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Novembro: mês de celebrações importantes para o Núcleo de Elvas da Liga dos Combatentes

O Núcleo de Elvas da Liga dos Combatentes promove no domingo, 2 de novembro, a tradicional cerimónia do Dia de Finados, no Talhão do Combatente do Cemitério de Elvas.

Trata-se, de acordo com o presidente do núcleo, o sargento-môr José Miguêns, de uma homenagem aos combatentes já falecidos, com início às 11h30. “É uma pequena e singela cerimónia de homenagem àqueles que já não estão entre nós. Dentro da nossa capacidade e do compromisso assumido, prestamos ali uma pequena homenagem aos militares que já não estão connosco”, assegura.

Nesta cerimónia, autoridades civis e militares fazem a habitual deposição de flores no Talhão do Combatente, onde terá também lugar uma recitação pelo padre da paróquia. Contrariamente ao que aconteceu em outros tempos, atualmente, as forças militares já não se associam a esta cerimónia: “isto é próprio da conjuntura que atravessamos, a nível das forças armadas, e para este tipo de cerimónias tão simples e tão curtas não está prevista a presença de nenhuma força militar”.

Já no dia 15 de novembro (sábado), pelas 10 horas, realiza-se a cerimónia comemorativa do 107º aniversário da assinatura do Armistício, do 51º aniversário do fim da Guerra do Ultramar e a celebração do 102º Aniversário do Núcleo de Elvas da Liga dos Combatentes, junto ao Monumento ao Combatente do Ultramar.

Após as honras militares e deposição de flores pelas autoridades civis e militares, junto ao monumento, será feita, já na antiga Capela do Forte de Santa Luzia, a entrega de condecorações e testemunhos de apreço. No mesmo espaço, e complementarmente à cerimónia, irá proceder-se à entrega de prémios do Concurso Literário de Poemas e Poesias “A Paz”, do Núcleo de Elvas da Liga dos Combatentes.

Este foi um concurso que contou com cerca de 350 trabalhos, não só oriundos de norte a sul do país, mas também de vários países dos PALOP. A este concurso uniu-se ainda a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, que fez a sua “divulgação junto da comunidade de cidadãos privados de liberdade”. “Tivemos a participação de cerca de 42 trabalhos, de 15 estabelecimentos prisionais, a nível nacional, o que muito nos honra, mas também nos responsabiliza”, revela ainda o presidente do núcleo.

Feita a entrega dos prémios, segue-se uma visita ao Forte de Santa Luzia, ainda antes do almoço de confraternização dos 102 anos do núcleo. As inscrições para os interessados em participar neste almoço são feitas, presencialmente, na sede do núcleo, na Avenida 14 de Janeiro.

A entrevista completa a José Miguêns para ouvir no podcast abaixo:

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