Municipal de Elvas, Graça Luna Pais, pela “forma desprestigiante e ofensiva como foi tratada pelo candidato do partido Chega à AM em conferência de imprensa”.

No mesmo comunicado, o MCPE congratula-se por ter vencido as eleições de 12 de outubro, de “ter contribuído para que o centro-esquerda ainda seja uma maioria absoluta em Elvas” e por ter evitado uma “situação de instabilidade total que se previa com a divisão do eleitorado”.

O MCPE refere ainda que, na primeira reunião de Câmara deste novo executivo, e apesar da existência de um acordo com o PS, “que garante estabilidade governamental”, o presidente Rondão Almeida ofereceu pelouros aos eleitos pelo Chega e AD, “lamentando que os mesmos não tivessem sido aceites”.

O comunicado para ler na íntegra:

“Congratulamo-nos em primeiro lugar pela votação que tivemos, vencendo as eleições autárquicas do passado dia 12 de outubro.

Congratulamo-nos também por termos contribuído para que o centro-esquerda ainda seja uma maioria absoluta em Elvas.

Congratulamo-nos por termos conseguido condições de governabilidade, tanto no executivo como na A. M. com o único objetivo de servirmos Elvas.

Por outro lado, congratulamo-nos por termos evitado uma situação de instabilidade total que se previa com a divisão do eleitorado. De salientar, que apesar da existência de um acordo que nos garante estabilidade governamental, o nosso líder, hoje novamente Presidente da Câmara, na 1ª sessão de Câmara, ofereceu pelouros aos três eleitos, dois pelo Chega e um pela AD respetivamente, lamentando que os mesmos não tivessem sido aceites.

O MCPE acredita que estão criadas todas as condições para que Elvas siga no caminho do desenvolvimento. Lamentamos algumas palavras e posições menos dignas adotadas pelo cabeça de lista do Chega à A.M. que só poderá ter como desculpa a total ignorância da lei que regula a eleição da mesa da A.M.

Na sequência, o MCPE solidariza-se com a sua candidata à A.M., pela forma desprestigiante e ofensiva como foi tratada pelo candidato do partido Chega à A. M. em conferência de imprensa, o referido candidato afirmou que os eleitores foram enganados e coloca em causa o regime democrático existente desde o 25 de Abril.

O partido de que faz parte o Senhor José Eduardo Gonçalves é pródigo em pôr em causa a democracia e a liberdade do regime vigente, fazendo apologia de que são necessários “três Salazares” para restaurar a Lei e a Ordem.

O MCPE orgulha-se dos seus militantes defensores da democracia, da liberdade de expressão e respeitadores dos direitos humanos.

Vivemos num estado de direito e numa democracia crescente e é nesse rumo que o MCPE está interessado em seguir.”

Com cerca de 350 trabalhos, concurso de poesia do Núcleo de Elvas da Liga dos Combatentes foi um “sucesso”

É no próximo dia 15 de novembro, num momento de celebração de mais um aniversário, que o Núcleo de Elvas da Liga dos Combatentes irá distinguir os vencedores e participantes no primeiro concurso literário de poesia “A Paz”.

O concurso, de âmbito nacional, acabou por contar com uma grande representatividade em termos de Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), revela o presidente do núcleo, o sargento-môr José Miguêns, que recorda que o prazo para a entrega de trabalhos, que se encontram agora em fase de avaliação, terminou a 12 de outubro.

“Foi uma surpresa, pela grande participação, mas também pela diversidade de origem e pela qualidade dos trabalhos. Isto era um concurso nacional, mas extravasou os limites nacionais e uniu pessoas de diferentes origens, identidades e de todo o mundo”, assegura.

Ao todo, foram submetidas a concurso cerca de 350 obras: 243 trabalhos de autores nacionais e outras cem oriundas do estrangeiro. “Pode-se dizer que foi um sucesso”, comenta José Miguêns, que adianta que o concurso foi “adotado” pela Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, ao divulgar o mesmo “junto da comunidade de cidadãos privados de liberdade”. “Tivemos a participação de cerca de 42 trabalhos de 15 estabelecimentos prisionais, a nível nacional, o que muito nos honra, mas também nos responsabiliza”, acrescenta.

Ao todo serão atribuídos, para além de várias menções honrosas, três prémios monetários. Na organização deste concurso, o Núcleo de Elvas da Liga dos Combatentes contou com uma importante colaboração de dois dos seus sócios: os escritores António Brinquete e César Magarreiro.

A entrega dos prémios e menções honrosas acontecerá na manhã do próximo dia 15, no Forte de Santa Luzia, em Elvas, no decorrer das cerimónias de celebração dos 102 anos do núcleo, bem como dos 107 anos da assinatura do Armistício e dos 51 do fim da Guerra do Ultramar.