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São Silveirinha Feira de Santa Maria de Agosto tem programa rico

Ainda que de uma forma mais modesta face àquilo que são as Festas do Povo, a população de Campo Maior, por ocasião da Feira de Santa Maria de Agosto, voltou a mostrar o seu talento, no que toca à arte de criação das flores de papel, que embelezam a zona do jardim municipal da vila.

Assegurando que, ao longo dos últimos anos, não estiveram reunidas as condições para avançar com a organização das festas, tendo em conta o feedback da população, a vereadora São Silveirinha garante que esta feira de Santa Maria de Agosto acaba por ser uma “mostra muito digna” daquele que é o maior ex-líbris festivo do concelho. “Não sendo as Festas do Povo, acaba por dignificar as mesmas”, adianta, garantindo não ser fácil conseguir-se pensar numa organização do evento.

“O nosso apelo, ao longo destes últimos anos, foi no sentido de se conseguirem realizar as Festas do Povo. Em todas as feiras de Santa Maria de Agosto, fizemos o apelo para que a população se inscrevesse e desse o passo em frente para a possível realização, mas não tivemos o feedback de muita gente e não é fácil conseguirmos contornar estas questões”, garante a autarca, que recorda que as festas só se realizam “quando o povo quer”.

A vereadora lembra que muitas das artérias do centro histórico de Campo Maior estão hoje sem habitantes, faltando-lhes “muitas pessoas que eram fulcrais para a enramação da sua própria rua”. “As pessoas hoje estão muito mais ocupadas, são muito menos disponíveis e, por isso, reforço a minha palavra de apreço a todos aqueles que se envolveram, nesta Feira de Santa Maria de Agosto, na parte das flores de papel”, remata.

De recordar que as Festas do Povo, habitualmente organizadas de quatro em quatro anos, tiveram a sua última edição há dez anos, em 2015.

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