A Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA) está representada, com um stand, na Feira de Artesanato e Gastronomia (FAG) do Festival do Crato.

De recordar que o Festival do Crato decorre nesta vila alentejana até dia 30 de agosto.

Depois de José Galguinho revelar que foi “excluído” da lista candidata pelo Movimento Cívico por Elvas (MCPE) às autárquicas de 12 de outubro (ver aqui), o candidato à Junta de Freguesia de Caia, São Pedro e Alcáçova por este movimento independente, João Rondão, em declarações à Rádio ELVAS, acusa o atual presidente da junta de “mentir” e de ser “altamente incompetente”.

“Em vez de resolver o problema às populações, a nível da nossa querida freguesia, vem com uma grande mentira. A liderança do MCPE retirou a confiança política a esse senhor antes, muito antes, de me convidar”, começa por dizer João Rondão.

O candidato e antigo presidente daquela junta de freguesia pelo PS diz que, pelo que José Galguinho conta, “parece que não fez lista porque Rondão Almeida lhe disse que tinha de meter o irmão”. “Mas ele acha que eu, algum dia, com quatro mandatos nesta freguesia, poderia ir em segundo, em terceiro ou aquilo que fosse, com um indivíduo que é altamente incompetente, em virtude do trabalho executado durante quatro anos, que está à vista de todos os munícipes da freguesia de Caia, São Pedro e Alcáçova?”, questiona-se.

Pedindo a José Galguinho para “dizer a verdade às pessoas”, João Rondão tece ainda mais algumas duras críticas ao agora candidato pelo Chega. “Este homem, em quatro anos, não plantou uma árvore. Há para cima de 50 árvores caídas e nunca se viu tanta erva nas ruas. Eu deixei 220 mil euros, na Junta de Freguesia, em saldo positivo, com uma frota de carros do melhor – duas carrinhas para o lar de idosos, dois carros de transporte de lixo e um dumper – e a única coisa que ele compra é um carro para ele”, aponta.

Dizendo ainda que Galguinho não tem “visão” para coordenar o pessoal da junta, com os trabalhadores “a fazerem o que querem”, João Rondão garante que, se antes Caia, São Pedro e Alcáçova “era o brinco das freguesias do concelho”, agora é “o lixo”. “Ele que aprenda a ser um bom presidente de junta, não minta, execute, faça, ouça a população e os trabalhadores, colabore com a junta de freguesia como deve de ser e depois, claro, tem o meu apoio, como teve de início”, acrescenta.

“Ele quer ser candidato. Que se candidate. Mas uma coisa é certa: eu vou lá estar”, remata João Rondão.

A Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior promoveu, muito recentemente, uma formação de voluntariado, numa ação destinada àqueles que têm vindo a colaborar com a instituição de diferentes formas.

Estabelecendo-se aqui “um compromisso” entre Santa Casa e voluntários, revela Rosália Guerra, uma das responsáveis da instituição, nesta formação participaram “cerca de dez pessoas”. “Já que temos alguns voluntários a colaborar connosco, sentimos a necessidade de os formar e os nossos voluntários, eles próprios, sentiram necessidade de ser formados”, começa por explicar.

Estes voluntários “serão certificados”, sendo que, terminada a formação, comprometem-se a colaborar com as diferentes iniciativas da instituição, “de acordo com as suas expectativas, com os seus gostos e a sua experiência”.  

Atualmente, recorda ainda Rosália Guerra, vários voluntários colaboram já com a eucaristia semanal e no projeto de apoio domiciliário “My Sad”. “Estas cuidadoras contactam os idosos diariamente, visitam-nos e verificam se é possível ajudar nalguma questão”, explica a responsável.

Por outro lado, Rosália Guerra destaca o apoio de um voluntário ao nível do projeto “Cidadania Ativa”, através do qual é feito o “reconhecimento das instituições da comunidade e a identificação de algumas situações, do ponto de vista cívico”, em que a Santa Casa possa participar, “nomeadamente algumas estratégias promotoras de um envelhecimento ativo e saudável”.

“Agora, temos também o voluntariado jovem, em articulação com o CLDS, que nos permite receber os contributos dos mais jovens, naquilo que são as suas dinâmicas e perspetivas de vida”, remata.    

O atual presidente da Junta de Freguesia de Caia, São Pedro e Alcáçova, José Galguinho, eleito pelo Movimento Cívico por Elvas (MCPE), recandidata-se ao cargo nas autárquicas de 12 de outubro… pelo Chega.

Em entrevista à Rádio ELVAS, José Galguinho lembra que foi convidado, há quatro anos, pelo atual presidente da Câmara Municipal de Elvas e líder do MCPE, Rondão Almeida, para se candidatar à junta de freguesia, demorando muito tempo até dizer “sim”, sobretudo, por não se considerar político. “Estive um mês e meio para decidir, porque não sou político, mas acabei por aceitar. O que não aceito foi aquilo que me aconteceu recentemente”, começa por dizer.

José Galguinho avança que não se recandidata agora pelo MCPE, do qual diz ter sido “excluído”, por lhe ter sido apresentada, pelo líder do movimento independente, uma proposta, à qual se opôs. “Essa dita proposta seria incluir na lista de candidatura à junta de freguesia o senhor João Rondão, irmão do atual do presidente da Câmara, não fazendo para mim sentido algum incluir na minha lista uma pessoa com quem não me identifico, nem politicamente, nem pessoalmente”, explica. “Acima de tudo está a minha honra e a minha dignidade”, acrescenta.

Por não aceitar a proposta que lhe foi feita, diz José Galguinho, acabou por ser “excluído, sem qualquer explicação”. Nesse sentido, e após um convite do Chega, aceitou o desafio de representar o partido de André Ventura nas autárquicas deste ano, até porque, atualmente, diz ser aquele com que mais se identifica.

Revelando-se “indignado” com a situação, ainda assim, José Galguinho garante não deixar o MCPE de costas voltadas com Rondão Almeida. “Eu respeito toda a gente, simplesmente custa-me sair assim. Vou sair do MCPE um pouco magoado”, remata.

Enquanto José Galguinho concorre pelo Chega à Junta de Freguesia de Caia, São Pedro e Alcáçova, o MCPE candidata a esse órgão autárquico do concelho o ex-presidente, então pelo PS, João Rondão.