Depois de José Galguinho revelar que foi “excluído” da lista candidata pelo Movimento Cívico por Elvas (MCPE) às autárquicas de 12 de outubro (ver aqui), o candidato à Junta de Freguesia de Caia, São Pedro e Alcáçova por este movimento independente, João Rondão, em declarações à Rádio ELVAS, acusa o atual presidente da junta de “mentir” e de ser “altamente incompetente”.
“Em vez de resolver o problema às populações, a nível da nossa querida freguesia, vem com uma grande mentira. A liderança do MCPE retirou a confiança política a esse senhor antes, muito antes, de me convidar”, começa por dizer João Rondão.
O candidato e antigo presidente daquela junta de freguesia pelo PS diz que, pelo que José Galguinho conta, “parece que não fez lista porque Rondão Almeida lhe disse que tinha de meter o irmão”. “Mas ele acha que eu, algum dia, com quatro mandatos nesta freguesia, poderia ir em segundo, em terceiro ou aquilo que fosse, com um indivíduo que é altamente incompetente, em virtude do trabalho executado durante quatro anos, que está à vista de todos os munícipes da freguesia de Caia, São Pedro e Alcáçova?”, questiona-se.
Pedindo a José Galguinho para “dizer a verdade às pessoas”, João Rondão tece ainda mais algumas duras críticas ao agora candidato pelo Chega. “Este homem, em quatro anos, não plantou uma árvore. Há para cima de 50 árvores caídas e nunca se viu tanta erva nas ruas. Eu deixei 220 mil euros, na Junta de Freguesia, em saldo positivo, com uma frota de carros do melhor – duas carrinhas para o lar de idosos, dois carros de transporte de lixo e um dumper – e a única coisa que ele compra é um carro para ele”, aponta.
Dizendo ainda que Galguinho não tem “visão” para coordenar o pessoal da junta, com os trabalhadores “a fazerem o que querem”, João Rondão garante que, se antes Caia, São Pedro e Alcáçova “era o brinco das freguesias do concelho”, agora é “o lixo”. “Ele que aprenda a ser um bom presidente de junta, não minta, execute, faça, ouça a população e os trabalhadores, colabore com a junta de freguesia como deve de ser e depois, claro, tem o meu apoio, como teve de início”, acrescenta.
“Ele quer ser candidato. Que se candidate. Mas uma coisa é certa: eu vou lá estar”, remata João Rondão.
