Através da promoção e do desenvolvimento do projeto do cluster da aeronáutica e do aeroespacial, Ponte de Sor está, atualmente, “no centro dos pontos de interesse de captação de investimento e de investidores” neste setor da inovação tecnológica.
Dizendo-se “satisfeito” com tudo aquilo que Ponte de Sor já alcançou nesta área, com um crescimento em termos de postos de trabalho, o presidente da Câmara, Hugo Hilário, garante que é preciso “estar atento”, sempre com “sentido de responsabilidade acrescida”, tendo em conta “aquilo que ainda está para vir”.
O autarca não tem dúvidas de que qualquer território de baixa densidade populacional, como é caso de Ponte de Sor, terá sempre como objetivo “a criação de emprego e de mais e melhores postos de trabalho”, através da “atração de empresas e de investimentos”. “Foi isso que fizemos desde a primeira hora, aproveitando também a consolidação de alguns setores mais tradicionais do nosso tecido económico, como a indústria da transformação da cortiça, o agroalimentar e o agroflorestal, e depois promovendo e potenciando um projeto que é diferenciador do ponto de vista da inovação tecnológica e da internacionalização das atividades, que é o cluster da aeronáutica e do aeroespacial que, por si só, do ponto de vista tecnológico a isso obriga”, revela.
Hugo Hilário lembra que, nos próximos anos dois a três anos, serão vários os produtos a serem produzidos em Ponte de Sor, num investimento de cerca de 200 milhões de euros, através das agendas mobilizadas do PRR: é o caso do primeiro avião português, o LUS 222, e maior drone fabricado em Portugal. A entrar em fase de operacionalização, revela ainda o autarca, está um projeto da manutenção de aeronaves de grande porte.
Ponte de Sor encontra-se hoje nos mapas mundiais da indústria aeronáutica, depois de, em 2010, ter atravessado uma séria crise económica, com uma taxa de desemprego de 25%, imposta pelo encerramento de uma fábrica de componentes automóveis.