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Câmara de Alandroal atribui o maior número de sempre de bolsas de estudo

A Câmara Municipal de Alandroal aprovou, na última reunião do seu executivo, a maior atribuição de sempre de bolsas de estudo aos alunos do concelho que frequentam o Ensino Superior. Em causa estão 79 bolsas, que resultam de um investimento de quase 69 mil euros.

Mas mais que o valor investido pela autarquia neste apoio aos estudantes, o presidente da Câmara, João Grilo, destaca o investimento que, através destas bolsas, acaba por ser feito na formação dos jovens. “Queremos assegurar que todos têm acesso a este apoio”, começa por dizer o autarca.

“O concelho tem um conjunto significativo de jovens que procuram a formação superior. Por vezes essa formação superior acaba por afastá-los da nossa esfera territorial, mas o nosso objetivo é manter aqui uma relação próxima com os bolseiros, no sentido de lhes mostrar as oportunidades que existem no território, ou que vão haver no futuro, para que possam pensar nas suas carreiras, no sentido de, aqueles que quiserem, naturalmente, voltarem ao concelho”, revela João Grilo.

Na base deste aumento de bolsas de estudo atribuídas está a recente atualização que a autarquia fez ao regulamento existente, tendo passado a indexar valor da bolsa ao valor do salário mínimo nacional, ou seja, sempre que o ordenado mínimo sobe também as bolsas de estudo sofrem essa atualização. Por outro lado, e por considerar que, “genericamente”, toda a população do concelho precisa de apoio, a Câmara Municipal decidiu abolir os critérios de ordem económica na sua atribuição.

“Já tínhamos alargado as bolsas desde a primeira licenciatura ao primeiro mestrado e agora alargámos a estudos realizados fora de Portugal, no âmbito da União Europeia”, acrescenta o autarca.

Conjugando este com todos os outros apoios que a autarquia atribui aos alunos do concelho, desde o ensino pré-escolar – como refeições e transportes escolares gratuitos, bem como ao nível dos materiais escolares e dos cadernos de atividades –, a Câmara de Alandroal procura contribuir para “o aumento da coesão social”.

Considerando que a educação, no concelho, já vai sendo “quase gratuita”, na sua totalidade, João Grilo diz ainda que, desta forma, as famílias do concelho, com filhos, conseguem ter, no final do ano, “uma maior disponibilidade financeira para outras necessidades”. “Isto compensa algumas dificuldades da vivência no nosso território e, em particular, das condições em que o município vive, com uma taxa de IMI e preços de água um pouco acima da média”, remata.

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