O Centro de Inteligência Competitiva do Alentejo foi inaugurado na manhã desta quarta-feira, dia 16 de julho, em Campo Maior, na antiga escola básica, tendo como o seu grande objetivo colocar os dados, a inteligência artificial e a inovação tecnológica ao serviço do desenvolvimento sustentável de toda a região do Alentejo.

Esta obra levada a cabo pelo Município de Campo Maior, em parceria com a Nova Information Management School (IMS), da Universidade Nova de Lisboa e o Instituto Politécnico de Portalegre, com o apoio da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo.

Sublinhando a importância deste centro na forma de proporcionar uma nova dinâmica de trabalho em rede e de forma colaborativa, o coordenador científico deste espaço e diretor da Nova IMS, Miguel de Castro Neto, afirma que “os conteúdos trabalhados neste centro visam criar valor através produtos e serviços analíticos, tal como oferecer serviços de inovação e programas de capacitação de talento nas áreas mais críticas da atualidade como a gestão de informação, a ciência de dados e a inteligência artificial”.

Considerando as “fundações” deste centro: a base de conhecimento, tal como os programa de inovação e de formação, Miguel de Castro Neto refere o papel deste centro enquanto “alavanca promotora no Alentejo” no que diz respeito a estas três valências, distribuídas em três salas distintas: a sala imersiva, a sala colaborativa e a sala formativa.

Já para o presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, a inauguração do Centro de Inteligência Competitiva do Alentejo representa “um sentimento de missão e dever cumprido” no sentido de trazer para Campo Maior “um espaço com capacidade tecnológica dotada, considerando uma mais-valia para as empresas locais e para as restantes autarquias que necessitem de consultar os dados presentes neste centro”, convidando todos os interessados a visitarem este espaço que se encontra “de portas abertas para o público”.

No que diz respeito ao edifício em si, Luís Rosinha, refere que a antiga escola primária “ganhou uma nova utilidade através de uma obra que ronda um investimento de cerca de um milhão de euros no que diz respeito aos fundos comunitários”, tendo com isto concluindo o acordo de parceria do Portugal 2020.