Em prol do bem-estar da comunidade educativa, o Município de Borba “tem feito um esforço para responder positivamente a todas as solicitações feitas pelos professores e educadores” do concelho.
Desta forma, esta semana, as salas do pré-escolar de Borba, de Rio de Moinhos e de Orada foram dotadas de algum material necessário ao ensino e divertimento das crianças: mesas com tampos amovíveis, painéis sensoriais e diversos jogos de equilíbrio e de escalada da gama Montessori.
O Município pretende assim “assegurar a qualidade das aprendizagens destes alunos”, com base em materiais lúdico-didáticos que os façam experimentar novas brincadeiras, motivado-os para a aprender sempre mais.
O Roteiro Literário decorreu na localidade de Ouguela, no concelho de Campo Maior, no passado dia 22 de outubro. Sensibilizar e apelar à responsabilidade individual e coletiva no combate às baixas literacias foram as principais motivações para o passeio cultural.
Promovida pelo CICRN – Centro Internacional Comendador Rui Nabeiro, em parceria com o CEAN – Centro Educativo Alice Nabeiro e com o apoio do GEDA – Grupo de Ecologia e Desportos de Aventura, a iniciativa teve um percurso de quatro quilómetros.
O trajeto contou com várias paragens para leituras de textos e pequenas encenações, onde foram reveladas histórias e lendas que têm como elo de ligação a aldeia histórica de seu nome Ouguela, local que recebeu os muitos caminheiros que fizeram questão de marcar presença.
Com base em autores ou personagens literárias cuja história se cruza com os recantos da mágica aldeia de Ouguela foram criados e recriados momentos literários e dramáticos pelos alunos do CEAN.
Este Roteiro pretendeu ser uma oferta educativa, cultural e desportiva que aprofunde as raízes da identidade raiana com recurso a uma paisagem singular, uma aldeia única e um enquadramento histórico e literário pouco conhecido.
O presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, e os vereadores Paulo Pinheiro e São Silveirinha, juntamente com os colaboradores do Município, responderam ao desafio lançado pela Liga Portuguesa Contra o Cancro e aderiram à iniciativa “Outubro Rosa”.
Com toda a equipa vestida de rosa, executivo e funcionários participaram assim na iniciativa da Liga, com a qual se procura consciencializar para a prevenção e para importância do diagnóstico precoce do cancro da mama.
O Agrupamento de Escolas n.º 2 de Elvas celebrou ontem, 30 de outubro, o Dia da Interculturalidade.
As atividades tiveram início pelas 9 horas, com a apresentação dos países de origem dos alunos estrangeiros do Agrupamento, no auditório da escola-sede e na Biblioteca Escolar, seguida de alguns momentos de divulgação ao vivo de música tradicional e aspetos culturais de vários países.
Todos os intervenientes participaram ainda num lanche partilhado, no âmbito do projeto “Comidas do Mundo”, que envolveu os grupos disciplinares de Português Língua Não Materna e Ciências Naturais. Finalmente, o grupo de alunos de 14 nacionalidades procedeu à criação e decoração de um espaço alusivo à multiculturalidade no Agrupamento de Santa Luzia.
Foi uma manhã repleta de momentos de partilha e animação.
Em véspera de feriado de Todos os Santos e em dia de Halloween, esta quinta-feira, 31 de outubro, o Celeiro, em Arronches, volta a ser palco de mais uma Noite das Sopas, numa organização da Associação Freestyle Iceshow.
Desta vez, o evento conta com animação musical a cargo do Duo Lunar e com sopas diferentes, face a edições passadas, à exceção daquelas que as pessoas mais gostam, como a sopa de tomate e a sopa de cação, de acordo com o presidente da associação, Marco Vitória. “Vamos ter ainda canja, caldo de verde e sopa de grão e vamos ter também bifanas e pão com chouriço, para as pessoas comprarem, tal como as sobremesas e bebida para acompanhar”, adianta. O objetivo, garante o responsável, é “manter o mesmo nível de qualidade” de outros anos, nesta que é já a oitava edição do evento e na qual são esperadas mais de 600 pessoas.
Durante o evento, o público poderá degustar as sopas disponíveis, todas as vezes que quiser, entre as 19 e as 22 horas. A entrada, adianta Marco Vitória, tem um custo de seis euros. As crianças, até aos 12 anos, não pagam.
Tal como tem vindo a acontecer, a Noite das Sopas volta a ser um evento ecológico, através dos copos reutilizáveis que são colocados ao dispor do público. Os eco-copos serão ainda, à semelhança da taça, que todos os participantes levam para casa, mais uma recordação que irão ter deste evento. Os copos são entregues à entrada, juntamente com a taça e servirá para todas as bebidas adquiridas ao longo do evento.
O dinheiro angariado com o evento, explica ainda o presidente da associação, servirá para financiar a aquisição de alguns equipamentos e várias atividades desenvolvidas com os atletas.
O Museu Militar de Elvas celebrou esta quinta-feira, dia 31 de outubro, o seu 15º aniversário, com uma cerimónia solene, seguida da inauguração de algumas salas temáticas do Museu Militar, recentemente requalificadas, e de uma exposição de pintura do Dr. Sameiro Correia.
No decorrer da sessão solene, presidida pelo diretor de História e Cultura Militar, Major-General Ramalhôa Cavaleiro, foram distinguidos três oficiais e ex-diretores dos museus militares.
A requalificação feita pelos militares das salas temáticas foi uma das conquistas ao longo do último ano. Este é um espaço que, segundo o Diretor do Museu Militar de Elvas, coronel Nuno Duarte, “necessita sempre de dinamismo”. A Sala Peninsular, a Sala de Miniaturas, a sala de apresentação do museu e ainda a sala/pavilhão onde estão as viaturas da II Guerra Mundial, foram as divisões que passaram pela restauração.
De todos os momentos vividos ao longo destes 15 anos, o diretor do Museu Militar de Elvas, destaca o princípio “pelo facto de adequar uma unidade de regimental para um museu militar foi um trabalho de excelência e de muita qualidade”. Para o diretor do Museu Militar de Elvas as perspetivas futuras para este espaço passam por promover o seu crescimento, ser mais abrangente e trazer mais pessoas até este local.
Presente também na cerimónia comemorativa, o diretor de História e Cultura Militar, Major-General Ramalhôa Cavaleiro, realça que “o Museu Militar de Elvas é um dos pilares da direção”. Este espaço militar da cidade de Elvas, salienta ainda o diretor de História e Cultura Militar “simboliza muito, tendo um valor sentimental, histórico e cultural a todos os títulos notáveis”.
Tendo em conta a história da cidade fronteiriça, Graça Luna Pais, presidente da Assembleia Municipal, distingue que “este aniversário deve representar tudo para Elvas, ou não fosse esta conhecida como uma cidade de militares”.
Na cerimónia solene de aniversário do Museu Militar de Elvas esteve também presente o Tenente-General, Paulo Pereira, vice-chefe do Estado-Maior do Exército.
Museu Militar de Elvas ao longo de 15 anos tem feito permanecer viva a história da cidade e de Portugal.
O Município de Campo Maior volta a celebrar o Halloween com uma noite assustadora no Centro Interpretativo da Fortificação Abaluartada (CIFA), esta quinta-feira à noite, dia 31 de outubro.
Esta noite, que promete ser “de muitas emoções”, segundo a vereadora São Silveirinha, para além de assustadora, será também “muito divertida”.
Um vídeo sobre “Cirurgia Laser: Hemorróidas, Fístulas Anais e Sinus Pilonidalis”, apresentado, na semana passada, por Marta Reis, com colaboração de Miguel Angel Fernández e Coral Agüero, médicos do Hospital de Santa Luzia, em Elvas, venceu um prémio de “Inovação na Saúde”.
O vídeo foi apresentado pelos médicos, em representação do Serviço de Cirurgia Geral do Hospital de Santa Luzia, no XXIII “Certamen Internacional de Cine Médico e Salud”, onde ficou entre os cinco selecionados, vencendo, posteriormente, na categoria de “Inovação na Saúde”.
Os Bombeiros Voluntários de Elvas foram chamados, na manhã desta quinta-feira, 31 de outubro, para proceder à abertura da porta de uma habitação, com prestação de socorro, na Avenida da Piedade. A PSP de Elvas também foi chamada ao local, para acompanhar os trabalhos.
Segundo avança à Rádio ELVAS, o comandante dos Bombeiros de Elvas, Paulo Moreiras, os operacionais, após procederem à abertura da porta, encontraram um jovem de 14 anos, sozinho em casa.
Segundo outra fonte da Rádio ELVAS, este jovem ter-se-á barricado em casa, sendo que acabou por ser transportado para a ala de psiquiatria do Hospital Dr. José Maria Grande, em Portalegre.
A Comissão Europeia (CE) tem vindo a sensibilizar, através da campanha #PlantHealth4Life, os turistas para que não tragam, das suas viagens a países de fora da União Europeia (UE), plantas exóticas.
Um simples bolbo, folha ou semente podem trazer consigo pragas que podem ser bastante invasoras, afetando as plantas locais, levando à devastação de culturas agrícolas e ao desequilíbrio dos próprios ecossistemas naturais.Isto, por sua vez, para além de uma possível perda de alimentos, vai obrigar a um custo mais elevado no controlo fitossanitário.
Esta campanha, que em Portugal está a ser coordenada pela Direção-Geral de Alimentação e Veterinária, é o tema em destaque, esta semana, no programa “Espaço Europa”, com Ana Pereira, do Europe Direct Alto Alentejo. Para ouvir no podcast abaixo:
Esta quinta-feira, 31 de outubro, a animação musical do segundo dia da 23ª Mostra Gastronómica de Arraiolos, do 15º Festival da Empada de Arraiolos e da Feira do Tapete de Arraiolos vai estar a cargo da Banda DFB – Diana Ferreira Banda.
A abertura do Arraiolos Multiusos é feita ao meio-dia, sendo que, pelas 13 horas haverá animação musical com “Moda para todo o gosto”. Segue-se uma demonstração da confeção da Empada de Arraiolos, às 15 horas, e um showcooking com Tiago Ribeiro, às 17h30.
O espetáculo da Banda DFB está marcado para as 22h30, seguindo-se a atuação do DJ Johnny Q.
As Organizações Não-Governamentais de Ambiente (ONGA) da Coligação C7 (ANP/WWF, FAPAS, GEOTA, LPN, Quercus, SPEA e ZERO) continuam a bater-se em tribunal contra a Barragem do Pisão, contestando “o suposto interesse público da obra e salientando os graves impactes ambientais negativos referidos no Estudo de Impacte Ambiental”.
No mais recente passo, de um processo que dura desde 2022, as ONGA recorreram, na semana passada, da decisão do tribunal, que decidiu não decretar a providência cautelar que obrigaria à paragem da obra.
As organizações da C7 consideram que a construção da Barragem do Pisão “põe em causa os interesses da União Europeia, absorvendo fundos europeus num projeto que não respeita as suas estratégias e legislação, como a Estratégia de Biodiversidade da UE para 2030 incluída no Pacto Ecológico Europeu, a Diretiva Quadro da Água, a Lei de Restauro da Natureza e o Regulamento do Mecanismo de Recuperação e Resiliência (MRR), pelo que urge ser travada. Estão em causa danos ambientais significativos e irreversíveis”.
Discordando da sentença do Tribunal, este coletivo de ONGA apresentou na passada sexta-feira, dia 25 de outubro, um recurso para o Tribunal Central Administrativo Sul, “visando acautelar o efeito útil da ação administrativa principal para tentar que não se cometa mais este atentado contra o ambiente”.
O comunicado para ler na íntegra:
“As Organizações Não-Governamentais de Ambiente (ONGA) da Coligação C7 (ANP|WWF, FAPAS, GEOTA, LPN, Quercus, SPEA e ZERO) continuam a bater-se em tribunal contra a Barragem do Pisão, contestando o suposto interesse público da obra e salientando os graves impactes ambientais negativos referidos no Estudo de Impacte Ambiental (EIA). No mais recente passo de um processo que dura desde 2022, as ONGA recorreram a semana passada da decisão do tribunal, que decidiu não decretar a providência cautelar que obrigaria à paragem da obra.
As organizações da C7 consideram que a construção da Barragem do Pisão põe em causa os interesses da União Europeia, absorvendo fundos europeus num projeto que não respeita as suas estratégias e legislação, como a Estratégia de Biodiversidade da UE para 2030 incluída no Pacto Ecológico Europeu, a Diretiva Quadro da Água, a Lei de Restauro da Natureza e o Regulamento do Mecanismo de Recuperação e Resiliência (MRR), pelo que urge ser travada. Estão em causa danos ambientais significativos e irreversíveis.
O EIA do empreendimento, designado oficialmente por Aproveitamento Hidráulico de Fins Múltiplos do Crato (AHFMC), e que inclui nas suas infraestruturas primárias a barragem do Pisão, refere claramente que “o projeto gerará significativos impactes negativos, quer na fase de construção, quer na fase de exploração, com afetação substancial de valores naturais, patrimoniais, ecológicos e socioeconómicos, diversos dos quais de carácter de alguma singularidade e relevância (quer conservacionista quer histórica)”.
Entre outros, a construção desta barragem resultará na destruição de habitats protegidos e no abate de árvores protegidas (mais de 40 mil árvores, entre povoamentos de azinheiras e sobreiros, espécies protegidas pela legislação portuguesa), na alteração e interrupção dos regimes de caudais naturais da ribeira de Seda, na conversão de áreas agrícolas de sequeiro em regadio incentivando o consumo de água onde ela já escasseia, reduzindo a biodiversidade, na artificialização dos usos do solo, na possível contaminação dos solos e das águas e na destruição da aldeia do Pisão, com a deslocalização dos seus habitantes.
Considerando a descrição do projeto e os impactes identificados no próprio Estudo de Impacte Ambiental, torna-se ainda óbvio que:
– o interesse público do projeto é inexistente,uma vez que o principal objetivo da construção da barragem do Pisão não é o abastecimento público – considerando o cenário de decréscimo da população das regiões em causa, os dados apresentados confirmam que o volume útil da Barragem de Póvoa e Meadas é suficiente para abastecimento público; acresce que, no estudo do projeto, não foi feita uma avaliação de alternativas de abastecimento específicas para esta componente;
– o projeto não cumpre os objetivos ambientais, estabelecidos no princípio de Não Prejudicar Significativamente (Do No Significant Harm – DNSH) do instrumento que o financia, o MRR;
– a avaliação subjacente ao princípio de DNSH implica uma análise do projeto com a opção Zero (manutenção da situação existente), que não resulta clara, sequer suficiente, do estudo de impacte ambiental apresentado;
– a construção da Barragem do Pisão contraria o objetivo de transição ecológica, originando impactos muito significativos e negativos no ambiente.
O custo final da Barragem do Pisão e da central fotovoltaica aproximar-se-á dos 300 milhões de euros, sendo que, para a barragem e a central hidroeléctrica do Pisão, o valor de construção é de 71,7 milhões de euros. A execução da barragem levará à concretização de um empréstimo contraído pelo Estado, de 140 milhões de euros, levando a mais esse endividamento público.
Urge impedir a tomada de decisões subsequentes ao Título Único Ambiental (TUA) e à Declaração de Impacte Ambiental (DIA), e a inerente criação de expectativas, prejudiciais aos interesses privados e, ainda, muito mais, ao interesse público do Estado Português.
Por esses motivos, em novembro de 2022, o GEOTA, apoiado pela LPN, Quercus e ZERO, colocou uma ação administrativa para a anulabilidade ou anulação do TUA., e o próprio Ministério Público acompanhou esta posição colocando uma ação semelhante em 2023, reforçando os argumentos contra este projeto (vd. Anexo).
Face ao desenvolvimento do projeto, que não parou, apesar da pendência da Ação Administrativa, a 30 de julho estas ONGA colocaram uma Providência Cautelar pelo fundado receio de constituição de uma situação de facto consumado, de prejuízos de difícil reparação, antes que a ação principal pudesse ser considerada procedente.
Apesar de toda a argumentação sobre os factos e riscos suscitados na Ação Administrativa e na Providência Cautelar, a sentença da primeira instância para a Providência Cautelar não considera que se esteja numa situação de risco séria, atual e efetiva que faça perigar o efeito útil de uma eventual decisão de procedência da ação principal.
Discordando da sentença do Tribunal, recorrível, este coletivo de ONGA apresentaram, em 25 de outubro de 2024 um recurso para o Tribunal Central Administrativo Sul, visando acautelar o efeito útil da ação administrativa principal para tentar que não se cometa mais este atentado contra o ambiente.”
Devido às previsões meteorológicas adversas, a iniciativa “Um Susto de Caminhada”, promovida esta quinta-feira, 31 de outubro, pela Câmara Municipal de Elvas, vai realizar-se em moldes diferentes do que estava inicialmente previsto.
A caminhada fica sem feito, sendo que as crianças vão poder assistir à peça “A Bruxa que não sabia voar”, da associação juvenil Arkus, na Biblioteca Municipal Dra. Elsa Grilo, pelas 17h30.
“Coloca a tua melhor máscara de Halloween e aparece hoje, dia 31 de outubro, na Biblioteca, às 17h30, vem divertir-te connosco, num dia muito assustador!”, diz ainda a Câmara Municipal de Elvas, numa mensagem dirigida aos mais novos.
A secção de ginástica do Sporting Clube Campomaiorense (SCC) promove esta quinta-feira, 31 de outubro, a segunda edição do “Pavilhão do Terror”, a partir das 20 horas, no Pavilhão Rui Nabeiro, em Campo Maior.
Esta é segunda edição da atividade, e, segundo Natalino Borrega, treinador e responsável pela secção de ginástica do SCC, é destinada “a toda a população, no entanto, não é aconselhável a menores de dez anos”.
“O percurso da iniciativa vai ser o mesmo do ano passado, mudando apenas o tema. As pessoas quando entram no pavilhão vão ser guiadas pelos próprios guias do evento e passam pelas diversas salas até à saída no campo”, adianta o responsável.
A entrada para o evento tem o custo de três euros, sendo que os interessados podem adquirir o bilhete através dos atletas do SCC ou à entrada da atividade.
O “Pavilhão do Terror II” conta com a colaboração da Câmara Municipal de Campo Maior e do SCC, sendo que a organização da iniciativa pertence “aos pais do grupo de ginástica dos Galguini” (os atletas mais velhos).
Apesar de ainda não terem luz verde por parte do Governo, dado que ainda não foi aberto concurso, para avançar com uma segunda Equipa de Intervenção Permanente (EIP), os Bombeiros Voluntários de Elvas poderão, nesse caso, a vir a ter a vida mais complicada.
O presidente da direção da associação humanitária, Amadeu Martins (na imagem), fala até numa “grande dor de cabeça”, uma vez que seria necessário “desguarnecer” a componente pré-hospitalar da corporação, “que é o ganha-pão” daquela casa, para que alguns dos operacionais dessa área transitassem para a nova EIP. Por outro lado, essa equipa iria sempre precisar de “elementos novos”, numa corporação que tem um corpo ativo “cada vez mais curto”.
“Não será nada fácil”, diz ainda Amadeu Martins, embora assuma que a corporação irá “dar o peito às balas” para constituir essa segunda EIP que, segundo diz, será “uma mais-valia para o município de Elvas”.
Já teve início a 23.ª Mostra Gastronómica, o 15.º Festival da Empada e a tradicional Feira do Tapete de Arraiolos. O evento que é organizado pela Câmara Municipal de Arraiolos, decorre no espaço Arraiolos Multiusos até ao próximo domingo.
A gastronomia e a cultura da região, estão em destaque oferecendo uma experiência completa com pratos típicos e a possibilidade de conhecer o famoso tapete de Arraiolos.
Este ano o evento passou de dez para cinco dias, a pedido da maioria dos expositores. Sílvia Pinto, presidente da Câmara Municipal de Arraiolos, na altura da inauguração referiu que “esta é uma edição experimental, no final faremos uma avaliação e no próximo ano veremos se continuará esta versão de cinco dias ou de dez dias, de qualquer forma, estamos a apostar em atividades continuas ao longo de todos os dias, para quem nos visita entre aqui ao meio dia e tenha sempre alguma coisa para ver e para fazer até pela noite dentro”.
Este certame “é um encontro de Arraiolos, de produtores e produtos de Arraiolos, o objetivo não é só promover o desenvolvimento económico ao longo destes cinco dias, mas sim ao longo de todo o ano”, acrescentou.
O turismo disparou no concelho de Arraiolos, a autarca local salientou que “é com agrado que recebemos esta informação que aumentou o número de dormidas, nós vamos falando com os alojamentos e vamos percebendo que as coisas estão a funcionar bem, mas também porque encontramos muitas pessoas a visitar Arraiolos, muitas pessoas a visitar o Centro Interpretativo, a igreja da Misericórdia, e portanto conseguimos perceber que há realmente este fluxo de turismo em Arraiolos. Esta iniciativa e outras que vamos fazendo ao longo do ano também são um motor para que traga mais pessoas ao concelho”.
José Manuel Santos, presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo também marcou presença na inauguração da Mostra Gastronómica de Arraiolos, onde referiu que “o Alentejo está a crescer e há concelhos que crescem mais que outros, Arraiolos de facto tem consolidado nos últimos dez anos uma oferta muito diversificada, uma oferta de baixa escala. Com exceção da Pousada de Arraiolos não há um empreendimento turístico de média dimensão, mas há uma rede de alojamentos de muita qualidade. Arraiolos teve em 2023 cerca de 25 mil dormidas, já está no final de agosto com mais 18 mil, por isso é que está a crescer 6.8% comparativamente ao mesmo período do ano anterior. Tem produtos de qualidade, tem alojamentos de qualidade, tem enoturismos de qualidade e tem depois esta relação com os produtos autóctones, a empada, o paste de toucinho, o tapete de Arraiolos. É um concelho que ainda muito próximo de Évora não vive à sombra de Évora, tem uma identidade própria e tem afirmado uma proposta de valor muito consolidada que dentro da dimensão da oferta que tem atrai muitos turistas”.