Já há muitos anos que a Romaria do “Passar Aguas” leva os residentes e os nascidos em Santa Eulália, com amigos e familiares, até às margens da Barragem do Caia, onde durante o fim de semana que se segue à Pascoa, famílias inteiras se reúnem para confraternizar à mesa, para comer beber e “pôr a conversa em dia”.

Artémia Rosa disse-nos que que estão desde quinta-feria no local “tivemos sorte que o tempo ajudou, é uma maneira de conviver, são as pessoas da freguesia, temos irmãos e amigos”. Esta forma de confraternizar diz à nossa reportagem “é uma tradição”.

Vasco Santa desde pequeno que ia com os pais, “era só um dia e vínhamos com a comida nos carrinhos de mão”. Este ano foi para a Barragem com um casal amigo e no total “arredondamos para umas 15 pessoas”. Mas, continuam a dar prioridade para o trabalho “primeiro vamos trabalhar de manhã, vimos ai às 11 horas, tenho as vacas para tratar, primeiro isso. Depois vimos para o campo fazemos o lume, temos muito tempo, começámos a almoçar às três da tarde e por ai fora é sempre a conviver”.

Há quem vá ao “Passar Águas”, mas não seja de Santa Eulália, como é o caso de Nuno Calapez que veio de Alverca. “Eu não sou de cá, mas fui adotado por eles, pois a minha mulher é de cá. Desde sempre que abracei a tradição da zona e quando há festividades estou cá sempre. Isto é um convívio, preparamos as comidas e as bebidas. Durante estes três ou quatro dias estamos aqui vamos de tenda em tenda e o mais importante é não se perder a tradição”.

A celebrar 60 anos de carreira, António Sala está a percorrer o país com “O Comunicador”: um espetáculo de teatro musical onde o humor e a emoção se entrelaçam e que chega, na noite deste sábado, 26 de abril, a Campo Maior. Com um talentoso grupo de atores, músicos e bailarinos, o espetáculo transporta o público numa viagem que evoca e celebra grandes momentos, proporcionando uma experiência única e memorável.

Ainda integrado nas comemorações do 25 de abril de 1974, em Campo Maior, este espetáculo, diz António Sala, tem uma parte precisamente dedicada a esse momento fulcral da história de Portugal. “O espetáculo é uma viagem através do tempo, ou seja, nós vamos percorrer várias décadas, a partir dos anos 40 e, em cada década, isso é ilustrado com audiovisuais, com sons e imagens da época e com as canções dessas alturas”, explica o locutor, compositor e cantor.

Em palco, António Sala assume o papel de pivot, “contando a história do país e do mundo”, bem como a sua própria história, em termos profissionais. “Cheio de amor, humor e de afetos”, este espetáculo, “muito vibrante”, acaba por se traduzir em momentos de recordação para os mais velhos e de descoberta para os mais novos.

Nesta “noite especial”, em Campo Maior, António Sala vai ter como convidada a jovem campomaiorense cantora e atriz Leonor Alegria, que conheceu no programa da RTP1 “Estrelas ao Sábado”, onde é jurado. Agradecendo à Câmara Municipal de Campo Maior pelo convite para apresentar “O Comunicador” na vila, António Sala faz também um agradecimento especial ao Grupo Nabeiro, por ser o prinicipal patrocinador do espetáculo.

O início do espetáculo, esta noite, no Centro Cultural de Campo Maior, está marcado para as 21h30. Os bilhetes, com um custo de três euros, encontram-se à venda na Ticketline e no Centro Cultural.

O funeral do Papa Francisco realiza-se esta manhã no Vaticano.

Em Elvas, os sinos da Se Catedral e outras Igrejas tocaram mais de 10 minutos as 9 horas da manhã para assinalar o funeral.

Há no Vaticano, Delegações de 156 estados, territórios e organizações confirmaram a presença na cerimónia fúnebre do papa Francisco.

A Itália tem a maior delegação, cerca de 70pessoas.

O dispositivo de segurança é composto por 4 mil polícias e agentes especiais.

Mais de 4 mil é também o número, mas de voluntários da Cruz Vermelha, da Proteção Civil e de outras organizações presentes na praça de São Pedro.

São esperados 200 mil fiéis para a despedida de Francisco.

Pode também assistir ao funeral através da transmissão da Reuters

A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Elvas convida as famílias da comunidade elvense a caminhar, na manhã deste domingo, dia 27 de abril.

A iniciativa, integrada nas comemorações daquele que é o mês de prevenção dos maus-tratos na infância, segundo explica a presidente da CPCJ, Raquel Guerra (na imagem), tem um cariz solidário, dado que os participantes devem doar bens, que serão depois entregues ao Centro de Acolhimento “Os Cucos”. “É uma caminhada para sensibilizar a comunidade sobre a importância da prevenção dos maus-tratos na infância”, começa por dizer.

Os participantes devem doar “um bem alimentar, um produto de higiene ou material escolar” para as crianças e jovens dos “Cucos”. “Na nossa página de Facebook, estão lá todos os bens que a instituição refere que são necessárias”, adianta a responsável. Por outro lado, Raquel Guerra explica que os participantes nesta caminhada devendo comparecer com uma camisola ou t-shirt de cor azul.

A concentração está marcada, amanhã, para as 10h30, na Praça da República, sendo que a caminhada termina no Jardim Municipal, onde serão promovidas várias atividades com as famílias. “Pais, avós, tios e crianças farão um percurso curto, mas especial, em que vamos passar por sítios relacionados com a infância e em que vamos ter uma mensagem a passar”, revela ainda a presidente da CPCJ de Elvas.

A CPCJ de Elvas encerra as comemorações deste mês de abril, da prevenção dos maus-tratos na infância, na próxima quarta-feira, dia 30, com a construção do habitual laço azul humano, no Estádio Municipal de Atletismo.