A CERCI Estremoz, através do Centro de Atividades e Capacitação para a Inclusão (CACI), apresenta a exposição “Peculiarte”, no Celeiro da Cultura de Borba: uma mostra de trabalhos artísticos desenvolvidos por pessoas com deficiência mental no seu atelier criativo.

Sob a orientação da técnica de reabilitação Luísa Carraça, os participantes expressaram-se livremente através da arte, revelando olhares únicos, emoções genuínas e interpretações peculiares da realidade. Mais do que uma exposição, “Peculiarte” é um espaço de afirmação, de identidade, de criatividade e de dignidade.

O cartaz da exposição incorpora uma imagem invertida de forma deliberada. Este gesto simbólico pretende questionar a forma como habitualmente se olha para a diferença, convidando todos a alterar o ponto de vista, isto é, “a ver com outros olhos, a sentir com mais empatia e a reconhecer valor naquilo que é, muitas vezes, marginalizado”.

Num mundo onde a normalização tende a ocultar a riqueza da diversidade, “Peculiarte” recorda que a arte não tem regras fixas, nem formas corretas.

A exposição foi inaugurada na passada quinta-feira, 3 de julho, estando patente ao público até ao próximo dia 27.

O livro “Entre Flandres e Santo António – Uma História de Amor”, da autoria de José Domingos Ramalho, foi apresentado, no passado domingo, 29 de junho, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, em Vila Viçosa.

O romance tem como pano de fundo os anos da Primeira Guerra Mundial, as Aparições de Fátima e a Pneumónica, ou Gripe Espanhola, numa história com cenários em Portugal e França.

O livro estará brevemente disponível para venda no Posto de Turismo de Vila Viçosa.

A Câmara Municipal de Montemor-o-Novo iniciou na passada terça-feira, dia 1 de julho, mais uma edição do Programa Voluntariado Jovem – Equipa de Vigilância Florestal que decorre até ao dia 15 de setembro. Neste dia inaugural, realizou-se a receção aos voluntários, numa iniciativa que se iniciou no Quartel dos Bombeiros Voluntários de Montemor-o-Novo e terminou na Torre de Vigia, instalada no Castelo de Montemor-o-Novo.

Esta receção contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, Olímpio Galvão, do Chefe Nuno Gingão, por parte dos Bombeiros Voluntários, de representantes do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente da GNR (SEPNA), da Coordenadora Muncipal de Proteção Civil, Sandra Matias, e restantes elementos do Serviço, e de representantes da Divisão Sociocultural – Unidade de Desporto e Juventude do Município de Montemor-o-Novo.

As atividades a realizar neste projeto serão desenvolvidas em colaboração com os Agentes de Proteção Civil do Concelho, (Bombeiros Voluntários e GNR). Os jovens voluntários selecionados para participar neste programa irão contribuir, após formação, para a Gestão Integrada de Fogos Rurais, através da rápida deteção de colunas de fumo e do consequente encurtamento dos tempos de alerta e acionamento dos respetivos meios dos Bombeiros Voluntários, da possibilidade de triangulação do posto de vigia, da maior precisão e celeridade na localização das ocorrências e da redução do seu número.

Este programa já conta com 19 anos de existência e decorre em períodos de 15 dias, ininterruptos, incluindo fins de semana e feriados.

O Espaço Monforte Sacro recebe este domingo, dia 6 de julho, a assinatura de um protocolo de colaboração entre o Município de Monforte e a Arquidiocese de Évora, pelas 17h.

Depois desta cerimónia protocolar segue-se, às 18h, uma eucaristia solene com a evocação dos quatrocentos anos da canonização da Rainha Santa Isabel, com uma missa presidida pelo Arcebispo de Évora D. Francisco José Senra Coelho.

Considerando que este dia terá “um grande peso simbólico e religioso para Monforte”, o presidente da Câmara Municipal, Gonçalo Lagem, destaca a importância deste protocolo de colaboração entre estas duas entidades, sublinhando também o local de celebração desta cerimónia, na antiga Igreja do Espírito Santo, que agora é o Monforte Sacro. Este espaço, segundo o autarca “possuí 16 painéis de azulejos que retratam a vida, a história e os milagres da própria Rainha Santa Isabel”, sendo, por isso, “o local ideal” para uma missa de celebração dirigida pelo Arcebispo de Évora.

A envolvente da Capela de Nossa Senhora da Ventosa, em São Vicente, dará lugar, este sábado, 5 de julho, a um arraial, promovido pela comissão de festas “Amigos da Ventosa”.

A festa, numa “comemoração dos Santos Populares já fora da data”, segundo explica Josete Castanho, uma das responsáveis da organização, será feita com uma atividade de carrinhos de rolamentos durante a manhã; uma largada de touros, com gado da Ganadaria Irmãos Serpa, às 18 horas; sardinhada, a partir das 20 horas; e baile com Renovação 2000, às 21 horas.

Josete Castanho, que adianta que haverá transporte de São Vicente para a Ventosa, explica o porquê de o evento se realizar naquele local: “São Vicente tem as festas de verão e a Ventosa só é comemorada uma vez no ano e tem um espaço super agradável e diferente”. “Falei com o presidente da junta e achámos que era justo haver transporte, porque há muita gente idosa que tem interesse em ir à sardinhada”, esclarece.

O transporte, destinado exclusivamente à população da freguesia, terá saída de São Vicente às 17 horas, para a largada, e às 19 horas, para a sardinhada. “Não será só uma vez. Se houver mais gente, vimos mais gente a São Vicente, para que ninguém deixe de ir”, revela a responsável. A hora do regresso à aldeia será definida posteriormente.

Com a organização da largada de touros e da sardinhada, a comissão procura reunir mais algumas verbas para as festas de verão de São Vicente, a realizar entre os dias 14 e 17 de agosto. “Estamos agora a tentar arranjar alguns patrocínios, para podermos ter mais alguma coisa nas festas”, remata Josete Castanho.

Na organização deste arraial, a comissão de festas conta com o apoio da Junta de Freguesia e da Associação Desportiva, Recreativa e Cultural da Juventude de São Vicente e Ventosa.