“Conversa de Artista” com Francisco Trêpa esta terça-feira no espaço.arte

Francisco Trêpa vai estar esta terça-feira, 5 de novembro, no espaço.arte, em Campo Maior, para uma “Conversa de Artista”.

A sessão, com início às 15 horas, decorre no âmbito da exposição coletiva “Canção de Setembro”, composta por obras do MACE, e patente no espaço.arte até 10 de novembro.

O artista plástico irá oferecer uma perspetiva pessoal da sua obra, tendo como ponto de partida o seu trabalho e as peças que se encontram expostas em Campo Maior.

Em Estremoz, quem recicla cascas está a apoiar aquisição de cadeiras de rodas

Através da Missão Cascas Solidárias, quem, em Estremoz, reciclar cascas de fruta e de legumes, vai estar a contribuir para uma causa solidária.

À quantidade de resíduos orgânicos que a população separar e depositar, nos equipamentos domésticos ou comunitários, será atribuído um valor que, posteriormente, irá ser convertido em apoio monetário.

O projeto, já com algum tempo de existência, lembra a vice-presidente da Câmara de Estremoz, Sónia Caldeira, iniciou-se com um trabalho de sensibilização da população, para que as pessoas tivessem os seus próprios compostores. Desta vez, adianta, a Missão Cascas Solidárias reverte para a aquisição de cadeiras de rodas.

Ao separar e valorizar os biorresíduos, através da compostagem, a população está a contribuir para o bem-estar ambiental, social e económico do concelho. O apelo, por parte do município, para que as pessoas peçam os seus compostores domésticos, revela Sónia Caldeira, tem sido “constante”. A autarca destaca a importância do projeto, “não só pela redução de lixo que é deitado em contentores de lixo doméstico, mas porque pode ser aproveitado por quem tem um quintal em casa e gosta de ter plantas. Desta maneira, consegue utilizar a compostagem (para fazer fertilizante 100% orgânico)”.

Para fazer o depósito de resíduos orgânicos existem duas formas: nas ilhas de compostagem disponíveis no centro de Estremoz, através de um cartão de acesso e de um recipiente gratuito, ambos requisitados na Câmara Municipal. É também possível adquirir um compostor doméstico em qualquer uma das Juntas de Freguesia do concelho ou ligando para o 268 339 200.  

Quase 40% do que é colocado no lixo comum são resíduos orgânicos que, se reciclados, deixariam de ser uma despesa e passavam a ser uma fonte de investimento. Quem fizer compostagem vai estar a contribuir para a redução do desperdício alimentar e da quantidade de resíduos enviados para aterro; vai produzir, de forma gratuita, fertilizante orgânico de elevado valor nutricional; contribui para a mitigação das alterações climáticas e para o combate à desertificação dos solos, assim como para a redução dos custos com o transporte e tratamento do lixo indiferenciado. Além disso, em Estremoz, ao fazer compostagem a população poderá ainda apoiar instituições de solidariedade social locais, por meio da iniciativa Missão Cascas Solidárias.  

Raya Viva e Trilhos do Endovélico dão vida a Terena no fim de semana

O Castelo de Terena, no concelho de Alandroal, vai servir de cenário a uma recriação histórica, pelo projeto “Raya Viva”, no próximo fim de semana. Não vão faltar demonstrações de combates medievais, oficinas de ofícios, nem as danças e a música da época.

Mas este não será o único evento que, durante os dias 9 e 10 de novembro, irá dar outra vida a Terena, uma vez que aquela vila será também palco da segunda edição da prova dos Trilhos do Endovélico, como revela o presidente da Câmara de Alandroal, João Grilo: “vamos lavar o ‘Raya Viva’ para o interior do castelo de Terena, para dar alguma animação também à vila de Terena, e fazer coincidir essa iniciativa com os ‘Trilhos do Endovélico’”.  

Assegurando que a prova dos Trilhos do Endovélico reúne atletas “de todo o país”, dando-lhes a oportunidade de conhecer paisagens únicas, João Grilo adianta que esta segunda edição terá uma maior adesão face à primeira. “Temos mais de 600 inscritos”, revela.

A recriação histórica do “Raya Viva”, tanto no sábado como no domingo, tem lugar no castelo de Terena, entre as 13 e as 18 horas. No sábado, às 21h30, há ainda concerto de música de época, no Santuário de Nossa Senhora da Boa Nova. A iniciativa é organizada pela Câmara Municipal de Alandroal, Junta de Freguesia de São Pedro (Terena) e Historicalia, com apoio da Confraria de Nossa Senhora da Boa Nova.

Já os Trilhos do Endovélico, a serem percorridos no domingo, são organizados pela Associação Alandroal United e a Câmara Municipal de Alandroal, com o apoio da Junta de Freguesia de São Pedro (Terena).

“Atelier das Artes” volta a ocupar seniores de Degolados

O “Atelier das Artes” está de volta à freguesia de Degolados, no concelho de Campo Maior. As atividades decorrem às as segundas-feiras, no edifício do Posto Médico, nas instalações do antigo Centro de Dia e Lar.

Esta iniciativa visa a promover o convívio e ocupar os tempos livres dos seniores da freguesia. Este atelier é ministrado por duas técnicas do Município de Campo Maior, “juntamente com as senhoras que se voluntariaram para a excussão de certos trabalhos. Cada uma delas leva os seus conhecimentos e, com o auxílio dessas técnicas, constroem determinados objetos alusivos a destinados temas”, explica o presdiente da Junta de Freguesia de Degolados, João Cirilo.

O “Atelier das Artes”, que está de regresso desde o passado dia 7 de outubro, decorre todas as segundas-feiras, das 9h30 às 12h30 e das 13h30 às 16 horas.

Com projeto para as crianças, Arkus procura manter viva tradição das roncas

Com vista a manter viva uma das maiores tradições do concelho, a associação juvenil Arkus lançou, recentemente, o projeto Ronquinhas D’Elvas, através do qual as crianças têm oportunidade de aprender a tocar ronca e a explorar as canções tradicionais de Natal, numa introdução divertida e educativa ao mundo da música e da cultura local.

Segundo explica uma das responsáveis pelo projeto, Melanie Carona (na imagem), este grupo de crianças virá, no futuro, a acompanhar o grupo Roncas d’Elvas, nos seus espetáculos por Portugal fora e, “quem sabe, pelo estrangeiro também”. “Apesar de termos pessoal jovem no grupo, não temos crianças e onde começa a tradição é nas crianças e é nelas que se vai manter”, adianta.

Este projeto, que surge do sucesso da iniciativa “Viver a Tradição!”, através do qual se procura “juntar o maior número de crianças a tocar ronca”, é aberto a crianças de diferentes idades. Inicialmente, era apenas destinado a crianças dos seis aos dez anos, mas “dada a procura”, a Arkus decidiu alargar a todas aquelas que se mostrem interessadas. Atualmente, o grupo é formado por “entre dez a 12” crianças. “Espero que estas Ronquinhas sejam as futuras Roncas d’Elvas mais tarde”, diz ainda Melanie Carona.

Os ensaios das “Ronquinhas d’Elvas” acontecem às segundas-feiras, entre as 18 e as 19 horas, na sede da Arkus.