A GNR recuperou em Campo Maior, na passada segunda-feira, dia 8 de setembro, um animal de companhia que havia sido furtado em Portalegre.

Após denúncia de um cidadão que terá alertado a GNR para a presença de um cão aparentemente abandonado em Campo Maior, os militares terão procedido às diligências de leitura do chip. Contactado o legítimo proprietário do animal, “o mesmo indicou ter sido alvo de furto na sua propriedade, de onde lhe subtraíram o canídeo, no final de agosto”, revela o Comando Territorial de Portalegre da GNR.

Os militares envolvidos procederam à apreensão do animal e à posterior entrega ao seu legítimo proprietário. Os factos foram comunicados ao Ministério Público de Elvas.

Estiveram envolvidos nesta operação militares do Posto Territorial de Campo Maior e do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) de Elvas.

O concurso público lançado pelo Instituto Politécnico de Portalegre (IPP), no valor de cinco milhões e meio de euros, para a obra a realizar na antiga Escola de Santa Luzia, com vista à ampliação da Escola Superior de Biociências de Elvas (ESBE), ficou deserto. Estando agora o IPP a avaliar as razões pelas quais a empreitada não teve empresas concorrentes, a obra, garante o presidente Luís Loures, será entretanto lançada, novamente, a concurso.

“Estamos numa fase muito complexa do ponto de vista da construção, como toda a gente sabe, com o PRR terminar, com as grandes empresas dedicadas a finalizar as muitas obras que há por todo o país. Estamos neste momento em fase da avaliação, a verificar quais as razões pela qual (o concurso) terá ficado deserto, se foi uma questão de incapacidade do ponto de vista de meios e recursos, para a execução do investimento, ou se o valor está abaixo daquilo que são os preços praticados no mercado”, explica. Nesse sentido, o IPP tenta agora perceber se o valor em que foi lançado à obra é o adequado às condições do mercado ou se terá de aumentar o investimento.

Luís Loures considera ser “fundamental” realizar aquela obra, dado que a escola tem vindo, de ano para ano, a crescer. “Este ano, a nível dos cursos técnicos profissionais, temos a totalidade das vagas ocupadas e aquela escola foi também criada para estas formações iniciais, CTeSPs e licenciaturas, e por isso é fundamental implementar aquela estrutura. Agora isto é o mercado a funcionar, não depende de nós. Nós estamos a fazer a nossa parte, vamos aguardar serenamente para que tudo corre bem”, acrescenta.

Por outro lado, o presidente do IPP explica que a ESBE tem vindo a utilizar vários espaços na cidade para não perder alunos, sendo a infraestrutura que virá a nascer nos terrenos do antigo Ciclo de Santa Luzia importante para que também a oferta formativa possa ser alargada. “A questão do alargamento da oferta formativa é uma necessidade imperativa para dar resposta àquilo que são os anseios e também as necessidades da região. Obviamente, é preciso perceber que nós temos uma infraestrutura que foi projetada há mais de 25 anos para formar 200 estudantes. Quando a escola tem mais de 600 e o nosso plano de crescimento prevê que, já este ano, possa chegar aos 750 e para o ano que vem estar acima dos 800, quer dizer que há um problema que é normal. Nós temos utilizado, dentro daquilo que são os parcerias que temos estabelecidas, espaços do município e do museu militar para continuar a lecionar e tentar não perder alunos, mas é óbvio que essa não é a situação ideal”, explica Luís Loures.

Na futura escola, diz ainda o presidente do IPP, será possível formar melhor os alunos, mas também prestar melhores serviços à comunidade, através, por exemplo, da sua clínica veterinária, que hoje não funciona na sua máxima potencialidade. “Nós temos uma clínica veterinária certificada, que presta muito serviço à comunidade e que não presta mais porque foi construída dentro de um espaço que existia no quartel militar, mas que naturalmente não é um espaço desenhado para ser uma clínica. O novo espaço da nova ESBE, na antiga Escola de Santa Luzia, terá essas valências e permitirá não só formar melhor os nossos estudantes, do ponto de vista prático, porque nós temos uma formação iminentemente prática, mas também dar uma resposta melhor àquelas que são as necessidades da região”, remata.

A Comissão Unitária dos Reformados, Pensionistas e Idosos (CURPI) do Concelho de Campo Maior está prestes a iniciar mais um ano letivo da sua Academia Sénior, que passará a contar com várias novas disciplinas e atividades, como “Conta-me Como Era”, Saúde, Bem-Estar, Reiki e Relaxamento.

Ainda assim, e apesar do arranque das atividades já na próxima segunda-feira, 15 de setembro, segundo a presidente da instituição, Anselmina Caldeirão, as inscrições continuam abertas. “Nós aceitamos pessoas novas, como temos estado a aceitar durante estes dias, e temos tido uma procura grande na nossa academia. De facto, a CURPI é uma instituição que está sempre em movimento e é isso mesmo que nós queremos para os idosos da nossa terra, para que eles estejam o máximo de tempo ocupados, entretidos e a conviver”, começa por dizer.

A sessão de abertura do novo ano letivo, na segunda-feira, terá início pelas 14h30, e contará com um lanche convívio, a apresentação de uma peça de teatro e as atuações do coro e da tuna. “Convidamos as pessoas, mesmo que não frequentem a academia, para que venham ver esse pequeno teatro, porque acaba por ser aquilo que se passa aqui na academia, feito por algumas alunas”, adianta a responsável.

E porque sem professores o trabalho da Academia Sénior não seria possível, Anselmina Caldeirão agradece a todas as voluntárias que, ao longo destes anos, têm vindo a colaborar com esta resposta da CURPI.

A Rádio Elvas e a Rádio Campo Maior promovem amanhã, 11 de setembro, um importante momento de esclarecimento democrático, com a realização de um debate entre os candidatos à presidência da Câmara Municipal de Campo Maior.

O encontro terá lugar no Centro Cultural da vila, a partir das 11 horas, reunindo os protagonistas da corrida autárquica num espaço de diálogo aberto e plural: Cristina Mouril, do CHEGA; João Muacho, pelo movimento independente Sim por Campo Maior; Luís Rosinha do Partido Socialista; e Pedro Reis pela CDU.

Com este debate pretende-se dar voz às diferentes propostas e visões para o futuro do concelho, permitindo aos eleitores conhecer melhor os projetos e compromissos de cada candidatura.

A iniciativa insere-se no espírito de serviço público das duas rádios locais, que reforçam assim o seu papel na promoção da participação cívica e da transparência política.

O evento será transmitido, em direto, pelas duas estações pelo FM e pelas redes sociais, durante duas horas. Não é permitida a entrada de público.

Através de um vídeo publicado na sua página de Facebook, Rondão Almeida, líder do Movimento Cívico por Elvas (MCPE) e candidato à Câmara Municipal nas autárquicas de 12 de outubro, já reagiu à exclusão da candidatura de Joaquim Amante à Assembleia de Freguesia de Assunção, Ajuda, Salvador e Santo Ildefonso.

Com o MCPE a não poder levar, nestas autárquicas, “aquele que foi o melhor presidente de junta que o concelho de Elvas teve”, Rondão Almeida diz que “Joaquim Amante e a sua equipa não mereciam esta derrota fora de campo”.

Dizendo-se “preocupado”, o líder do MCPE não tem dúvidas de que o “maior prejuízo” será para a população, “que fica sem um excelente presidente de junta e uma excelente equipa que deu provas ao longo dos quatro anos”.

“Há para aí alguém que quer desviar atenções para a responsabilidade do mandatário, que errou. Mas esse senhor mandatário (António Imperial), para mim, merece todo o respeito”, diz ainda.  “O tribunal decidiu e nós temos de respeitar”, remata.