O Município de Elvas promove esta terça-feira, 21 de outubro, uma cerimónia para a entrega do Cartão Municipal “Juntos pelos Bombeiros e Socorristas”. A cerimónia terá lugar no Salão Nobre dos Paços do Concelho, ao meio-dia.

Entre os benefícios, este cartão estabelece: apoio psicossocial do Município; redução de taxas, tarifas e licenças em 10%; redução de taxas e tarifas de abastecimento de água, saneamento e resíduos em 15%; redução de taxas urbanísticas em 30%; isenção ou redução do Imposto Municipal sobre Imóveis nos primeiros cinco anos; Cheque Dentista; prioridade na atribuição de habitação a custos controlados, quando em igualdade de circunstâncias com outros candidatos; prioridade na atribuição de bolsa de estudo na frequência do ensino superior, quando em igualdade de pontuação com outros candidatos; acesso gratuito a diversos serviços municipais e a eventos, de caráter desportivo e cultural, promovidos pela Câmara Municipal de Elvas; condecoração por serviços relevantes e extraordinários prestados à causa dos Bombeiros Voluntários.

O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) vai reforçar o Serviço de Helicópteros de Emergência Médica (SHEM), passando dois helicópteros, localizados em Évora e Loulé, para funcionamento contínuo, 24 horas por dia, a partir de hoje, segunda-feira, 20 de outubro. A aeronave baseada em Macedo de Cavaleiros mantém-se em operação 12 horas diárias, enquanto decorrem os preparativos para a expansão gradual da operação noturna nesta região.

A decisão de iniciar a operação noturna primeiro no Sul prende-se com questões de segurança relacionadas com o relevo e obstáculos naturais, mais significativos no Norte e Centro do país, que exigem treino adicional das equipas de pilotos para voo noturno. Prevê-se que a implementação total do regime H24 nas quatro bases do SHEM esteja concluída até 1 de novembro, com quatros aeronaves médias e capacidade para transporte de incubadoras.

Este reforço operacional representa um aumento significativo da capacidade de resposta aérea do INEM, garantindo maior disponibilidade na assistência a situações de emergência médica.

As equipas do SHEM têm transmitido um feedback muito positivo do serviço, destacando a rapidez de descolagem, estabilidade em voo e condições de segurança e conforto das aeronaves, que contribuem para uma prestação de cuidados mais eficiente.

O balanço da atividade recente do SHEM evidencia a importância estratégica deste meio, confirmando o papel determinante da emergência médica aérea na resposta do INEM às emergências mais complexas.

O SHEM é atualmente assegurado pela Gulf Med Aviation Services, numa operação complementada pela Força Aérea Portuguesa.

O INEM reafirma o seu compromisso com o reforço contínuo da capacidade de resposta do sistema de emergência médica, assegurando que os meios aéreos disponíveis operam com os mais elevados padrões de rigor, segurança e eficiência.

O Grupo TT Toca do Lobo organiza o seu segundo passeio de todo-o-terreno, em Campo Maior, no próximo dia 8 de novembro.

Nesta segunda edição do evento, tal como revela o vice-presidente do grupo, José Varela, para além dos jipes, também as motos vão poder participar. “Vamos fazer o passeio no mesmo registo do ano passado, mas vamos acrescentar 25 inscrições de motos, porque, no ano passado, muita gente nos disse que gostaria de participar no passeio em moto e nós não tínhamos essa possibilidade”, explica.

Este passeio vai iniciar-se após o pequeno-almoço, serviço na Quinta dos Pavões, onde terá lugar também o almoço. Entre as duas refeições, os participantes irão fazer um percurso entre 35 a 40 quilómetros.

Depois de almoço, e para que os amantes do todo-o-terreno se possam “divertir um pouco”, vai estar instalada, na zona industrial da vila, uma pista de trial, com vários obstáculos. A intenção é que o evento se prolongue até por volta das “dez ou onze da noite”.

José Varela assegura ainda que, com este passeio, o Grupo TT Toca do Lobo volta a colocar Campo Maior “no mapa de todo-o-terreno”, depois de uma outra associação ter deixado, há alguns anos a esta parte, de promover um evento do género. “Esta é a segunda edição que nós organizamos e, no ano passado, correu muito bem, com muitas pessoas de fora: de Portalegre, Arronches, Elvas, Estremoz, Borba”. Com o evento, a organização também procura “dar a conhecer o que é Campo Maior e alguns pontos emblemáticos”.

As inscrições (aqui) para este II Passeio II, que se vão manter abertas até 1 de novembro, têm um custo de 35 euros para adultos e de 15 euros para crianças até aos 12 anos. Crianças até quatro anos não pagam.

Este, que é o mais importante evento promovido pelo grupo, é o último realizado este ano.

Dentro de pouco tempo, a Banda 14 de Janeiro irá iniciar mais um ano letivo da Escola de Música, onde sobretudo os jovens podem iniciar as aulas de solfejo.  

“Os miúdos que queiram aderir à nossa escola, é dirigirem-se à sede, que estará lá sempre alguém para os receber e para dizer o que é que têm que fazer. É tão simples quanto isto”, começa por dizer o presidente da direção da banda, Vicente Grenho, que adianta que as inscrições para os interessados também por ser feitas a partir do formulário disponível nas redes sociais (aqui).

À escolha, para iniciar os seus estudos musicais, os alunos têm instrumentos de percussão, flauta transversal, clarinete, saxofone soprano, saxofone alto, trompete, trombone e tuba. “Mas é preciso ver se gostam, porque por vezes alguns não gostam”, diz o presidente.

“Enquanto não se é sócio, ou seja, enquanto se anda a aprender a ser músico, a frequentar as aulas solfejo, paga-se 15 euros por mês. Quando passam a músicos da Banda, já não pagam. Pelo contrário, recebem uma percentagem quando há atuações”, explica ainda Vicente Grenho.  

Fundada em 1955, a filarmónica, atualmente com 70 anos de história, é um importante pilar cultural de Elvas, que não só promove a música, como ajuda a fortalecer os laços comunitários. Com um estandarte bordeaux, com a lira e o brasão de Elvas, a Banda 14 de Janeiro pertence à Federação das Bandas Filarmónicas do Distrito de Portalegre, tendo sido distinguida com o Diploma de Honra da Cidade de Elvas em 1980.

A indefinição sobre a atribuição de pelouros na Câmara e sobre a presidência da Assembleia Municipal de Elvas deverá ficar esclarecida nos próximos dias, mas tudo indica que Rondão Almeida vai seguir o modelo de outros municípios (Portalegre, Évora e até do atual Governo português, da Aliança Democrática) que optaram por governar em minoria durante todo o mandato.

Apesar de não ter assegurado maioria no elenco, ficando com dois mandatos contra cinco, o autarca conta com uma equipa de grande confiança e experiência. Hermenegildo Rodrigues, fiel vereador de Rondão Almeida, foi o escolhido nas listas, em detrimento de Anabela Cartas, que o apoiava desde 2017. No último mandato, Hermenegildo já teve oportunidade de conhecer de perto o funcionamento do município e a sua estrutura, o que reforça agora a continuidade do trabalho.

Para além do vereador, a equipa técnica que acompanha o presidente mantém nomes experientes nas várias áreas: Cláudio Monteiro nos eventos, Cláudio Carapuça nas obras, Tiago Afonso na Abegoaria, Ricardo Ventura nas Finanças e Carlos Saldanha na Administração Geral e Recursos Humanos. Este grupo, que alia conhecimento técnico e experiência autárquica – os três primeiros foram vereadores a tempo inteiro recentemente – deverá garantir estabilidade à gestão municipal de Rondão.

Nos últimos dias, terão existido contactos com o Partido Socialista, embora sem resultados práticos até ao momento. Tudo aponta, por isso, para que Rondão Almeida governe em minoria, apostando na negociação quando necessário, para assegurar a governação.

Ontem, Rondão Almeida informou que vai convocar os partidos com eleitos nas últimas eleições autárquicas para reuniões individualizadas. Podendo este cenário sofrer alguns desenvolvimentos que neste momento não são conhecidos.

Já quanto à Assembleia Municipal, ganha agora força a possibilidade de José Eduardo Gonçalves, vencedor da votação, poder vir a ser eleito presidente daquele órgão, dado que não existe qualquer entendimento entre o Movimento e o PS, deixando todas as possibilidades de eleição de Bi Gonçalves, reconhecendo a sua vitória na urnas no passado dia 12 de outubro.

A tomada de posse do novo executivo municipal está prevista para o dia 1 de novembro, embora a data ainda não tenha sido oficialmente confirmada.

Se não houver nenhum volte face entretanto, vamos ter para início de mandato em 2025, uma Câmara Municipal gerida em minoria, o que já não acontecia desde 1982, quando pela única vez a APU (hoje CDU) liderada por Aníbal Franco ganhou as eleições, garantindo dois mandatos, tendo o PS e a AD dois eleitos
cada força partidária, ficando a ASDI com o último vereador (Manuel António Torneiro)