O Mandatário da candidatura do Movimento por Elvas assumiu publicamente, o que diz ter sido um “erro grosseiro cometido” por si, “ao não ter interpretado bem o artigo” da Lei eleitoral que define as regras da paridade entre sexos e que obriga a ter 40%, como percentagem mínima de um dos sexos, nas listas concorrentes às eleições autárquicas e que no caso da Junta de freguesia de Assunção levou à exclusão da lista pelo Tribunal de Elvas, apesar dos recurso interposto pelo Movimento que foi até ao Tribunal Constitucional, onde a exclusão foi definitivamente confirmada.

Apresentamos, de seguida, o comunicado de António Imperial, na íntegra:

“COMUNICADO DO MANDATÁRIO DA CANDIDATURA DO MCPE À CÂMARA, ASSEMBLEIA E JUNTAS DE FREGUESIA DO CONCELHO DE ELVAS

Na Próxima Quinta-Feira, dia 9, pelas 19:00 h, no Ciclorama do Jardim Municipal de Elvas, ir-se-á prestar uma Justa Homenagem ao actual presidente da Junta de Freguesia de Assunção, Ajuda, Salvador e Santo Ildefonso, que cumpriu brilhantemente o seu mandato de quatro anos à frente da mesma.

Foi, injustamente, impedido de se recandidatar a lugar que ganharia com grande facilidade dado o seu excelente desempenho, tendo sido considerado um dos melhores Presidentes de Junta, senão o melhor, que passaram por aquela Freguesia.

E o seu afastamento foi derivado a um erro grosseiro cometido por mim, como actual Mandatário da Candidatura do MCPE. Erro esse cometido por ter interpretado mal o Nº. 1 do artº. 2º. da Lei Orgânica n.º 3/2006 de 21 de Agosto, alterado pelo/a Artigo 2.º da Lei Orgânica n.º 1/2019, de 2019-03-29.

“Artigo 2.º

Paridade

1 – Entende-se por paridade, para efeitos de aplicação da presente lei, a representação mínima de 40 % de cada um dos sexos, arredondada, sempre que necessário, para a unidade mais próxima.”

Foi, por mim, efectuada uma regra de três simples, abrangendo a totalidade de candidatos inscritos (Efectivos e Suplentes), no total de 26.

26 _____ 100%

X ______ 40%

26 x 40 = 1040 : 100 = 10,4

O que daria 16 candidatos do sexo masculino e 10 candidatos do sexo feminino.

Ora, erroneamente, pois o artigo refere: “ representação mínima de 40 % de cada um dos sexos “.

A regra de três simples deveria ter sido feita por número de candidatos de cada sexo e não pela percentagem.

26 _____ 100%

11 _____ X

11×100 = 1100 : 26 = 42,31 %

Assim estaria certo, pois se formos conferir a primeira equação, dá uma percentagem inferior aos 40%.

26 _____ 100%

10 _____ X

10×100 = 1000 : 26 = 38,46 %

Por esse motivo, o único responsável pela não candidatura do Joaquim Amante é minha.

Peço por isso desculpa a todos os Elvenses, Simpatizantes ou não do MCPE, aos Membros, Candidatos e, principalmente ao Seu Presidente e a todos os Candidatos que constituíam a Lista Reprovada, que fizeram tanto por essa Junta de Freguesia e que eu com este erro de Palmatória, os impedi de se recandidatarem a lugares que eram seus de direito e, que ganhariam sem qualquer margem de dúvida.

Espero, de todo o coração, que daqui por quatro anos regressem aos lugares que merecem.

Por tudo o exposto, irei pôr o meu cargo à disposição, logo após o término das presente Eleições.”

A Central de Táxis de Elvas está, uma vez mais, inoperacional.

De acordo com um dos taxistas de serviço, o telefone da central, instalada na Rua da Cadeia, terá “desaparecido” na noite de 2 para 3 de outubro. O furto do telefone terá sido comunicado, desde logo, à PSP.

Desde então que têm sido feitos vários esforços para que o serviço seja reposto, mas, até ao momento, sem sucesso. De acordo com o mesmo taxista que relatou a situação à Rádio ELVAS, a ANTRAL (Associação Nacional dos Transportes Rodoviários em Automóveis Ligeiros) recusou pedir uma segunda via do cartão do telefone, pelo que os profissionais terão procurado já a ajuda da Câmara Municipal de Elvas.

A expectativa é que a situação se resolva o quanto antes para que os elvenses “não fiquem privados mais tempo do serviço”.

O projeto “Mais Música: Apoio à Banda com Novos Instrumentos e Material Sonoro”, com 187 votos, foi o vencedor da edição deste ano do Orçamento Participativo, promovido pelo Município de Elvas.

Este ano concorreram sete projetos, nas mais diversas áreas, e o projeto vencedor, submetido por Jorge Grenho, pretende a aquisição de novos instrumentos musicais, acessórios e material sonoro, essenciais para o bom funcionamento da Banda 14 de Janeiro, para a renovação do seu equipamento e para garantir condições adequadas nas apresentações públicas e ensaios, considerando que a verba em questão poderá mesmo mudar o dia a dia dos músicos presentes na banda.

Adicionalmente, pretende-se alargar o leque de instrumentos disponíveis, com especial foco na percussão, permitindo a realização de ensaios e concertos com outras formações musicais, bem como a organização de ações de formação ligadas a este naipe. Este investimento contribuirá para diversificar a oferta musical da banda, atrair novos públicos e criar oportunidades educativas para jovens e músicos da comunidade.

Este investimento contribuirá para diversificar a oferta musical da banda, atrair novos públicos e criar oportunidades educativas para jovens e músicos da cidade.

Os instrumentos e materiais a adquirir destinam-se tanto à Banda Filarmónica como à sua Escola de Música, cuja atividade formativa é fundamental para a renovação de músicos e para o envolvimento da juventude local na cultura. Muitos dos equipamentos atualmente utilizados encontram-se muito desgastados pelo uso contínuo, sendo urgente a sua substituição e atualização para garantir a qualidade da prática musical e do ensino ministrado.

“Reafirmando o seu compromisso com a dinamização do comércio local”, a candidatura da CDU às autárquicas em Elvas iniciou esta última semana de campanha com ações de contacto com a população e os comerciantes do centro histórico da cidade.

Por outro lado, em comunicado enviado à redação da Rádio ELVAS, a CDU destaca o encontro realizado com o Coletivo Artístico 7350, “centrado na necessidade de valorização do movimento associativo e na implementação de um Plano Estratégico da Cultura para o concelho de Elvas”.

O comunicado para ler na íntegra:

“A CDU – Coligação Democrática Unitária iniciou a última semana de campanha com ações de contacto com a população e os comerciantes do centro histórico de Elvas, reafirmando o seu compromisso com a dinamização do comércio local.

A CDU defende que o comércio de proximidade é essencial à vitalidade económica e social da cidade, comprometendo-se a trabalhar em parceria com a Associação Empresarial de Elvas na criação de condições que promovam o desenvolvimento, a atratividade e a rentabilização dos negócios locais, valorizando o trabalho e o investimento dos comerciantes elvenses e daqueles que queiram fixar-se no nosso concelho.

A candidatura realizou também um encontro com o Coletivo Artístico 7350, centrado na necessidade de valorização do movimento associativo e na implementação de um Plano Estratégico da Cultura para o concelho de Elvas.

Como expresso no seu programa eleitoral, a CDU propõe a dinamização de espaços culturais como o Cineteatro, o Cine São Mateus e os Centros Culturais, a criação de bibliotecas móveis nas freguesias rurais e bairros periféricos, a valorização dos serviços educativos dos museus e a articulação com as escolas, bem como o reconhecimento e promoção do património local, do artesanato e dos artesãos, elementos fundamentais da identidade cultural do concelho.

Ao longo destes dias, a candidatura da CDU realizou também ações de campanha porta a porta em diversos pontos do concelho, nomeadamente na Calçadinha, Varche, Raposeira, São Vicente e Vila Boim, reforçando a proximidade e o contacto direto com a população, ouvindo as suas preocupações e apresentando as propostas que colocam Elvas e os elvenses em primeiro lugar.”

A campanha autárquica já se encontra na reta final e, até sexta-feira, 10 de outubro, os candidatos intensificam os contactos com a população. Ao longo desta semana, vamos ouvir os quatro candidatos à presidência da Câmara Municipal de Campo Maior: primeiro com um balanço e com as expectativas para o que resta da campanha e, em segundo lugar, procurando saber o que cada candidato espera como resultado no domingo, dia 12.

No decorrer da campanha da candidatura do Partido Socialista (PS), o recandidato à presidência da Câmara Municipal, Luís Rosinha, revela que a sua equipa tem vindo a ouvir as preocupações da população, que têm recaído, sobretudo, nas áreas da habitação e do emprego. “Continuamos a receber algumas preocupações do ponto de vista da habitação e, sobretudo, da recuperação daquilo que é a habitação no centro histórico. Isto faz parte, claramente, daquilo que é o nosso programa eleitoral e daquilo que também é a preocupação desta candidatura. Mas também existem muitas preocupações do ponto de vista do emprego, da forma como captamos o investimento para Campo Maior e da forma como continuamos a posicionar-nos como uma localidade diferenciada de todas as outras no Alto Alentejo”, revela.

Luís Rosinha fala ainda numa campanha “muito positiva, ao estilo do Partido Socialista de Campo Maior”. “É uma campanha marcada pelo bem-estar, pelos sorrisos, pela forma como convivemos, ouvimos e contactamos com as pessoas”, acrescenta o candidato.

Confiante na reeleição, Luís Rosinha considera que os campomaiorenses olham para o PS como “uma garantia de continuidade, de capacidade de liderar os destinos de Campo Maior”. “Eu acho que é isso que todos os campomaiorenses irão fazer nas urnas: dizer que a candidatura do Partido Socialista de Campo Maior e do Luís Rosinha será claramente aquela que irá sair vencedora no próximo dia 12 de outubro”, remata.

Os candidatos do Movimento Cívico por Elvas (MCPE) estiveram ontem, 7 de outubro, ao final da tarde, na Belhó, para estabelecer contacto com a população, de porta a porta.

“Mais tarde, junto à ARPI da Belhó, foram apresentados os candidatos à Câmara Municipal de Elvas e à Freguesia de Caia, S. Pedro e Alcáçova, tendo como cabeça de lista João Rondão”, revela o MCPE em comunicado.

Para além de João Rondão, discursou também Rondão Almeida. Ambos apresentaram os respetivos programas para os próximos quatro anos. O MCPE garante que “as pessoas gostaram do que ouviram, tendo brindado os oradores com muitos aplausos”.

Esta terça-feira, 7 de outubro, no segundo dia da última semana de campanha, os candidatos da Aliança Democrática (AD) às autárquicas em Elvas passaram pelo Bairro de Santo Onofre, Barbacena e Vila Fernando, onde teve lugar um lanche-convívio.

Durante o encontro em Vila Fernando, revela a AD em comunicado, o candidato a presidente da União de Freguesias de Barbacena e Vila Fernando, Rui Hernandez, “destacou a importância de requalificar a Biblioteca de Barbacena e criar um centro de apoio ao estudo para promover o sucesso escolar das crianças”.

Já Margarida Paiva, candidata a presidente da Câmara Municipal de Elvas, defendeu a criação de uma Escola de Ofícios em Vila Fernando.

O comunicado para ler na íntegra:

“O segundo dia da última semana de campanha da candidatura liderada por Margarida Coelho de Paiva ficou marcado por um ambiente de grande entusiasmo e participação popular.

A AD – Aliança Democrática iniciou o dia no Bairro de Santo Onofre, onde foi muito bem recebida pelos moradores, seguindo depois para Barbacena, com visita ao lar da localidade, e terminou em Vila Fernando, com um animado lanche-convívio que juntou dezenas de populares e apoiantes.

Durante o encontro em Vila Fernando, realizaram-se intervenções marcantes de vários candidatos da equipa.

O candidato a Presidente da União de Freguesias de Barbacena e Vila Fernando, Rui Hernandez, destacou a importância de requalificar a Biblioteca de Barbacena e criar um centro de apoio ao estudo para promover o sucesso escolar das crianças. Nas suas palavras, “Não sou político, não sou melhor que ninguém, sou diferente, muito diferente, e quero fazer mais pelas nossas freguesias.”

A sua número dois, Paula Trindade, residente em Vila Fernando, reforçou o compromisso com a sua terra, defendendo a requalificação da albufeira de Vila Fernando e a dinamização do espaço com atividades lúdicas e culturais, como um concurso de pesca.

Por sua vez, Margarida Coelho de Paiva, candidata a Presidente da Câmara Municipal de Elvas, apresentou propostas concretas e estruturantes para o futuro do concelho. Entre elas, destacou a criação de uma Escola de Ofícios em Vila Fernando, que permitirá formar profissionais certificados em áreas como eletricidade, jardinagem, carpintaria, mecânica e serralharia, profissões essenciais e cada vez mais procuradas.

Margarida Coelho de Paiva anunciou ainda a intenção de criar uma equipa municipal de apoio às freguesias, que permitirá aos cidadãos tratar de assuntos administrativos sem necessidade de se deslocarem à cidade.

A candidata concluiu o seu discurso com uma mensagem forte e direta:

“Os que andaram a governar a Câmara esqueceram-se de uma coisa muito importante, a Câmara Municipal é para servir a população e não para se servir da população. Eu e a minha equipa vamos mudar isso.”

O segundo dia de campanha terminou em clima de união, esperança e confiança num futuro melhor para o concelho de Elvas e as suas freguesias.

Com Elvas, Por Elvas, Para Elvas”

Ao longo desta semana, a Rádio ELVAS está a ouvir os cinco candidatos à presidência da Câmara Municipal de Elvas, no sentido de perceber que balanço fazem da campanha eleitoral e daquilo que esperam como resultado no domingo, 12 de outubro, quando os elvenses se dirigirem às urnas.

Nuno Mocinha, do Partido Socialista (PS), que assegura que a maior preocupação da população do concelho tem resposta no programa eleitoral do PS, faz um balanço muito positivo daquilo que tem sido a campanha da candidatura “Seguir em Frente”: “faço um balanço extremamente positivo, porque nós decidimos fazer uma campanha onde o que interessava era ouvir as pessoas, o que interessava era dizer quais eram os nossos projetos para resolver os problemas das pessoas e tudo o resto ficava pelo caminho, ou seja, andámos a fazer uma campanha pela positiva”. Da campanha, entre os “vários pontos altos”, Mocinha destaca a visita do secretário-geral do Partido Socialista, José Luís Carneiro, que veio “dar o seu apoio e ânimo” à candidatura.

Relativamente às preocupações que os candidatos do PS mais têm escutado dos elvenses, no decorrer das diversas ações de campanha promovidas, Nuno Mocinha garante que a maior de todas elas é “ter condições de vida”. “Isso implica ter emprego, implica ter habitação, implica ter saúde, implica ter educação, implica ter segurança e o nosso programa responde a todas essas questões, porque ele foi feito com base naquilo que nós fomos ouvindo das pessoas. Nós não fizemos um programa em cima das eleições, nós andámos vários meses, para não dizer anos, a ouvir as pessoas e a ver o que é que as preocupava mais. Aquilo que as pessoas às vezes nos transmitem é desde o buraco que têm à porta de casa, quando lá faltam dois paralelos, até grandes projetos, como a ampliação da zona industrial”, assegura.

Embora se diga “consciente” de que será difícil, Mocinha diz acreditar na vitória do PS. Nesse sentido, apela a todos quantos queiram que o PS vença estas eleições para que, no domingo, saiam de casa e exerçam o seu direito de voto.