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PSD decide, de forma unânime, tomar uma posição pública acerca da atual situação política nacional

Dada a situação em volta do Primeiro-Ministro de Portugal, Luís Montenegro, as Comissões Políticas Regionais dos Açores e da Madeira e Distritais do território continental do Partido Social-Democrata (PSD) decidiram, de forma unânime, tomar uma posição pública acerca da atual situação política nacional, através de uma nota de imprensa.

A nota de imprensa para ler na íntegra:

“As Comissões Políticas Regionais dos Açores e da Madeira e Distritais do território continental decidiram, de forma
unânime, tomar posição pública acerca da situação política nacional.

É tanto consensual como factual que a chegada de Luís Montenegro ao Governo foi sinónimo de melhoria, não só nos
indicadores, como na vida das pessoas. Pacificaram-se relações sociais, valorizaram-se carreiras e remunerações, os
cidadãos ganharam melhores serviços públicos. Jovens e seniores viram as suas especificidades ser valorizadas. Há
mais justiça social e compromisso intergeracional, enquanto a economia cresce, a dívida baixa, há menos
desemprego, os portugueses pagam menos impostos e a imagem externa do país melhora.

É neste quadro que assistimos a um feroz ataque à idoneidade do Primeiro-Ministro de Portugal. À falta de razões
para atacar as políticas, ataca-se o político. Duas moções de censura num espaço de cerca de 15 dias, apresentadas
pela extrema-esquerda e pela extrema-direita, a que acresce a ameaça de uma comissão parlamentar de inquérito feita
pelo Partido Socialista, são sinais de uma gravíssima irresponsabilidade da oposição perante o contexto geopolítico
global que vivemos.

Nós, dirigentes regionais e distritais do PSD, estamos bem conscientes do quanto é decisivo para as populações, que
este governo continue focado nos reais problemas dos portugueses.

Quando um líder partidário ainda antes de ser candidato e muito antes de ser Primeiro-Ministro se desvincula de
vínculos societários e profissionais que, legitimamente, exercia antes de o ser e nenhum ato prática depois de
empossado na liderança do governo que possa colidir com aquelas anteriores atividades, não se consegue perceber o
que de errado possa ter feito nem o que devesse fazer de diferente do feito. A política é um serviço e não uma
profissão. É saudável para a democracia poder contar com políticos experientes, com passado e provas dadas nos
setores público ou privado, mas também com futuro, sem dependerem da política.

Luís Montenegro sempre separou a sua vida profissional da política e não pode ser censurado tão só porque teve vida
profissional antes do desempenho político! Não podemos aceitar que se crie um parâmetro de governante que afaste
da vida política todos quantos não se limitam a uma carreira política.

Assistimos a uma convergência política que une socialistas às extremas esquerda e direita, unicamente concentrados
em criar instabilidade política.

Temos um Primeiro-Ministro que, mais que idóneo, é exemplar na forma como se submete ao escrutínio público, na
forma como presta contas ao país com total transparência, respeita as regras que regulam o conflito de interesses, pelo
que expressamos o nosso total apoio ao Primeiro-Ministro Luís Montenegro e ao governo que lidera.

5 de março de 2025″.

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