Realiza-se em Portalegre a Feira das Cebolas, um certame com quase três séculos de história, que volta a juntar centenas de visitantes e expositores no Parque de Feiras da cidade.

A edição deste ano conta com 150 expositores, entre empresários locais, feira de atividades económicas, espetáculos, corrida de touros e transportes gratuitos para a cidade. Só na área do agroalimentar estão presentes 32 expositores.

Na abertura oficial, a presidente da Câmara Municipal de Portalegre, Fermelinda Carvalho, destacou que esta feira “celebra o melhor de Portalegre” e apontou o futuro com otimismo, lembrando o impacto que a futura Barragem do Pisão terá no desenvolvimento regional.

O secretário de Estado  Desenvolvimento Regional de Portugal, Hélder Reis também marcou presença na inauguração, recordando as suas origens agrícolas: “Sou filho de agricultor, trabalhei a ajudar e sei bem o valor da agricultura. Sem ela deixamos de ter o que comer.”

O governante frisou ainda que, apesar de a Barragem do Pisão não ter entrado inicialmente no PRR, o projeto vai avançar através de outras fontes de financiamento. “Desejo que a barragem possa dar um empurrão ao desenvolvimento”, afirmou, sublinhando que a Feira das Cebolas é fruto do trabalho dos agricultores, atividade que continuará a ter futuro, apoiada por novas equipamentos e maquinaria aqui exposta na Feira.

A Feira das Cebolas mantém-se, assim, como um dos eventos mais emblemáticos de Portalegre, preservando uma tradição com quase 300 anos e projetando o concelho para o futuro.

A noite de quinta-feira, 11 de setembro, abre em grande com o concerto da Banda Euterpe convida Tim & Ensemble Ibérico (22h00, Palco Principal), seguido da atuação do DJ Miguel Reis à meia-noite. O recinto encerra às 03h00.

Na sexta-feira, 12, a programação arranca cedo, pelas 9h15, com o colóquio sobre o programa de melhoramento genético da Raça Murciano–Granadina. À tarde, destaque para o 12.º Leilão de Reprodutores de Gado Bovino (15h00), a demonstração de corte de presunto (16h00) e o workshop sobre biodigestores (17h00). A música sobe de tom à noite com ADN (19h00), a Gala Equestre (21h00), e, no Palco Principal, o concerto muito aguardado de Vitor Kley (22h30), seguido do DJ Nuno Krespo (00h00).

O sábado, 13 de setembro, inclui várias iniciativas solidárias e dedicadas ao mundo animal: o Co-Drive Solidário a favor da CERCI Portalegre (10h00), demonstrações de treino de obediência e de cães pastores no Centro Hípico. À tarde há ateliers infantis, cantares tradicionais e, pelas 17h30, a tradicional corrida de toiros na Praça José Elias Martins. À noite, o destaque é para Miguel Araújo (22h30, Palco Principal), seguindo-se o DJ Fifty (00h00).

O último dia, domingo, 14, traz um programa virado para as famílias, com batismos a cavalo (10h00), workshops técnicos ligados ao montado e às raças autóctones, além do 3.º Concurso Regional do Cão da Serra de Aires (17h30). A música fica a cargo do Grupo Flamencura (17h00), do Rancho Folclórico de Fortios (18h30) e, no fecho, da banda Os Vizinhos (21h30, Palco Principal). O recinto encerra à meia-noite.

Horários de funcionamento dos expositores

• Dia 11: 18h00 – 24h00 (Expositores) / 18h00 – 03h00 (Diversões e bares)
• Dia 12: 17h00 – 24h00 (Expositores) / 17h00 – 03h00 (Diversões e bares)
• Dia 13: 14h00 – 24h00 (Expositores) / 14h00 – 03h00 (Diversões e bares)
• Dia 14: 14h00 – 20h00 (Expositores) / 14h00 – 24h00 (Diversões e bares)

Com música, cultura, tradição, gastronomia e muita animação, a Feira de Portalegre promete ser novamente um dos pontos altos do calendário festivo da região.

Os quatro candidatos à presidência da Câmara Municipal de Campo Maior – Pedro Reis, da CDU; Luís Rosinha, do PS; Cristina Mouril, do CHEGA; e João Muacho, do movimento independente SIM por Campo Maior – juntaram-se esta quinta-feira, 11 de setembro, no Centro Cultural da vila para um debate promovido pela Rádio ELVAS e a Rádio Campo Maior.

Neste debate, conduzido por António Ferreira Góis, uma análise ao trabalho realizado neste último mandato pelo atual executivo foi o primeiro tema lançado para a mesa.

O primeiro interveniente, Pedro Reis, desde logo, apontou a gestão concessionada da água como “um dos principais problemas” que não foram resolvidos, nestes últimos quatro anos: anos que diz terem sido “difíceis” para a população do concelho.

“Foram anos difíceis porque, infelizmente, houve problemas a resolver que, na nossa ótica, não foram resolvidos ou foram mal resolvidos. A CDU defende, desde sempre, a gestão pública da água e não é por acaso: é porque essa gestão pode garantir um maior escrutínio sobre a qualidade da água, sobre o preço da água, sobre todas as condições em que a água, seja em alta, seja em baixa, é distribuída”, disse o candidato da CDU. Este, para Pedro Reis, é “um aspeto que pode e deve ser muito melhorado”.

Já o recandidato à Câmara Municipal, Luís Rosinha, em resposta a Pedro Reis, e assumindo-se como um “defensor da gestão pública da água”, lembrou que a Aquamaior tem “falhado com os investimentos” que estavam previstos no contrato. “O que é certo é que, em determinada fase, o Município de Campo Maior decidiu contratar com uma empresa 30 anos dessa mesma gestão”, recordou, assegurando que a relação com a Aquamaior tem vindo a ser “controversa”.

Ainda assim, o candidato do PS garante que sempre salvaguardou “os interesses dos campomaiorenses”, dado que nunca acionou o aumento do preço da água proposto pela concessionária. “Nós apenas aumentámos, nestes quatro anos, a água ao valor do IHPC (Índice Harmonizado de Preços no Consumidor), que é claro e é justo, tendo em conta a questão da inflação”. Rosinha deixou ainda a promessa de que, se continuar a merecer a confiança dos campomaiorenses, “vai continuar a ser este padrão”.

Não fazendo, numa primeira intervenção, referência à primeira questão que acabou por ser levada a debate, Cristina Mouril disse que, ao nível do turismo e da segurança da vila, nestes últimos quatro anos, “nada foi feito”. “Foram prometidas muitas situações, a nível de turismo, e nada foi feito. A nível de segurança a mesma coisa. Campo Maior continua uma vila insegura. Ao nível das estradas municipais também foi prometido que iam ser feitos melhoramentos, mas continuam completamente degradadas”, começou por alegar.

Por outro lado, a candidata do CHEGA aproveitou o seu primeiro momento de intervenção neste debate para levantar uma questão em torno das piscinas da Fonte Nova. “Gostava de saber, como foi dito que as piscinas iam ser adquiridas por um milhão e 200 mil euros, se já passaram para a Câmara Municipal e se estão a ter retorno. Em quanto é que fica manter as piscinas, anualmente, e se tem retorno para o município”, questionou.

Alegando que das 130 medidas que foram anunciadas pelo atual executivo, em 2021, “pouco mais de 30” foram executadas, João Muacho, disse que o trabalho dos últimos quatro anos da Câmara Municipal de Campo Maior ficou “muito a desejar”. “Uma das situações que nos traz até aqui, enquanto movimento SIM, tem na verdade a ver com o desagrado que muitos campomaiorenses têm mostrado perante o executivo atual”, assegurou.

“Nós temos um centro histórico praticamente ao abandono, a limpeza das ruas, que é um dos fatores mais importantes e um cartão de visita para quem vem a Campo Maior, está também num estado muito lastimoso”, atirou o antigo presidente da Câmara Municipal de Campo Maior. Ao nível do turismo, Muacho disse que, e “depois de todos os investimentos feitos ao longo dos últimos anos”, a vila devia contar com mais “dinamismo e iniciativas”.

O debate completo para assistir na página de Facebook da Rádio ELVAS.

Vila Viçosa celebra, entre hoje e segunda-feira, de 11 a 15 de setembro, um “dos acontecimentos mais importantes da sua identidade”: a Festa dos Capuchos. Este ano, o evento, organizado pela Câmara Municipal de Vila Viçosa conta com espetáculos de Zé Pedro Sousa, R.A.Y.A., Nuno Ribeiro, Mickael Carreira e Quim Barreiros.

Lembrando que estas festas traduzem-se sempre “em momentos de convívio e reencontro entre calipolenses”, o vice-presidente da Câmara, Tiago Salgueiro, explica que a autarquia decidiu investir “bastante” na programação cultural do certame, que “marca o calendário de eventos” da região.

“Vamos ter vários momentos importantes e aquilo que tentámos fazer foi fazer essa aposta na programação cultural. Vamos ter também um momento bastante importante no Cineteatro Florbela Espanca, no sábado, com a exibição de alguns filmes, que retratam as Festas dos Capuchos, nos anos 60 e 70, através do foco de José Ramos”, adianta o autarca.

Tiago Salgueiro, que não tem dúvidas de que a programação do evento é “muito apelativa” para aqueles que visitam Vila Viçosa, lembra que estas festas populares já se realizam desde o século XIX. Com o cartaz de espetáculos preparado, a Câmara Municipal procura ter uma “oferta diversificada” para abranger todo o tipo de públicos.

As festas, como habitualmente, para além dos espetáculos musicais, contarão com as tradicionais largadas de touros, fogo de artifício e diversos eventos culturais e religiosos. 

A tradicional Feira das Cebolas, um dos eventos mais acarinhados pelos portalegrenses, regressa de novo como exposição de atividades económicas, um formato que cruza a tradição e inovação, para divulgar o que de melhor se faz em Portalegre e arredores.

As exposições e eventos irão decorrer no Parque de Feiras e Exposições de Portalegre e nas instalações do NERPOR – AE e da AADP – Associação dos Agricultores do Distrito de Portalegre.

A inauguração da Feira das Cebolas, com a abertura dos expositores e do recinto, terá lugar hoje, quinta-feira, dia 11, às 18 horas, com animação de rua pela Bandustika.

O grande destaque do primeiro dia da Feira será o concerto às 22h00, no Palco Principal, da Banda Euterpe, com o convidado especial Tim, vocalista dos míticos Xutos e Pontapés, e ainda com a participação especial do Ensemble Ibérico, terminando a noite com a animação do DJ Miguel Reis, a partir das 00h00.

A Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior viu, recentemente, renovado o financiamento da Fundação Calouste Gulbenkian para dar continuidade ao projeto com o qual tem vindo, ao longo dos últimos anos, a prestar apoio domiciliário aos idosos da vila.

“Vamos ter mais dois anos de intervenção com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian, o que significa que vamos dar continuidade àquilo que foi feito no âmbito do projeto já financiado. Dirige-se, fundamentalmente, às pessoas que ainda estão em casa e permite promover a ocupação das pessoas e o apoio psicossocial e de psicomotricidade no domicílio”, revela Rosália Guerra, uma das responsáveis da instituição.

A ser retomado em outubro, o projeto até então designado de “My Sad” passa a contar com algumas novidades, “nomeadamente, equipamentos digitais que permitam que as pessoas possam ter alguma monitorização e acompanhamento nas suas casas, a partir de um dispositivo móvel”. Esse dispositivo móvel não é mais que um relógio, “que permite fazer a monitorização de sinais vitais” e de manter o idoso “ligado a um cuidador”.

O projeto passa também a contar com uma “plataforma de ocupação, por via digital, que permite que as pessoas possam fazer atividades de estimulação cognitiva, adaptadas às suas capacidades”.  

Até então, com “My Sad”, a Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior tem vindo a prestar apoio, ao domicílio, a mais de 30 idosos.