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Constituído por cerca de cem pessoas, o grupo da Sociedade Instrução e Recreio (SIR) é um dos nove do concelho que volta a participar e a contribuir para o sucesso de mais uma edição do Carnaval Internacional de Elvas.
Muito fiel àquilo que é o som da bateria, em todos os momentos do evento, incluindo a gala de apresentação no Coliseu, o grupo, revela uma das responsáveis, Andreia Santinhos, apresentará, desta vez, “algumas novidades”: desde logo com uma mudança “drástica” no que toca às indumentárias. “Vamos ser fiéis a nós próprios. Todo o visual do fato vai mudar para não nos repetirmos, visto que a base fundamental do nosso Carnaval é incidirmos, principalmente, a nível visual”, assegura.
Sem avançar com o tema escolhido, este não será mais que “uma inspiração”, adaptado “ao gosto” do grupo. “Vai ser também uma espécie de homenagem ao grupo que não esteve no ano passado, à Gota d’Arte. Optámos por deixar aqui a nossa pegada de solidariedade em relação a eles e esperemos que este retorno, que não é fácil, passado um ano, corra pelo melhor”, acrescenta a responsável. A promessa é de fatos com cores que são “totalmente o oposto” daquilo que apresentaram no ano passado, “muito brilho” e “muita produção ao nível dos acessórios”.
O grupo da SIR, lembra ainda Andreia Santinhos, continua a ser “o mais inclusivo” deste Carnaval Internacional de Elvas. A esse nível, o primeiro ano em que uma menina de etnia cigana que vai liderar o grupo. “Não o fazemos com o objetivo de dar ênfase, porque isto deveria ser uma coisa normal, mas queremos deixar claro que, no nosso grupo, toda a gente é premiada pela sua dedicação”, explica ainda.
A entrevista completa a Andreia Santinhos, bem como a Licínia Beringela e Arminda Caracol, sobre o grupo de Carnaval da SIR, para ouvir no podcast abaixo: