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“Grémio” sopra 147 velas com garantia de continuidade de portas abertas à comunidade

O Centro Artístico Elvense, o popular “Grémio”, celebrou, neste feriado municipal de 14 de janeiro, os 147 anos desde a sua fundação.

Depois do hastear da bandeira da coletividade, na Praça da República, logo pela manhã, ao som do hino da Banda 14 de Janeiro, durante a tarde, o “Grémio” abriu as portas aos sócios e amigos para a celebração deste aniversário, com o tradicional beberete e bolo de aniversário.

A verdade é que os tempos que correm não são fáceis para a coletividade mais antiga de Elvas, sobretudo, tendo em conta o afastamento dos jovens. O presidente do Grémio, Gil Dores, lembra que chegou a chamar três jovens para a direção, mas que as ideias, que pudessem ter, acabavam sempre por não se realizar. “Eles têm ideias, mas para as concretizar não dispõem de tempo”, garante, dando como exemplo a máquina de setas que foi instalada no salão do “Grémio”, que nunca foi utilizada pelos mesmos.

Garantindo que o “Grémio” não irá fechar portas enquanto a sua equipa estiver em funções, Gil Dores diz ainda que está “aberto a sugestões” que possam contribuir para a dinamização da coletividade. Ainda assim, o dirigente recorda que, ao longo de 2024, foram realizados no “Grémio” 14 eventos, praticamente metade dos que foram promovidos em 2019, ainda antes da pandemia.

Perante esta situação do afastamento dos jovens, o presidente da Câmara, Rondão Almeida, diz que as coletividades, como o “Grémio”, não foram conseguindo acompanhar “as dinâmicas dos mais novos”, sendo que foram os mais velhos que, aos poucos, lhes foram “fechando as portas”. O autarca diz ainda que, nestes dias de aniversário, procura sempre dar todo o apoio às coletividades para que possam continuar o seu trabalho, agradecendo aos fundadores e dirigentes.  

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