Uma colisão entre dois veículos ligeiros e um pesado de mercadorias ao quilómetro 31, na estrada 371, perto de Degolados, no concelho de Campo Maior, provocou cinco feridos, todos leves.
O alerta para o acidente foi dado às 18h23 deste domingo, de acordo Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alto Alentejo, em Portalegre, e os feridos no acidente foram dois homens, uma mulher, um rapaz e uma menina de sete anos, todos transportados para o Hospital Dr. José Maria Grande, em Portalegre, à exceção de um homem de 47 anos que foi transportado para o Hospital de Santa Luzia, em Elvas.
No local estiveram Bombeiros de Campo Maior, apoiados pela Guarda Nacional República, com um total de 14 elementos e cinco veículos.
“O Elvas” venceu Sertanense por 1-0, esta tarde, no Municipal de Atletismo, em Elvas graças a um golo de Desmond, aos 29 minutos de jogo.
Os azul e ouro continuam líderes isolados na classificação com 19 pontos, mais quatro que o Alverca B, próximo adversário a ser defrontado domingo, dia 10, no Ribatejo .
A inauguração da exposição de fotografia “Luz & Sombra”, da autoria de Ricardo Lourenço vai ter lugar dia 13 de novembro, às 17h, na Biblioteca da Escola Secundária de Campo Maior
A exposição vai estar patente de 13 a 29 de novembro.
O auditório da Biblioteca Municipal de Estremoz recebe no próximo sábado, dia 9 de novembro, pelas 15 horas, a apresentação do livro “Por mim fora” de Sebastião da Gama.
A apresentação desta antologia estará a cargo de Ruy Ventura, poeta e organizador, e de João Reis Ribeiro, ensaísta e especialista na vida e obra de Sebastião da Gama.
Entrada é gratuita, sendo que a Câmara de Estremoz convida todos a assistir à apresentação da obra e a saber mais sobre o “Poeta da Arrábida”.
A Terra Treme é um exercício nacional de sensibilização para o risco sísmico promovido anualmente pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em colaboração com diversas entidades públicas e privadas.
A edição deste ano (12.ª edição) realiza-se no próximo dia 5 de novembro, às 11h05, coincidindo com o Dia Mundial de Sensibilização para o Risco de Tsunami.
Esta iniciativa procura chamar a atenção para o risco sísmico e para a importância de comportamentos simples que os cidadãos devem adotar em caso de sismo, mas que podem salvar vidas.
Tem a duração de apenas 1 minuto, durante o qual os participantes são convidados a executar os 3 gestos que salvam: Baixar, proteger e aguardar.
Todos podem e devem participar: individualmente ou em grupo (famílias, escolas, empresas, instituições públicas, privadas ou associativas), em qualquer local onde se encontrem.
“E para que possamos acompanhar os participantes em todo o país, convidamos para que façam o seu registo no site www.aterratreme.pt”, pode ler-se em comunicado da ANEPC.
Além das Escolas, cuja adesão à iniciativa tem sido expressiva, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil tem procurado alargar a reflexão e o debate em torno da temática do risco sísmico e o conhecimento sobre o que fazer antes, durante e depois de um sismo a outros setores da sociedade civil, de modo a alcançar-se uma maior resiliência, individual e coletiva, entre a população.
Conheça aqui como participar:
1- Registo em www.aterratreme.pt/inscreva-se/, referindo o número de participantes. Embora a inscrição não seja obrigatória, permite perceber a adesão dos cidadãos à Campanha, permitindo, assim, mensurar a recetividade do público e a evolução desta iniciativa ao longo do tempo.
2- Definir a dimensão que quer dar ao Exercício, que pode ir do nível mais simples com a prática dos 3 gestos, à elaboração de um Exercício mais completo e que inclusive teste o Plano de Emergência, envolvendo entidades diversas.
3- Envolva todas as pessoas da sua família e organização e partilhe a informação sobre o Exercício A TERRA TREME pela sua lista de contactos, incentivando-os a participar. Colabore connosco na resposta a um inquérito que visa aferir o grau de perceção do risco sísmico (www.aterratreme.pt/inquérito).
4- Partilhe os materiais de divulgação disponíveis no site, reforçando a preparação individual e coletiva para uma situação de sismo.
5- Dia 5 de novembro, às 11h05, execute os 3 gestos que salvam: Baixar, proteger e aguardar.
MATERIAIS DE COMUNICAÇÃO/SENSIBILIZAÇÃO
Em www.aterratreme.pt encontra todas as informações sobre o Exercício e os diversos materiais de divulgação, que são o Spot promocional do Exercício A TERRA TREME – 12.ª edição, o Vídeo dos 7 passos – o que fazer antes, durante e depois de um sismo, o cartaz da 12.ª edição do Exercício A TERRA TREME, o Banner assinatura de email e a hashtag #aterratreme.pt, destinada a identificar nas redes sociais as publicações pessoais/institucionais relacionadas com a iniciativa.
Muitas zonas do globo são propensas a sismos e Portugal é um território com zonas particularmente sensíveis a este risco. Podemos estar em qualquer lado quando começar um sismo, mas estaremos preparados para enfrentar uma situação deste tipo e recuperar dela rapidamente.
O Mês do Teatro, em Elvas, começou no Cine-Teatro Municipal, ontem sábado, 2 de novembro, com uma excelente comédia, protagonizada pelo casal Mafalda Teixeira e Kapinha, “Despedida de Casados”.
Kapinha disse à Rádio ELVAS que esta seria “uma comédia hilariante” e na verdade o texto Luís Filipe Borges, com encenação de Ricardo Castro, muito bem interpretado pelos dois atores que “realizaram um sonho antigo”, foi muito bem recebido pelo público que quase encheu o Cine Teatro.
O Mês do Teatro, iniciativa da Câmara Municipal de Elvas, conta este ano com seis espetáculos ao longo de novembro.
Para as 21h30 do próximo sábado, dia 9, está anunciada a presença no Cine-Teatro Municipal da companhia Teatro Molesto, de Olivença, com a peça “La Lengua de Salomé”.
Os bilhetes já podem ser adquiridos através da plataforma ticketline.sapo.pt ou na bilheteira do Cine-Teatro antes do espetáculo.
A Associação Recreativa e Cultural de Arcos (ARCA), em Estremoz, vai realizar no dia 16 de novembro, sábado, pelas 21h30, a 11ª edição do espetáculo de stand up comedy “ARCA COMEDY”.
O espetáculo, para maiores de 16 anos, realiza-se na Junta de Freguesia de Arcos e conta com as atuações de João Pedro Pereira, Carlos Moura, John Mendes e Pedro Neves.
Os bilhetes têm um valor de 15 euros, com direito à habitual “tapa” alentejana (vinho, queijo, chouriço e pão), e podem ser adquiridos no Café “O Fresquinho”, Café “O Pires” e na Junta de Freguesia de Arcos.
Dois filmes da estremocense Marta Mateus vão ser exibidos, no próximo fim de semana, dias 9 e 10 de novembro, no Teatro Bernardim Ribeiro, em Estremoz.
No sábado, 9 de novembro, é exibido, a partir das 21h30, “Fogo do Vento”. Já no domingo, dia 10 de novembro, numa sessão com início às 15h30, para além de “Fogo do Vento”, será também apresentado o filme “Farpões Baldios”.
O primeiro filme de Marta Mateus, a curta-metragem “Farpões Baldios”, foi premiado com o Grande Prémio para Melhor Filme da Competição Internacional. O segundo, a longa-metragem “Fogo do Vento” (2024), é agora a única presença portuguesa na competição principal do Festival de Locarno.
A entrada é gratuita e os bilhetes estão disponíveis no Teatro Bernardim Ribeiro e no Posto de Turismo.
O 20º Festival de Sopas de Montemor-o-Novo termina este domingo, 3 de novembro, no Pavilhão de Exposições Municipal, onde vem a decorrer desde o feriado da passada sexta-feira.
Neste último dia, para além das muitas sopas disponíveis, haverá também muita animação, logo a partir das 12h30, com uma atuação do Grupo de Cantares Alentejanos da Casa das Artes de Arraiolos.
Às 13 horas, a CortiçArte promove uma oficina de trabalhos manuais com cortiça. Segue-se, uma hora mais tarde, a animação da Theatron, com personagens de improviso itinerantes.
O encerramento do evento está marcado para as 17 horas.
Através da promoção e do desenvolvimento do projeto do cluster da aeronáutica e do aeroespacial, Ponte de Sor está, atualmente, “no centro dos pontos de interesse de captação de investimento e de investidores” neste setor da inovação tecnológica.
Dizendo-se “satisfeito” com tudo aquilo que Ponte de Sor já alcançou nesta área, com um crescimento em termos de postos de trabalho, o presidente da Câmara, Hugo Hilário, garante que é preciso “estar atento”, sempre com “sentido de responsabilidade acrescida”, tendo em conta “aquilo que ainda está para vir”.
O autarca não tem dúvidas de que qualquer território de baixa densidade populacional, como é caso de Ponte de Sor, terá sempre como objetivo “a criação de emprego e de mais e melhores postos de trabalho”, através da “atração de empresas e de investimentos”. “Foi isso que fizemos desde a primeira hora, aproveitando também a consolidação de alguns setores mais tradicionais do nosso tecido económico, como a indústria da transformação da cortiça, o agroalimentar e o agroflorestal, e depois promovendo e potenciando um projeto que é diferenciador do ponto de vista da inovação tecnológica e da internacionalização das atividades, que é o cluster da aeronáutica e do aeroespacial que, por si só, do ponto de vista tecnológico a isso obriga”, revela.
Hugo Hilário lembra que, nos próximos anos dois a três anos, serão vários os produtos a serem produzidos em Ponte de Sor, num investimento de cerca de 200 milhões de euros, através das agendas mobilizadas do PRR: é o caso do primeiro avião português, o LUS 222, e maior drone fabricado em Portugal. A entrar em fase de operacionalização, revela ainda o autarca, está um projeto da manutenção de aeronaves de grande porte.
Ponte de Sor encontra-se hoje nos mapas mundiais da indústria aeronáutica, depois de, em 2010, ter atravessado uma séria crise económica, com uma taxa de desemprego de 25%, imposta pelo encerramento de uma fábrica de componentes automóveis.
O Lar Santa Beatriz, em Campo Maior, proporciona aos residentes uma série de atividades semanais que equilibra o esforço motor e psicológico.
Atualmente a instituição acolhe 65 residentes e para auxiliar nas rotinas conta com “uma equipa técnica constituída pela diretora, uma psicóloga e uma animadora”, que segundo Alexandra Mamede, animadora sociocultural do Lar Santa Beatriz, tratam “das atividades semanais dos utentes, uma vez que estar num lar não é estar parado. Estar num lar é criar objetivos, é criar uma nova adaptação e a instituição é a casa deles (dos utentes)”
O Lar Santa Beatriz tenta acompanhar as características pessoais de cada utente. “Tentamos fazer atividades que vão de encontro aos gostos e preferências dos diferentes tipos de pessoas que nós cá temos (na instituição). Temos pessoas com experiências diferentes e que tiveram vidas diferentes”, explica Alexandra Mamede.
Relacionadas as particularidades dos utentes, a instituição, promove um programa vasto de atividades, sendo que, a parte religiosa “nestas idades tem um poder muito forte” e, por isso, todas as quartas-feiras é celebrada a eucaristia com um grupo de voluntários que colaboram no coro e com a presença do padre. “Nas sextas-feiras é feita a oração do Terço e há três anos que comemoramos no mês de maio uma procissão na nossa quinta” realça a animadora sociocultural do Lar Santa Beatriz.
A nível motor e físico é realizada uma aula de dança sentada, uma aula adaptada à terceira idade, onde os utentes “dançam e cantam”. Outro aspeto que Alexandra Mamede realça é o princípio da “promoção da verticalidade, ou seja, dentro das possibilidades promover o caminhar. Imaginar a verticalidade, o andar, é muito positivo. Embora alguns utentes tenham algumas dificuldades, o dar os pequenos passos todos os dias é muito importante”.
Para além das atividades físicas, a mente precisa também de ser exercitada, através de jogos cognitivos, ou seja, jogos de tabuleiro, o bingo e conversas de orientação. “As semanas aqui acabam por serem muito semelhantes, então, é necessário orientar através também do quadro de orientação em que em qualquer local do salão conseguimos perceber qual o horário, o dia e a estação do ano em que estamos”, explica ainda Alexandra Mamede.
Para não perderem os ensinamentos e as rotinas que a vida providenciou, as atividades de vida diária, promovem a capacidade de libertar a imaginação e a própria escrita, isto é, “a leitura, o treino da assinatura e da escrita, o cozinhar, no fundo manter as competências ao máximo”, aponta Alexandra Mamede.
O convívio e festejo de datas importantes fazem parte do quotidiano seja dentro ou fora do Lar Santa Beatriz, através “ da comemoração dos aniversários ao dia de cada utente” ou, como indica a animadora sociocultural do Lar Santa Beatriz “com um acordeonista, voluntario da instituição, José António Coelho, que vai ao Lar Santa Beatriz mensalmente tocar durante uma tarde acordeão, onde se junta utentes de Centro de Dia e Lar”. “Relativamente ao convívio fora da instituição sempre que é possível tentamos colaborar quer seja a convite do município ou de outras instituições. Tentamos sair e trazer também as outras instituições até cá (ao Lar Santa Beatriz), uma vez que não pertentemos de modo algum ser uma instituição fechada”.
Rosália Lucas, utente no Lar Santa Beatriz, sempre morou em Campo Maior e durante a sua vida trabalhou em costura, fez bolos para venda e teve uma mercearia. Atualmente encontra-se na instituição há quatro meses. “Gosto de aqui estar e faço tudo o que pedirem para fazer”, conta Rosália Lucas à Radio Campo Maior. “Levando-me às 6h30, é muito cedo, mas durante o dia também não durmo e ando até ao pátio, sento-me no cadeirão, é o meu dia-a-dia”.
“Estar no lar não é estar parado” e no Lar Santa Beatriz, os utentes, têm semanalmente atividades que estimulam o corpo e a mente.
A natureza humana é o mote para a exposição “Corpo-Luz_Matéria”, da autoria de Susana Lemos, que está disponível para visita, até ao próximo sábado, 9 de novembro, na Casa da Cultura de Elvas.
Numa mostra que vai desde a pintura ao desenho, e que inclui ainda a apresentação de cadernos de campo e objetos, como caixas de luz, a artista plástica, a expor pela primeira vez na cidade, apresenta em Elvas trabalhos “mais atuais” e outros, que estando também ligados à temática, já têm “mais alguns anos”. “Todas estas obras têm este fio comum, que é a incidência sobre a natureza humana, as ligações entre os seres. Daí (na exposição), aparecerem uns seres, uns bichos, uns anjos… eles têm formas muito diversificadas”, explica Susana Lemos.
Esta exposição, face a outras que Susana Lemos já realizou, conta com uma particularidade: a de apresentar os chamados cadernos de campo, que, nas palavras, da artista, são os “bastidores da obra”. A título individual, a artista não expunha há desde 2019. “Já estava com muitas saudades”, garante ainda.
Susana Lemos, para além de artista, é também professora. Diz que pinta e desenha “desde sempre”, mais “conscientemente” desde os seus 13 anos. “Tive períodos mais ativos e outros menos, mas a minha vida tem sido sempre pontuada por estas práticas”, remata.
Já o vereador Cláudio Monteiro, que diz que esta é uma mostra de arte “completamente diferente” de todas as outras que já estiveram patentes na Casa da Cultura, revela que, só este ano, já foram apresentadas, naquele espaço, 13 exposições. Convidando todos a conhecer o trabalho de Susana Lemos, o autarca revela ainda que esta é a mostra que antecede a exposição integrada no evento “Elvas Cidade Natal”.