
Tânia Rico, que cessa agora funções enquanto vereadora da oposição pelo PSD na Câmara Municipal de Elvas, enviou uma mensagem à Rádio ELVAS, na qual recorda algumas das propostas que foi apresentando, em nome do partido que representa, para “benefício próprio das pessoas”, e que nunca viriam a ser aprovadas.
Entre essas propostas encontra-se o “Regulamento Interno de Fardamento e Proteção Individual para os trabalhadores da autarquia, assim como a captação e transmissão áudio e vídeo, em direto e online, das reuniões públicas e públicas descentralizadas da Câmara Municipal de Elvas”.
Na referida mensagem, Tânia Rico recorda também que o projeto de videovigilância, proposto pelo PSD, em mais que uma ocasião, nunca foi considerado, até ao momento em que “um desafortunado episódio de roubo à mão armada a um dos comerciantes desta cidade levou a que o mesmo projeto fosse encaminhado para implementação em 2025”.
A mensagem para ler na íntegra:
“Cesso amanhã as minhas funções como vereadora da oposição pelo PSD e foi uma honra poder desempenhar esse cargo e servir o interesse público de todos os elvenses. Como dizia Sá Carneiro, ‘… a oposição é, para o poder em exercício, estímulo, e, para o interesse comum, fator de progresso.’ Critiquei, pedi esclarecimentos, denunciei o erro, apontei as imperfeições. Preconizei o cumprimento rigoroso do regimento municipal da Câmara Municipal, assim como o acesso total aos documentos administrativos.
Representando o PSD local, apresentámos várias recomendações e propostas que surgiram das realidades observadas e que visavam na sua ação o benefício concreto das pessoas. Infelizmente, em relação às propostas apresentadas, nenhuma foi aprovada pelos outros seis membros do executivo. Vimos assim rejeitadas por exemplo, a criação do “Regulamento Interno de Fardamento e Proteção Individual” para os trabalhadores da autarquia, assim como a captação e transmissão áudio e vídeo, em direto e online, das reuniões públicas e públicas descentralizadas da Câmara Municipal de Elvas.
Propusemos também a implementação da videovigilância no nosso programa eleitoral de 2021 e em 2023 voltámos a insistir, mas tal não foi considerado. E só um desafortunado episódio de roubo à mão armada a um dos comerciantes desta cidade levou a que o mesmo projeto fosse encaminhado para implementação em 2025.
Continuarei a minha atividade política como militante e membro da Comissão Política de Secção de Elvas do PSD e a defender uma democracia económica, social e cultural assente na democracia política. Obrigado a todos por me terem permitido servir este Concelho nestes últimos dois anos e meio”.















