A Televisão TVI emitiu ao longo do dia uma notícia que depois desenvolveu no noticiário da noite, em que Tiago Abreu, ex-vereador do CDS na Câmara de Elvas, também ex-deputado municipal e ex-candidato à Câmara de Borba nas últimas autárquicas de 2021, se encontra a ser “alvo de investigação por alegado crime de posse e partilha de pornografia infantil”.

O mesmo canal de televisão assegura que Tiago Abreu “se demitiu do cargo que ocupava na Câmara de Lisboa, após ser confrontado com o teor das mensagens enviadas pelo seu perfil de Instagram” e garante que a Polícia Judiciária (PJ) enviou proposta de acusação que está nas mãos do Ministério Público. 

Tiago Abreu desempenhava atualmente funções de assessor do vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa e antes fez parte da equipa que organizou a JMJ Jornadas Mundiais da Juventude, que se realizaram em Lisboa no ano passado e está a ser alegadamente investigado pelas autoridades pelo “crime de posse e partilha de pornografia infantil”.

Na rubrica “Exclusivo” da TVI , dirigida pela jornalista Sandra Felgueiras, diz-se que a PJ concluiu o relatório final em dezembro, tendo proposto “uma acusação que está há quase três meses nas mãos do Ministério Público do Seixal”.

Segundo a jornalista Sandra Felgueiras, “Tiago Abreu demitiu-se após ser confrontado com a investigação” e segundo indica em resposta à TVI, o ex-vereador da Câmara de Elvas que “acusa a ex-mulher de subtração de menor e de ser a grande responsável pelo julgamento mediático a que está a ser submetido”, terá respondido por escrito que “o processo está em segredo de justiça, mas na minha cidade natal, Elvas, no passado ano foram recebidas cartas anónimas, dirigidas aos presidentes das juntas e ao presidente da Câmara e restante vereação, com cópia de parte dos autos, nas quais eu era difamado”.

A Rádio Elvas sabe que o caso teve impacto na saúde do político elvense que chegou a estar em baixa médica durante algum tempo.