O cabeça de lista do Chega, José Eurico Malhado, eleito vereador, tal como Elsa Dourado, para a Câmara de Elvas nas eleições do último domingo, garante que não será feito nenhum acordo com o Movimento Cívico por Elvas de Rondão Almeida que venceu as eleições.
No último mandato, em outubro de 2021, Rondão que venceu as eleições com minoria, entregou pelouros à vereadora eleita pelo PSD/CDS e aos três eleitos pelo PS, assegurando uma larga maioria com todos os vereadores.
No âmbito do Eixo 1 – Emprego, Formação e Qualificação, integrado na Atividade 7 – CRIAR & INOVAR 5G, a Operação IUPI 5G MONFORTE do qual o Município de Monforte é a ECLP vai realizar, no próximo dia 28 de outubro, uma visita ao Centro Ciência Viva da Floresta, em Proença-a-Nova.
Esta atividade tem como objetivo apresentar opções educacionais e profissionais inovadoras e inspiradoras, incentivando os participantes a investir na construção do seu projeto de vida pessoal e profissional. Pretende-se promover o espírito empreendedor, a inovação e a criatividade, reforçando a capacidade de iniciativa e o desenvolvimento de competências essenciais para o futuro.
O programa inicia-se com uma visita ao Circuito das Aromáticas – BioAromas Laboratório de Integração e Inovação Social, um projeto de caráter empreendedor, inovador e inclusivo, que utiliza a ciência das plantas aromáticas e medicinais como ferramenta de ocupação, aprendizagem e desenvolvimento de competências funcionais e sociais. Este projeto contribui, de forma integrada, para o crescimento pessoal e social dos jovens.
Após o almoço, a visita prossegue no Centro Ciência Viva da Floresta, um espaço que parte da premissa de que “sem ciência não há cultura”. O Centro oferece experiências interativas e recursos educativos que permitem aos visitantes tocar, experimentar, descobrir, imaginar e aprender, aproximando a ciência do quotidiano e promovendo uma cultura científica ativa e participativa.
As inscrições podem ser feitas até amanhã, dia 15, no Gabinete Técnico (Casa do Prior) ou através dos números 245 578 060 / 925 315 350.
O projeto CLDS 5G é financiado no âmbito do Portugal 2030 – programa PESSOAS 2030, pelo Fundo Social Europeu +(FSE+) e pela União Europeia “Os Fundos Europeus Mais Próximos de Si”.
A Caminhada pela “Paisagem Envolvente em Terras de Figueiras e de Barros”, proposta pelo Município de Avis no seu Calendário Anual de Caminhadas e Passeios, vai decorrer, no próximo dia 19 de outubro, em Figueira e Barros.
O percurso de, aproximadamente, 4,5 km, vai ter início, às 9h00, com os participantes concentrados junto ao edifício da Junta de Freguesia, seguindo em direção à periferia da Vila para uma observação, de perto, das fontes ali existentes. Depois, é caminhar até alcançar as figueiras que por ali abundam, junto à rua que sobe da Ponte da Ribeira Grande, e chegar ao “Miradouro do Eucalipto”, o baloiço que fica, ali mesmo, junto à Igreja da Freguesia.
A participação nesta iniciativa obedece a uma inscrição prévia, pelo que os interessados a deverão fazer na Divisão de Desenvolvimento Sociocultural Turismo e Desporto, Juntas de Freguesia ou através do formulário disponível online em: https://tinyurl.com/CaminhadaFigueiraeBarros25, até ao dia 16 de outubro.
A edição desta semana do programa “Agricert: do Alentejo para o Mundo” é dedicada ao tema da certificação de sustentabilidade para o setor vitivinícola, com Margarida Monraia, técnica de controlo na empresa.
Quando se fala em sustentabilidade agrícola, fala-se na importância de se produzir hoje sem comprometer a capacidade das gerações futuras de virem a produzir também. Nesse sentido, refere Margarida Monraia, é necessário fazer “um uso eficiente dos recursos naturais, ter respeito pelo meio ambiente, promover boas condições sociais para os trabalhadores e uma gestão económica viável”.
Relativamente à certificação de sustentabilidade para o setor vitivinícola, Margarida Monraia destaca a existência de dois programas distintos, mas ambos voluntários: o programa de Sustentabilidade dos Vinhos do Alentejo (PSVA) e o Referencial Nacional de Certificação de Sustentabilidade do Sector Vitivinícola.
Com estas certificações, o agricultor acaba por ganhar “maior eficiência, acesso a mercados exigentes, melhores condições de financiamento e prepara-se para algumas exigências futuras, enquanto valoriza a sua marca e protege o ambiente em que trabalha”.
O programa completo para ouvir no podcast abaixo:
A firma DTE, Instalações Especiais, S.A., encontra-se a instalar, em Vila Viçosa, seis postos de carregamento de veículos elétricos, que irão permitir carregar 12 viaturas, no âmbito do procedimento para atribuição de licenças de utilização privativa do domínio público para a instalação, manutenção e exploração de postos de carregamento de veículos elétricos, desenvolvido pelo município local.
Três postos estão localizados em Vila Viçosa sendo que um dos postos permitirá carregamentos rápidos de 50 Kw e os restantes, serão instalados em cada uma das freguesias do concelho.
O Comando Territorial de Portalegre da GNR, através do Posto Territorial de Castelo de Vide, identificou ontem, 13 de outubro, uma mulher de 21 anos e apreendeu duas máquinas de jogo ilegal, no concelho de Castelo de Vide.
“No âmbito de uma ação de fiscalização direcionada a estabelecimentos de restauração e bebidas, realizada naquele concelho, os militares da Guarda detetaram a existência de duas máquinas de jogo, vulgarmente designadas por “tômbolas”, utilizadas para a prática de jogos de fortuna ou azar”, revela o Comando Territorial de Portalegre em comunicado.
As diligências culminaram na identificação da suspeita e na apreensão de diverso material, como duas máquinas de jogo, dois cartazes de jogo e 59 bilhetes premiados. Foram ainda apreendidos 307 euros em numerário. Os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Nisa.
A GNR relembra que “os jogos de fortuna ou azar são aqueles cujos resultados assentam exclusiva ou fundamentalmente na sorte, sendo a sua exploração e prática apenas permitidas nos casinos e em locais devidamente autorizados e licenciados. A dependência do jogo é reconhecida como uma patologia, sendo possível identificar alguns sinais que revelam a adição do jogador.”
Pedro Russiano volta ao Lusitano de Évora, depois de ter estado no Penafiel da segunda liga, de onde foi despedido após seis jornadas e a eliminação da Taça de Portugal.
O treinador de 40 anos alcançou o título do Campeonato de Portugal na época passada no Estádio do Jamor, depois de ter garantido a subida do clube eborense à Liga 3.
O Lusitano de Évora tinha anunciado a saída do treinador Ricardo Pessoa, dois dias depois da derrota caseira por 0-2 frente à Académica, em jogo da ronda cinco da Série B da Liga 3. O comunicado, assinado na altura pelo presidente Pedro Caldeira, confirmava que a rescisão foi feita “de forma amigável, com grande respeito e elevação de parte a parte”.
A Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo organiza mais uma edição do Alentejo Walking Festival, entre 30 de outubro a 9 de novembro.
O Festival de Caminhadas, que irá percorrer todo o território, pretende celebrar a natureza e a cultura do Alentejo, através de caminhadas organizadas na sua rede de percursos pedestres sinalizados. “Esta é uma iniciativa que tem como objetivo principal a promoção da rede de percursos pedestres, o Alentejo, e o aumento da comercialização deste produto, quer no mercado nacional, quer nos mercados internacionais”, começa por explicar José Manuel Santos, presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo.
No primeiro dia do evento realiza-se, na aldeia mineira do Lousal, no concelho de Grândola, uma conferência sob o tema “Redes Municipais de Percursos Pedestres”, que inclui a apresentação da “Rede de Percursos Pedestres da Faixa Piritosa”. Trata-se de “um novo produto de turismo pedestre do Alentejo, uma rede que também pode ser percorrida de bicicleta”.
“No fim de semana de 8 e de 9 de novembro, vamos ter todo o Alentejo a caminhar, em que cada município apresenta um percurso pedestre, que tem de estar devidamente sinalizado e em condições de poder ser fluído. Há também alguns percursos urbanos, ainda que fundamentalmente estes percursos de caminhada estejam localizados no meio rural, para dar a conhecer ainda mais este produto que cada vez ganha mais adeptos no país. É um produto que cada vez é mais importante para a economia turística do Alentejo”, remata José Manuel Santos.
A obra “Grande Atlas Mundial”, da autoria do campomaiorense Luís Silveirinha, integra a exposição “Xerazade – A Coleção Interminável do CAM”, do Centro de Arte Moderna Gulbenkian, um dos principais espaços para a arte contemporânea em Portugal.
De acordo com o artista plástico, a obra em causa é um livro de artista, que tinha já sido adquirido, a par de outros trabalhos seus, pela Fundação Gulbenkian, para a coleção da sua Biblioteca de Arte, após uma exposição que realizou em 2016, na Galeria 50, em Lisboa.
Para este seu trabalho, Luís Silveirinha usou o “Grande Atlas Mundial” com vista a retratar os problemas que existem no mundo, através do desenho e da colagem. “Eu peguei nessa enciclopédia, que foi lançada no final dos anos 70, onde desenho, recorto e colo imagens e manipulo as imagens que estão no ‘Grande Atlas Mundial’, transformando este livro, dando-lhe o meu cunho”, começa por explicar.
Nesta obra, o artista retrata os “os desejos, o sofrimento, a ordem, a desordem, o esplendor e o inferno num tempo de inquietude”, com os seus desenhos e colagens a surgirem em cima dos mapas dos vários continentes e dos vários países. Apesar de produzido há já quase dez anos, este livro de artista apresenta temas muito atuais, até porque “este tempo de inquietude continua muito presente”.
Ao contrário de outro tipo de obras, como um quadro que é pendurado numa parede, os livros de artista, que podem reunir várias variantes de arte plástica, podem ser folheados pelo público. “É uma coisa que é construída pelo artista, com essa ideia de algo que pode ser tocado, que pode ser mexido. Ao longo da história das artes, são inúmeros os artistas plásticos que se dedicaram à criação de livros de artista”, explica Luís Silveirinha.
Para o artista de Campo Maior, a inclusão desta sua obra numa exposição da Gulbenkian, para além de ser um reconhecimento do seu trabalho, é motivo de “muita alegria”. “É um momento alto para mim”, assegura, considerando que são “estes passos que vão valorizando o trabalho que se vai fazendo”.
A mostra conta com curadoria de Leonor Nazaré e encontra-se patente ao público, no Centro de Arte Moderna Gulbenkian, até setembro de 2027.
Parte do “Grande Atlas Mundial” de Luís Silveirinha pode ser conhecido no site da Biblioteca de Arte da Gulbenkian (aqui).
O auditório da Escola Básica 2,3 nº 1 de Elvas, o chamado Ciclo de Santa Luzia, acolhe a exposição “Renascer dos Cacos”, da CERCI Estremoz. Inaugurada na semana passada, a mostra de pintura, com desenhos em pedaços de mosaicos, realizada por utentes daquela instituição, pretende valorizar, por um lado, a criatividade, e, por outro, a inclusão.
Esta exposição resulta de um trabalho levado a cabo após o regresso dos utentes à instituição, depois do confinamento obrigatório por altura da pandemia, em 2020, começa por recordar a responsável pela iniciativa, a psicomotricista da CERCI Estremoz, Luísa Carraça.
Nessa altura, e no decorrer de trabalhos de limpeza da quinta onde se localiza a sede da CERCI Estremoz, foi encontrado um “amontoado de cacos, de mosaicos, de boa qualidade”. “Começámos a limpá-los e a colori-los para fazer uns canteiros. Contudo, o nosso utente Jorge Humberto pegou num fragmento e desenhou um lindo boneco, que eu achei muito interessante. E foi a partir daí que lancei o desafio para todos eles tratarem do seu caquinho e fazerem um desenho. E surgiram 200 e muitos caquinhos muito interessantes”, adianta a psicomotricista.
Em cada peça produzida, garante Luísa Carraça, vê-se a “superação” dos utentes, com diferentes tipos de deficiência, “porque eles são alvo de muito preconceito e de uma baixa autoestima”.
Mas até chegar ao Ciclo de Santa Luzia, esta exposição passou já por outros dois locais: no verão de 2021 esteve no Museu Municipal de Estremoz e durante alguns meses deste ano de 2025, os trabalhos estiveram na Torre de Menagem do Redondo, onde a professora Cláudia Santos, responsável pelo plano cultural do Agrupamento de Escolas de Santa Luzia, conheceu a arte dos utentes.
“Espero que muitas pessoas de Elvas venham visitar a exposição, porque eu emocionei-me muito quando a vi, a primeira vez, no Redondo. Tive mesmo de trazer estes trabalhos e esta mensagem de inclusão, de não olharmos para os outros discriminando-os, porque não sabemos quem são”, diz a professora Cláudia Santos.
