Porto Peles, em Beja, foi palco de um fenómeno meteorológico raro esta sexta-feira. Um tornado deixou um rasto de destruição e colocou a população em alerta, como se vê na imagem aqui ao lado, várias árvores foram arrancadas.

De acordo com os Bombeiros Voluntários de Beja, os ventos fortes causaram danos em várias infraestruturas, desde muros destruídos a telhados arrancados e redes de telecomunicações afetadas. Várias árvores foram também arrancadas ou partidas pela força do vento.

António Guerreiro, segundo comandante dos bombeiros locais, confirmou à agência Lusa, citada pela “SIC Notícias”, que os prejuízos estão ainda a ser avaliados, mas não exclui a possibilidade de haver pessoas desalojadas.

Os bombeiros continuam no terreno a avaliar a extensão dos danos e a prestar apoio às populações afetadas.

A Ovibeja, que teve início na passada quarta-feira, 30 de abril, é, nesta sua 41ª edição, dedicada à importância da agricultura como motor de desenvolvimento sustentável face aos desafios globais e com recurso à inteligência artificial.

A cada ano que passa, a Ovibeja procura, acompanhar sempre “aquilo que é a evolução da agricultura”, começa por dizer Rui Garrido, presidente da ACOS – Associação de Agricultores do Sul, entidade responsável pela organização da feira agropecuária. “Há necessidade de produzir mais alimentos, de uma forma sustentável, porque a população do mundo não para de aumentar, mas isso requer muita imaginação, muito trabalho em conjunto e muita investigação”, assegura o responsável.

Lembrando que Portugal tem uma população muito envelhecida, Rui Garrido diz ser necessário “sangue novo na agricultura”. “É fundamental para que a renovação se dê, para que a inovação apareça. É um trabalho difícil, mas tem de ser feito”, remata.

Esta sexta-feira, 2 de maio, entre outros motivos de interesse no certame, destaque para demonstrações de Free Style e Obediência canina, a partir das 19 horas; para o espectáculo equestre “Cavalos e o Cante”, às 21 horas; assim como para o concerto de Slow J, às 23 horas, seguido de um espetáculo de Pedro Cazanova.

No evento, a decorrer até domingo, 4 de maio, são esperados mais de cem mil visitantes.

O Festival Internacional de Dança de Campo Maior, “Pés no Chão”, está de regresso este fim de semana, para três dias de vários espetáculos.

Desta vez, o evento organizado em parceria pelo Município e a associação Axpress-Arte, contempla diversos espetáculos, não só na vila, mas também em Badajoz, como revela o presidente da Câmara, Luís Rosinha: “este ano temos a particularidade em que, num dos dias, os espetáculos ocorrerão em Badajoz, para mantermos a componente internacional do festival, sendo que a grande parte dos dançarinos é internacional”.

“Será um momento importante, do ponto de vista cultural e artístico, para o concelho. Vamos ter um mês de maio de muita cor e alegria, com muitos eventos para que os campomaiorenses possam desfrutar “, remata o autarca, fazendo alusão à organização de outros eventos na vila, como é o caso da Feira Nacional de Olivicultura, no final do mês.

O “Pés no Chão”, arranca esta sexta-feira, 2 de maio, às 20h30, no Teatro López de Ayala, em Badajoz, com o espetáculo “Con Los Pies En El Suelo”.

Amanhã, sábado, a partir do meio-dia, na Praça Multimodal de Campo Maior, são apresentados os espetáculos “Lo contemporáneo del Flamenco”, “This Is A Contact Sport”, “Deluati” e “Taygete”. Ainda no sábado, mas no Centro Cultural, a partir das 18h15, sobem a palco os espetáculos “The Other Other Versions” e “Com os Pés no Chão”.

Por fim, no domingo, dia 4, o Lagar-Museu Palácio Visconde d’Olivã, a partir do meio-dia, será palco dos espetáculos “Acariciando el AZUL” e “Flamenco Futuro [Código Abierto]”.

Destaque ainda para a realização de um workshop de dança com o bailarino, coreógrafo e professor de dança contemporânea Miguel Punzano, este sábado, a partir das 10 horas, no Centro Cultural da vila.

Os dez finalistas do concurso “Elvas a Cantar”, promovido pela associação juvenil Arkus, em parceria com a Câmara Municipal, terão oportunidade de participar, esta sexta-feira, 2 de maio, numa masterclass com David Antunes e Emanuel Moura, no MACE. Isto, antes de subirem, amanhã à noite, ao palco do Auditório São Mateus, para demonstrarem, não só ao júri, mas também ao público o seu talento.

Nuno Guerreiro, que integrava o leque de jurados e que faleceu muito recentemente, é substituído no concurso por Olavo Bilac. Fazem ainda parte do júri Tiago Nogueira, dos Quatro e Meia, Luís Trigacheiro, Raquel Guerra e Olinda Moriano.

Após a masterclass de hoje, realiza-se um jantar de convívio entre os participantes, organizadores e convidados. Já amanhã, o espetáculo, no Auditório São Mateus, tem início marcado para as 21 horas.

Quanto aos prémios, o primeiro classificado irá receber mil euros e terá a oportunidade de gravar um EP; o segundo ganha 700 euros e quatro vouchers para produtos a adquirir no comércio local do concelho; o terceiro ganha 500 euros e quatro bilhetes para qualquer concerto a realizar em Elvas, até dezembro de 2025; do quarto ao sexto lugar, há 150 euros para cada; e do sétimo ao décimo lugar um prémio de 50 euros.

Os dez finalistas do concurso são Mariana Guerra, Inês Hayes, Luís Caetano, Afonso Abrantes, Carolina Gomes, a Banda Ensemble Millhões (composta por João Batuca, João Alcaravela, Duarte Abreu e Diogo Rego), Ana Travanca, Leonor Abreu, Soraia Belchior e Leonor Alegria.