Entre os dias 4 e 6 de julho, Estremoz será a capital do Desporto do Alentejo com a Feira Internacional do Desporto de Estremoz (FIDMOZ).
Este evento, que se estende pelos três dias, é promovido pela Câmara Municipal e contempla um conjunto alargado de atividades, com o público a ser convidado a participar ou a assistir.
Artes marciais, street basket, snooker, cicloturismo, BTT, dança, natação para bebés, orientação, hóquei em patins, ténis e patinagem artística são apenas algumas das modalidades em destaque na FIDMOZ.
Inserido na programação das Festas de São João, que atualmente decorrem em Arronches, o Município promove mais uma edição da Feira do Livro.
O Jardim do Fosso é o local escolhido este ano pela Autarquia para destaque à literatura, dinamizando este espaço com as habituais bancas, onde será possível encontrar todo o tipo de obras.
A decorrer até ao 24 de junho, todos os interessados podem visitar o certame entre as 20h30 e as 00h00.
De 16 a 25 de junho estão abertas as inscrições para o “Verão no Turismo”, a realizar-se entre os dias 30 de junho a 4 de julho de 2025.
O projeto “Estremoz – Verão no Turismo 2025” pretende dar resposta a uma necessidade, sentida pelos encarregados de educação, ao longo dos últimos anos, de ocupação dos tempos livres dos seus educandos, sobretudo, na época de férias escolares.
Pretende-se proporcionar uma ocupação saudável das férias do verão, através da concretização de atividades estruturadas de natureza educativa, desportiva e recreativa, em especial na área do desenvolvimento turístico e da promoção e salvaguarda do património e da identidade locais.
As atividades a desenvolver serão de caráter educativo, cultural ou meramente recreativo, tais como pequenos workshops, atividades desportivas, visitas lúdicas, festas, paddy papper e jogos tradicionais.
Aprender brincando, incluindo noções de cooperação, solidariedade, responsabilidade pessoal e coletiva, são os grandes objetivos deste projeto, destinado a crianças e jovens, dos 6 aos 12 anos.
O 42º Encontro de Grupos de Danças e Cantares Etnográficos de Arronches, promovido pelo Rancho Folclórico de Arronches, realiza-se no sábado, dia 28 de junho.
Este evento que conta com a participação de quatro grupos, para além do anfitrião: o Grupo das Pedrinhas de Arronches, o Grupo de Danças e Cantares do Casal do Rato (Pontinha – Lisboa), o Rancho Folclórico Cravos e Rosas da Casa da Cultura da Orada (Borba), o Grupo de Música Popular Senhora do Mosteiro (Freixial – Fundão), terminando o leque com o grupo espanhol Coros y Danzas “Flor de Jara” (La Codosera).
O programa do dia inicia-se com a concentração de todos os grupos junto à sede do Rancho Folclórico de Arronches, às 18h30, seguindo-se, às 19 horas, um jantar no edifício “O Celeiro”. O palco para as atuações dos diversos grupos, estará instalado no Jardim do Fosso com o início agendado das as 21 horas.
Esta é mais uma iniciativa inserida na programação das comemorações do São João, em Arronches.
Toda a programação para conhecer no cartaz abaixo:
O salão nobre dos Paços do Concelho de Estremoz foi palco de uma reunião de trabalho com o arquiteto responsável pela equipa projetista do novo Pavilhão Desportivo Municipal.
Para esta reunião, foram convidadas todas as associações e clubes que utilizam o atual espaço, que contribuíram com sugestões e propostas de alteração, tendo em vista a conclusão do referido projeto, que prevê a demolição do atual e a edificação deste novo Pavilhão Municipal.
Pretende-se assim um espaço multiusos e que garanta todas as condições de segurança, conforto e acessibilidade aos utilizadores e aos utentes.
A apresentação do livro “1665: Audácia em Terra Viçosa”, de Maria de Jesus Coelho, terá lugar na terça-feira, 17 de junho, pelas 14h, no Cineteatro Florbela Espanca, em Vila Viçosa, no âmbito das comemorações da Batalha de Montes Claros.
A obra, de caráter ficcionado, evoca a última das cinco grandes vitórias portuguesas na Guerra da Restauração, travada a 17 de junho de 1665, nos arredores de Vila Viçosa, entre tropas portuguesas e espanholas, num episódio que é considerado decisivo para a consolidação da independência de Portugal face a Espanha.
Coeditado pela Fundação da Casa de Bragança e pela Câmara Municipal de Vila Viçosa, o livro conta com a participação de cerca de 40 alunos da Escola Secundária de Vila Viçosa, que realizaram as ilustrações para esta publicação, sendo que as mesmas estarão também expostas no átrio do Cineteatro Florbela Espanca no dia do evento.
A autora, antiga professora do ensino secundário em Vila Viçosa, desenvolveu este projeto no âmbito de uma iniciativa de mediação cultural que envolveu professores e alunos do Agrupamento de Escolas de Vila Viçosa, com o apoio institucional da Fundação da Casa de Bragança e da autarquia.
Depois da apresentação do livro será realizada uma visita à Fortaleza Abaluartada Moderna do Castelo de Vila Viçosa, local historicamente ligado à batalha evocada na publicação. Livro sobre a Batalha de Montes Claros assinala 160 anos da vitória militar com lançamento em Vila Viçosa
A preservação e conservação da documentação e informação são essenciais para garantir que o património cultural, histórico e científico seja mantido vivo para as futuras gerações.
Como forma de preservar a imprensa local, o Município de Estremoz através da Biblioteca Municipal tem apostado na digitalização dos jornais locais, considerando a importância que os mesmos representam para a memória coletiva e como ajudam a contar a história, as conquistas e desafios do concelho.
Proteger esta documentação do desgaste, deterioração e perdas, é assegurar que as informações importantes não se percam com o tempo. É facilitar o acesso à informação, apoiando pesquisas, estudos e a tomada de decisões fundamentadas.
Com isto, a Biblioteca Municipal, disponibiliza para consulta, em formato digital, os números do jornal “Brados do Alentejo”, publicados de 1931 a 1954.
Desta forma, fácil e rápida, os utilizadores da Biblioteca e o público em geral pode aceder às informações do passado com maior rapidez.
A cidade de Borba será palco no final deste mês de mais uma edição do “Festival do Graffiti”, numa parceria com a Associação S.A.C.A.N.A.
Segundo a vereadora na câmara municipal de Borba, Sofia Dias, “esta iniciativa trará à cidade mais de duas dezenas de jovens artistas que irão deixar registos em Borba, com intervenções previstas junto ao Mercado Municipal, incluindo a realização de dois murais”.
Estando previstas diversas pinturas destes artistas em tela e parede, o evento também contará com a criação de uma “Galeria Temporária” para exposição e venda de trabalhos dos artistas convidados, onde também haverá espaço para a música e animação noturna, numa iniciativa que combina arte de rua e festividades.
O “Festival do Graffiti” que decorre no final deste mês, apresenta-se como pioneiro, tendo a intenção de se tornar anual, abrangendo a região e o concelho, tornado-se uma oportunidade para observar as pinturas realizadas pelos vários artistas acompanhadas das suas explicações.
Após um investimento de mais de cinco milhões de euros, a obra de restauro das muralhas da Fortaleza de Juromenha, no concelho de Alandroal, foi inaugurada no final do mês passado. Agora, a intenção é que, através do programa Revive, o interior daquele monumento histórico venha a ser concessionado a um privado, para a instalação de uma unidade hoteleira.
Ainda assim, e felicitando o presidente da Câmara de Alandroal, João Grilo, por nunca ter desistido do projeto traçado para a fortaleza, o presidente da CCDR Alentejo, António Ceia da Silva, assegura que não se pode olhar para Juromenha “apenas a nível turístico”. “Em primeiro lugar está uma grande recuperação patrimonial, de uma fortificação que tem uma grandiosidade enorme, importantíssima na história de Portugal”, começa por dizer. “Juromenha é uma aldeia muito típica, muito tradicional, com boas tasquinhas, com bons turismos rurais, com o Guadiana aqui próximo e era calamitoso que, tendo aqui este património, ele estivesse a cair”, acrescenta.
Ceia da Silva diz ainda não ter dúvidas de que a obra realizada vai permitir que, no futuro, Juromenha venha a ter “mais dinâmicas de desenvolvimento económico” e que, com isso, venham a surgir “mais oportunidades de emprego”. “Vão surgir – não tendo dúvidas – mais bares, mais restaurantes, mais turismos rurais e, com isso, se criem mais emprego, se fixem aqui jovens e que se possam atrair aqueles que saíram e possam regressar”, assegura.
Agora, diz ainda o presidente da CCDR Alentejo, é preciso que a Fortaleza venha a dar lugar a uma unidade hoteleira de excelência. “A recuperação está feita, agora é importante preencher. Seria muito mau que não viesse aqui a surgir uma unidade hoteleira de ponta”, diz ainda Ceia da Silva, que acredita que, em breve, se possa estar a inaugurar essa “componente turística desta recuperação”.
De recordar que a obra, recentemente inaugurada, foi iniciada em 2021, envolvendo um investimento de 5,3 milhões de euros, com apoio de fundos europeus.
Há muito que Campo Maior e Elvas, sobretudo, se debatem com um problema, a nível de saúde. Um problema que, segundo muitos, podia ser resolvido facilmente, tendo em conta a proximidade a Badajoz, onde não faltam respostas adequadas: seja para as grávidas, que para terem os seus filhos têm de se dirigir a Portalegre ou Évora, ou em qualquer outra situação mais complexa, evitando levar os doentes a grandes deslocações, por exemplo, até aos hospitais de Lisboa.
Assegurando que esta é uma questão que “preocupa os três autarcas” da Eurocidade Badajoz – Elvas – Campo Maior, o presidente da EuroBEC e da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, começa por dizer que esta é uma situação “muito difícil de ultrapassar”. “Já nos mandatos anteriores tínhamos partilhado essas preocupações, com a Unidade Local de Saúde, mas também com a parte Sanidad, do lado espanhol. Aqui, deste ponto de vista, temos de recorrer a instituições externas, e recolhemos, na altura, muitos contributos da BiSolutions, que é, ao fim ao cabo, a entidade que está nomeada pela Comissão Europeia para resolver este tipo de decisões”, adianta o autarca.
Esta, garante Rosinha, é uma das questões que os três autarcas querem “concretizar no terreno”. “Se não conseguirmos fazer em dez especialidades, que o consigamos em uma ou duas”, acrescenta. Por outro lado, o presidente da EuroBEC, a par de Rondão Almeida e Ignacio Gragera, defende que Campo Maior, Elvas e Badajoz são “apenas um território”. Nesse sentido, Rosinha espera que se consiga encontrar uma forma de colocar esse terreno, no que toca a esta área da saúde, numa “transição entre Portugal e Espanha”.
De recordar que já este ano, nas celebrações do aniversário do Hospital de Santa Luzia, o presidente da Câmara de Elvas, Rondão Almeida, tinha dito não compreender por que razão os doentes e grávidas continuam a correr sérios riscos, quando transferidos para Lisboa, Évora ou Portalegre, havendo respostas adequadas, a uma distância muito mais curta, em Badajoz.
A direção do Centro Artístico Elvense, o popular “Grémio”, prepara-se para, dentro em breve, retomar as suas noites solidárias.
A informação é avançada pelo presidente da coletividade, Gil Dores, que adianta que, para estes eventos, irão ser convidados os grupos de cantares do concelho.
“Vamos retomar as noites solidárias, mas queremos fazê-lo em pleno verão. Estamos a apontar para as sextas-feiras à noite”, revela o responsável, dando conta que a intenção é que a iniciativa não coincida com qualquer atividade promovida pela Câmara Municipal de Elvas.
Ainda que a entrada nestas noites solidárias seja gratuita, o público deverá levar consigo um bem alimentar – como “um quilo de arroz, açúcar ou uns flocos (cereais) – que será, posteriormente, entregue à Casa de Acolhimento Residencial “Os Cucos”.
