
Depois de uma requalificação total na Capela da Ajuda, finalizada este ano, realizou-se a tradicional Eucaristia seguida de Procissão, neste espaço religioso, ao final da tarde desta segunda-feira, dia 21 de abril, no âmbito das comemorações da Semana Santa, após a tradicional romaria junto à Ermida.
Com as obras finalizadas neste local eclesiástico, Joaquim Amante, presidente da Junta de Freguesia de Assunção, Ajuda, Salvador e Santo Ildefonso, assegura que este espaço “merece ter mais atividades, dai dinamizar e trazer mais eventos para a capela”
Após três anos de intervenções foi recuperada na totalidade “a cobertura, levando tetos novos. Foi ainda feita a recuperação do interior, de todas as habitações, e, neste âmbito, foram criadas duas salas: uma de reuniões e outra de convívio” garante Joaquim Amante.
Já o presidente da Câmara de Elvas, Rondão Almeida, deixa a sua palavra de agradecimento a Joaquim Amante que conseguiu proceder “à renovação total desta capela, ao ponto de a população estar assistir à missa e seguida da tradicional procissão”.
Por outro lado, o padre Ricardo Lameira, destaca a importância da romaria da Ajuda nesta época Pascoal e na história católica. “A romaria da Ajuda vai fazer-nos beber as fontes da arquidiocese, à devoção que foi espalhada nesta região pelos beneditinos, que é a festa de Nossa Senhora da Consolação, dos Prazeres e da Alegria, ou seja, é uma devoção que nasce da fé de que Jesus depois de ressuscitado, a primeira pessoa que apareceu, foi Nossa Senhora”.
Ricardo Lameira garante que esta capela tem “um significado especial”, em primeiro lugar “marca a união entre dois povos”, em segundo lugar o espaço que a envolve “ajuda sempre a meditar e a refletir”, e por outro lado, “protege da realidade que é o local à noite”. “Por estar requalificada e sendo muito visitada, conseguimos afastar daqui aquilo queremos que venha para aqui para fugir dos nossos olhos”, explica.
Quando questionado sobre a eventualidade de serem realizadas outro tipo de cerimónias e atividades, Ricardo Lameira considera “ser possível”, tendo convidado “outros grupos e movimentos a terem aqui as suas atividades”, para além disso, “estando ao culto, a igreja, pode ter aqui outro tipo de cerimónias, como casamentos e batizados”.