Neste domingo, dia 29 de dezembro, o arcebispo de Évora, D. Francisco Senra Coelho, presidiu à Abertura do Ano Santo, pelas 16h00, com início na Igreja de Santo Antão, seguindo depois a Procissão até à Catedral e Basílica Metropolitana de Évora onde continuou a celebração da Eucaristia.
À homilia, o Arcebispo de Évora desejou que “que este Jubileu seja vivido com Jesus, Maria e José, e com eles seja um passo de crescimento na nossa relação com Deus, com os nossos semelhantes, pessoalmente e em família, porque o Ano Santo desafia-nos a ser vivido em família”.
O Prelado realçou a indicação do Papa para que, neste ano jubilar, que os Santuários sejam “lugares sagrados de acolhimento e espaços privilegiados de esperança”.
D. Francisco Senra Coelho elencou os Santuários Marianos que vão ser locais de referência no Ano Santo: Nossa Senhora da Conceição, em Vila Viçosa; Nossa Senhora de Aires, em Viana do Alentejo; Nossa Senhora da Boa Nova, em Terena – Alandroal; Nossa Senhora do Castelo, em Coruche; Nossa Senhora da Visitação, em Montemor-o-Novo; Nossa Senhora das Brotas – Mora; Nossa Senhora das Candeias em Mourão
A estes Santuários Marianos juntam-se os “Santuários Cristológicos”: Senhor Jesus dos Mártires, em Alcácer do Sal, Senhor Jesus da Piedade, em Elvas; Senhor Jesus dos Aflitos, em Borba.
Na homilia, o Arcebispo de Évora desejou também que o Jubileu 2025 tenha “sinais de esperança” para doentes e profissionais de saúde. “Que sinais de esperança cheguem aos doentes e profissionais de saúde, na promoção das qualidades exigidas aos espaços e serviços hospitalares. Igual esperança deve ser dada aos cidadãos com deficiências e debilidades. Também os idosos, devem contar com sinais de esperança e valorização até ao fim natural das suas vidas”, declarou.
O Prelado recordou a história dos jubileus, desde 1300, sublinhando “a preocupação do coração do Papa em que o Jubileu não se reduza apenas à incentivação do turismo religioso”.
“O Ano Santo, pede-nos a valorização exclusiva da peregrinação religiosa, que visa atingir o objetivo do Jubileu de Esperança que é a interioridade da indulgência jubilar”, indicou.
D. Francisco Senra Coelho indicou uma série de situações que o Ano Santo pode ajudar a superar, com apelos à “reconciliação pessoal, interpessoal, social, nacional e internacional”.
O fim da “tragédia da guerra” e o “entusiasmo no futuro”, para superar o “dramático envelhecimento populacional”, foram algumas das preocupações apresentadas.
O Arcebispo de Évora desejou “condições de educação, recuperação e reinserção” para os reclusos, recordando que Francisco “propõe mesmo a possibilidade de amnistia em casos credíveis de recuperação cívica e social”, neste Jubileu da Esperança, bem como um perdão das dívidas aos países mais pobres.
A reflexão evocou ainda a celebração da festa da Sagrada Família, que integra o tempo do Natal no calendário católico, este domingo.
Os serviços da Câmara Municipal de Elvas vão estar encerrados esta terça-feira, dia 31 de dezembro, na sequência da tolerância de ponto concedida aos funcionários e colaboradores municipais.
Neste sentido, os serviços do Município reabrem, no seu horário normal de funcionamento, na quinta-feira, dia 2, ficando assegurados os serviços mínimos.
A Unidade Local de Saúde do Alto Alentejo (ULSAALE) tem um novo Conselho de Administração. A nova equipa, liderada por Miguel Lopes, garante a ULSAALE em nota de imprensa, “compromete-se a reforçar os serviços de saúde prestados à comunidade, melhorar as condições de trabalho dos profissionais de saúde e implementar uma gestão eficiente e sustentável”.
“A nossa missão é clara: gerar bem-estar e valor para a comunidade, promovendo respostas inovadoras, integradas e sustentáveis. Tudo o que fazemos deve ser significativo para as pessoas e alinhado com o propósito de melhorar a saúde e a qualidade de vida de todos”, assegura Miguel Lopes.
O Conselho de Administração “compromete-se a trabalhar de forma colaborativa com todos os seus profissionais, com as comunidades locais, autarquias e parceiros institucionais e todas as forças vivas da sociedade, por forma a assegurar que a ULS Alto Alentejo seja uma referência no setor da saúde”.
O novo Conselho de Administração é composto por Miguel Lopes, presidente do Conselho de Administração; Vera Escoto, diretora clínica para os Cuidados de Saúde Hospitalares; Mafalda Barrigas, diretora clínica para os Cuidados de Saúde Primários; Adriano Pedro, enfermeiro diretor; Maria Luiza Lopes e Ana Amélia Silva, enquanto vogais executivas.
A Unidade Local de Saúde do Alto Alentejo presta cuidados de saúde pública, cuidados primários, cuidados hospitalares, continuados e paliativos, a cerca de 105.000 habitantes do distrito de Portalegre, abrangendo 16 centros de saúde e duas unidades hospitalares. A instituição tem como missão promover o bem-estar da população, respondendo aos desafios demográficos e geográficos específicos do território do Alto Alentejo.
Com 2024 a chegar ao fim, o Núcleo Regional de Portalegre da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza faz um balanço daquilo que considera ter sido o melhor e o pior, do ano, em termos ambientais. .
Lembrando que o ano “ficou marcado pela continuação das guerras na Ucrânia e na Palestina”, a Quercus assegura que, a nível ambiental, “houve também problemas que se agravaram”. A Direção Nacional da Quercus emitiu um comunicado oficial sobre o ano que agora termina.
No Alto Alentejo, nomeadamente no distrito de Portalegre, a Quercus destaca os seguintes factos:
O PIOR DE 2024
Mau cheiro em Casa Branca e barragens poluídas
Cidadãos de Casa Branca, concelho de Sousel, alertaram para o cheiro nauseabundo que se faz sentir periodicamente na zona. A Quercus verificou que a água em duas barragens no local se encontrava em muito mau estado. A situação está a ser acompanhada pelas autoridades.
Olivais superintensivos no Alto Alentejo
À semelhança do Baixo Alentejo, o Alto Alentejo, sobretudo, em concelhos como Elvas, Avis, Fronteira, Campo Maior ou Évora, continuou, em 2024, a ser também alvo da instalação de novas monoculturas intensivas e superintensivas de olival, sem um fim à vista, e a situação poderá mesmo agravar-se, caso avance a construção da Barragem do Pisão, no Crato. Quando a maioria das previsões aponta para num futuro breve existirem cada vez mais carências ao nível dos recursos hídricos disponíveis nas zonas a sul do Tejo, será muito questionável a aposta que está a ser feita nestas culturas de regadio, complementadas com utilização regular de fertilizantes químicos de síntese e produtos agrotóxicos. Mais grave se torna a situação quando a expansão destas culturas é feita à custa de floresta autóctone, base da biodiversidade local, ou com o sacrifício de olival adulto e tradicional, bastante mais bem adaptado às realidades locais.
Barragem do Pisão com obras adjudicadas
A barragem a ser construída levará à perda de mais de 50 mil azinheiras e sobreiros em 481 hectares de azinhal, sobreiral e de montado, a galeria ripícola junto da ribeira de Seda, com todos os ecossistemas a serem destruídos, sem que o estudo tenha avaliado alternativas de localização ao projeto da barragem. Este processo está feito ao contrário, pois primeiro adjudicaram a construção da barragem e depois é que vão tratar da aldeia. As pessoas e a aldeia são deixadas para o fim.
Grandes Centrais Solares avançam no Alto Alentejo
A Quercus defende, no âmbito dos instrumentos de gestão do território, a necessidade de regulamentação da localização de megacentrais fotovoltaicas, para evitar o corte indiscriminado de floresta e a degradação dos solos.
A energia solar deve ser instalada em zonas já artificializadas, como os telhados dos edifícios.
Incumprimento da Diretiva Quadro da Água por Portugal e Espanha
A Comissão Europeia confirmou o incumprimento da Diretiva Quadro da Água por Portugal e Espanha enquanto não forem estabelecidos “objetivos de caudal ecológico para cada massa de água” do rio Tejo. Deve ser assegurado um regime de caudal ecológico nas massas de água, inclusive, nas massas de água fronteiriças e transfronteiriças, destinado à conservação dos ecossistemas e, ainda, para os usos económicos e das populações ribeirinhas.
Doença da língua azul mata ovelhas
Assistimos a um surto sem precedente da doença da língua azul que afetou milhares de ovelhas. É mais um caso de uma doença que passou de animais selvagens para animais domésticos devido à ação humana, pois o homem, no século XVIII, colocou em contacto ovelhas com esse vírus, quando as introduziu na África do Sul. O aumento da temperatura está a beneficiar o desenvolvimento dos insetos vetores da doença da língua azul. No passado os surtos desta doença ocorriam de 20 em 20 anos, prevê-se que em meados deste século haja surtos a cada 5 ou 7 anos. O aquecimento global favorece assim o desenvolvimento dos insetos vetores da doença.
O MELHOR DE 2024
Anúncio de encerramento da Central Nuclear de Almaraz
Acolhemos com satisfação a notícia de que a empresa pública ENRESA, responsável pela gestão de resíduos radioativos, iniciou o processo de concurso para serviços de engenharia destinados ao desmantelamento da central nuclear de Almaraz, na província de Cáceres, junto ao Tejo, a cerca de 100 km da fronteira com Portugal. A data de cessação da exploração das Unidades I e II de Almaraz está fixada para novembro de 2027 e outubro de 2028, respetivamente.
Central de Biogás em Monforte
Foi anunciada a construção de uma central que visa produzir biogás a partir de subprodutos da extração de azeite, como as águas ruças e o bagaço de azeitona. Espera-se que terminem os maus-cheiros sentidos na região.
Avis e Alandroal com bandeira verde
O Município de Avis e do Alandroal foram distinguidos de novo este ano com a bandeira verde atribuída pela Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE). Essa atribuição foi condicionada à avaliação do seu desempenho, através de indicadores de sustentabilidade, sendo um estímulo e uma responsabilidade para o fortalecimento de ações continuadas que visam a elevação da sua qualidade ambiental e educacional. É de salientar que dos Municípios portugueses vencedores da Bandeira Verde Eco XXI, Avis, Alandroal e Beja foram os únicos Municípios do Alentejo galardoados.
PERSPETIVAS PARA 2025
Autarquias sem herbicidas
Esperemos que 2024 marque o início da declaração de autarquias sem herbicidas, adotando-se alternativas não poluentes para o controlo da vegetação nas vias.
Abertura da nova Linha Ferroviária Évora-Elvas
Com a abertura desta nova Linha Ferroviária prevista para 2025, espera-se uma maior utilização do transporte ferroviário, com um menor impacte ambiental associado. Será desejável que no âmbito da abertura desta nova Linha Ferroviária, se avance com a possibilidade de transporte de passageiros na mesma e com uma modernização e uma revitalização das linhas férreas na região, assim como com uma melhor conexão à nova linha, que possam melhor servir as populações locais.
Faixas de gestão de combustíveis no Parque Natural da Serra de São Mamede
A Rede Primária de Faixas de Gestão de Combustível no Parque Natural da Serra de São Mamede, prevista para prevenir os incêndios florestais, deverá ser implementada sem colocar em risco os objetivos de proteção da biodiversidade.
Implementação do Plano de Ação da Comissão de Cogestão do Parque Natural da Serra de São Mamede
O financiamento do Fundo Ambiental poderá contribuir para a sensibilização, comunicação e divulgação do Parque, cumprindo a missão da Comissão de Cogestão.
A Câmara Municipal de Arronches e a Junta de Freguesia de Assunção distribuíram pelo perímetro urbano da vila uma série de depósitos próprios para receber cinzas ou brasas, procurando resolver um problema recorrente durante as estações de outono e inverno que tem sido os incêndios em contentores preparados para receber resíduos sólidos urbanos.
Estes depósitos são agora uma realidade graças à recuperação e adaptação de contentores antigos e danificados, que agora dispõem de todas as condições para receber as cinzas de lareiras, braseiras ou salamandra, o que irá contribuir para uma maior segurança na via pública, protegendo não só as pessoas, como habitações e viaturas.
Nesta primeira fase, os depósitos encontram-se nos seguintes arruamentos: Rua João Morais, Rua Dr. Edmundo Curvelo, Rua General Humberto Delgado, Bairro Novo, Rua D. Afonso III, Rua C do Bairro de Santo António, Caleja de Santo António e Rua A do Bairro de Santo António. No futuro, serão ainda colocados contentores mais pequenos noutras ruas de Arronches.
Com esta prática, os munícipes irão estar a contribuir diretamente para os objetivos 11 e 12, 13 e 15 proclamados pela Organização das Nações Unidas, respetivamente “Cidades e Comunidades Sustentáveis” e “Produção e Consumos Sustentáveis”, “Ação Climática” e “Proteger a Vida Terrestre”.
Os eleitos do Partido Socialista na Assembleia Municipal abstiveram-se na votação da proposta sobre “As Grandes Opções do Plano, Orçamento e Mapa de Pessoal para 2025”, levada à reunião ordinária da Assembleia Municipal de Elvas, na manhã desta segunda-feira, 30 de dezembro.
Em comunicado, a Comissão Concelhia do PS apresenta as várias razões que levaram os deputados do partido, com assento na Assembleia Municipal, a absterem-se de votar: desde logo por considerarem que o orçamento é de “cariz eleitoralista, que concentra um elevado volume de investimento em obras que poderiam ter sido feitas em anos anteriores do presente mandato autárquico”.
Por outro lado, o PS considera “uma vergonha” o não investimento a ser feito nas áreas da saúde e da educação, assegurando também que várias são as “promessas adiadas”, como é o caso da eficiência energética dos edifícios escolares e das piscinas de Vila Boim.
O comunicado para ler na íntegra:
“Os eleitos do Partido Socialista na Assembleia Municipal abstiveram-se na votação da proposta sobre “As Grandes Opções do Plano, Orçamento e Mapa de Pessoal para 2025”, trazida a esta reunião ordinária da Assembleia Municipal de Elvas, pelas seguintes razões:
– Temos um orçamento para 2025 de cariz eleitoralista, que concentra um elevado volume de investimento em obras que poderiam ter sido feitas em anos anteriores do presente mandato autárquico;
– Temos um Orçamento para 2025, em que se persiste no Projeto do Parque Subterrâneo às Portas de Olivença para 2026, quando é do conhecimento público que foi mais uma promessa, como outras, que não passou do programa eleitoral de 2021;
– Temos um Orçamento para 2025 que passa para 2026 a eficiência energética dos edifícios escolares, à semelhança das Piscinas de Vila Boim, outras das promessas adiadas. E a gestão dos bioresíduos foi completamente ignorada;
– Temos um Orçamento para 2025, no qual o investimento previsto na Educação e na Saúde é Zero. Uma vergonha;
– Temos um Orçamento para 2025, em que ficámos a saber que não foi utilizado qualquer empréstimo bancário para pagar as obras da nova residência de estudantes do ensino superior, tal como sempre foi dito pelo executivo anterior. Ao invés, o empréstimo para a construção dos 60 fogos da Quinta dos Arcos, já foi utilizado em 25%. Afinal, não foi nos últimos 2 mandatos do Partido Socialista que aumentámos os empréstimos. O atual executivo, contrariamente ao que tem dito, apanhou uma Câmara praticamente sem dividas e deixa uma Câmara cheia de compromissos e dividas superiores a 6 milhões de euros só em empréstimos;
Por fim, lamentamos que o atual executivo não tenha aproveitado mais das propostas que o Partido Socialista preparou, em auscultação e proximidade com a população.
Voltamos a recordar algumas dessas propostas:
Construir a nova sede dos escuteiros junto à Igreja de Santa Luzia e requalificar a zona envolvente (com projeto aprovado);
Executar a requalificação urbana da entrada de Santa Eulália, Parque de Vila Boim e Terrugem (Com projeto aprovado);
Executar a requalificação do antigo Pavilhão Desportivo da escola EB 23 de Sta. Luzia (Com projeto aprovado);
Executar as restantes fases da obra de requalificação do Aqueduto da Amoreira (Com projeto aprovado);
Promover a construção por fases do Parque de Negócios de Elvas (1ª fase com projeto aprovado e terrenos municipais disponíveis);
Apoiar a requalificação e ampliação do Hospital de Santa Luzia (Colaborar na elaboração do Plano Diretor e respetivos projetos);
Apoiar a requalificação do Centro de Saúde de Elvas;
Promover a re-funcionalização da Herdade de Vila Fernando (Elaboração de uma Unidade Operativa de Planeamento e Gestão);
Promover o aumento da adução de água à barragem do Caia via rio Guadiana e em parceria com o Ministério da Agricultura (Elaborar estudo e projeto de execução);
Investir na iluminação monumental e dos equipamentos, por tecnologia mais eficiente, nomeadamente a tecnologia LED;
Elaborar em colaboração com o Conselho Municipal da Juventude e colocar em prática o Plano de Acão de Políticas Locais de Juventude;
implementação de novos processos ligados à economia circular – Recolha e valorização dos Bioresíduos;
Reforçar as Bolsas de Estudo (Eliminar o limite de Bolsas anuais a atribuir, eliminar o trabalho de compensação obrigatório e aumentar o valor para 250€)
Manter a idade para puder integrar a Universidade Sénior, 50 anos;
E mais recordamos algumas medidas específicas de apoio à economia, que não têm sido tomadas e que julgamos necessárias e urgentes para serem levadas a efeito no ano de 2025:
Passar de 1 para 2 horas o período de isenção de pagamento do estacionamento do parque Comendador Rondão Almeida na praça da república;
Isenção total no pagamento referente à ocupação de via publica para esplanadas, devidamente licenciadas, pertencentes a hotéis, restaurantes, bares e similares, em todo o Concelho;
Isenção total no pagamento referente à ocupação de via publica para obras de reabilitação do edificado habitacional, devidamente licenciadas no centro histórico de Elvas e no núcleo histórico das nossas freguesias;
Isenção total no pagamento referente a publicidade, devidamente licenciada, pertencente a empresas ou empresários em nome individual, independentemente do código de atividade;
Isenção total de pagamento de taxas administrativas ou urbanísticas relacionadas com a ampliação ou instalação de novos estabelecimentos comerciais, industriais, agrícolas ou de serviços.
Mas, chegado a este dia, quando os elvenses esperam soluções e iniciativas concretas e reais, o atual executivo apresenta um orçamento eleitoralista, enquanto eco do orçamento de 2024. Não faltará festa e inaugurações em ano das eleições.
O Partido Socialista não será responsável pela falta de visão, de desenvolvimento, de progresso e de futuro para o concelho de Elvas.
Elvas, 30 de dezembro de 2024
A Comissão Política Concelhia do Partido Socialista de Elvas”
Disputou-se na vila de Avis, no passado sábado, 28 de dezembro, a corrida de S. Silvestre de Avis, uma das mais emblemáticas e antigas de Portugal, que já vai na 40ª edição ininterrupta.
Marcaram presença no evento 214 atletas oriundos dos mais variados pontos do país, sorrindo a vitória na prova absoluta masculina para o atleta Cristiano Borges do Clube Desportivo Areias de S. João, com um tempo total de 31 minutos e 43 segundo sendo que a vencedora feminina foi Emília Pisoeiro que percorreu os 10 km do traçado em 36 minutos e 14 segundos.
Coletivamente a vitória foi para a Casa do Benfica de Abrantes, em segundo lugar ficou o Grupo Desportivo de Rio de Moinhos e o Clube Raquel Cabaço fechou o pódio.
No que diz respeito às equipas do distrito de Portalegre a melhor classificada foi a equipa do Centro Vicentino da serra de Portalegre no 5ºlugar, seguida Associação Desportiva Ialbax no 6º lugar e o Atletismo Clube de Portalegre no 7º lugar.
Esta competição, que integra o circuito de corridas da Associação de Atletismo do Distrito de Portalegre, encerra o ano desportivo de 2024, que se irá iniciar em 2025 com o Triatlo Técnico Regional a disputar na pista de atletismo de Ponte de Sor.
O ano de 2025 estará entre os três anos mais quentes de que há registo. De acordo com o Met Office, o serviço nacional de meteorologia do Reino Unido, a temperatura média global do próximo ano deverá ser a terceira mais elevada de que há registo, depois de 2024 ter ocupado o primeiro lugar e 2023 o segundo.
A temperatura para o próximo ano deverá estar aproximadamente 1,29ºC mais quente desde a época pré-industrial. Este ano de 2024 estima-se que tenha estado em média 1,5ºC mais quente do que antes de 1850. Já o ano de 2023 levou a medalha de prata com o termómetro, em média, nos 1,45ºC.
Este é o tema em destaque, esta semana, no programa “Ambiente em FM”, com José Janela, da Quercus. Para ouvir no podcast abaixo:
A Feira de Natal de Elvas e as ruas do centro histórico da cidade vão voltar a contar, na tarde desta segunda-feira, 30 de dezembro, com animação musical, a cargo das Roncas d’Elvas, a partir das 17h30.
Esta atividade está inserida na iniciativa “Elvas Cidade Natal”, promovida pela Câmara Municipal.
Desde o início da operação “Natal e Ano Novo” da GNR, a 18 de dezembro, 15 pessoas já perderam na vida, em 2.622 acidentes registados.
Só nos últimos três dias – entre as 00h do dia 27 e as 23h59 do dia 29 – a GNR registou 462 acidentes, dos quais resultaram quatro mortos, 11 feridos graves e 153 feridos leves. Os quatro acidentes que resultaram em vítimas mortais registaram-se todos no sábado, nos distritos de Setúbal, Viseu, Leiria e Lisboa.
No mesmo período, foram fiscalizados 34.463 condutores, “dos quais, 235 conduziam com excesso de álcool e, destes, 138 foram detidos por conduzirem com uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 1,2 g/l. Foram ainda detidas 73 pessoas por conduzirem sem habilitação legal”, faz saber a GNR em comunicado.
Das 7.507 contraordenações rodoviárias detetadas, a GNR destaca “1.399 por excesso de velocidade; 97 excessos de álcool; 209 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou sistema de retenção para crianças (SRC); 85 por uso indevido do telemóvel no exercício da condução; 635 por falta de inspeção periódica obrigatória; e 241 por falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório”.
Durante a operação, que se estende até quinta-feira, 2 de janeiro, a GNR irá continuar “a priorizar a fiscalização às seguintes infrações: condução sob a influência do álcool e de substâncias psicotrópicas; excesso de velocidade; utilização indevida do telemóvel; utilização correta do cinto de segurança e do SRC; falta de inspeção periódica obrigatória; falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório; e incorreta execução de manobras de ultrapassagem, de mudança de direção e de cedência de passagem”.
A Guarda Nacional Republicana (GNR) está a relizar a Operação “Natal e Ano Novo 2024/2025”, até esta quinta-feira, dia 2 de janeiro.
Esta operação tem como objetivo “reforçar o sentimento de segurança dos cidadãos, através de ações de prevenção e de patrulhamento”, refere o capitão João Gaspar, da Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR.
Durante o período de Ano Novo, até dia 2 de janeiro, intensifica-se o patrulhamento em locais de festividades e concentração de pessoas, zonas residenciais, de diversão, comerciais e industriais, com o objetivo de garantir a segurança e tranquilidade pública.
A GNR está “particularmente atenta aos comportamentos de risco dos condutores, nomeadamente o excesso de velocidade, a condução sob o efeito do álcool e a utilização indevida do telemóvel”, realça João Gaspar.
Para que os condutores possam usufruir de uma época festiva em segurança, segundo o capitão, a GNR aconselha que o cidadão “efetue um planeamento cuidado das viagens, evitando os períodos do dia onde se prevê maior intensidade de tráfego. Descanse convenientemente antes de efetuar a viagem e, pelo menos de 2 em 2 horas, ou sempre que exista necessidade, efetuar curtas paragens. Adeque a velocidade às condições meteorológicas, ao estado da via e ao volume de tráfego rodoviário. Evite manobras que possam resultar em embaraço para o trânsito ou que, de alguma forma, possam originar acidentes, e adote uma condução atenta, cautelosa e defensiva, contribuindo para a redução dos índices de sinistralidade rodoviária”.
A GNR tem como objetivo que esta entrada no novo ano, seja um período caracterizado pela união de familiares e amigos, em segurança.
O presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, confirmou que o município está a desenvolver um projeto com a Santa Casa da Misericórdia local para construir uma unidade de cuidados continuados, no âmbito do PRR.
A candidatura pode ser feita até dia 3 de Janeiro como nos refere Luís Rosinha ” nesse dia fechará o aviso em curso do plano de recuperação e resiliência. Trata-se de um aviso diferente dos anteriores, com um esforço financeiro por cama que teve um aumento de cerca de 15%. É uma parte significativa que ainda assim, tendo em conta os custos de construção, ainda não será uma operação totalmente suportada pelos fundos, o que o município irá fazer é apoiar como tem feito até aqui. Tentarmos chegar a um entendimento num protocolo futuro, para que essa obra que seja mesmo uma realidade”.
“É algo que Campo Maior queria e necessitava há muitos e muitos anos, um projeto que ansiamos ter com aquelas 46 camas num edifício que carece também de algum investimento público, que está num sítio central da nossa vila” finalizou o autarca campomaiorense.
A obra da unidade de cuidados continuados deverá surgir no antigo ciclo preparatório, com um total de 46 camas, num investimento que deverá rondar os três milhões de euros.
Uma exposição do elvense, Luís Pedras, mostra “Roncas do Castelo”, precisamente no Castelo de Elvas, podendo ser visitada até 5 de janeiro.
Luís Pedras diz-nos o que pode ser encontrado nesta exposição: “temos as roncas tradicionais, em vários tamanhos, como nos fala o livro de Ernesto Veiga de Oliveira, para além de outras roncas mais étnicas, inspiradas na arte tribal e, por fim, outras mais artísticas, onde eu dou largas à minha imaginação”.
O artesão gostava que a Ronca fosse classificada como Património Imaterial. “Esta exposição é o culminar de 30 anos de trabalho, trabalhamos com qualidade, com boa sonoridade. A ronca é um instrumento que pode durar anos e anos, produzi milhares de roncas. Mais uma vez deixo o repto à Câmara Municipal de Elvas da necessidade de classificar como património imaterial, primeiro regional e depois nacional”, diz ainda.
“Ai as roncas do Castelo, Ai as roncas do Castelo, São feitas com tradição, Pelas mãos deste artesão…”: é o mote para esta mostra que apresenta ao público dezenas de exemplares de roncas, de vários tamanhos e formas, podendo ser apreciadas das mais tradicionais às mais étnicas e com diferentes sonoridades. As cerca de 50 roncas da exposição estão disponíveis no Castelo de Elvas até 5 de janeiro.