“Deadpool & Wolverine” em exibição esta sexta-feira em Elvas

“Deadpool & Wolverine” é o filme em exibição na noite desta sexta-feira, 6 de setembro, no Auditório São Mateus, em Elvas.

O filme, da Marvel Studios, para maiores de 14 anos, apresenta o derradeiro e icónico confronto cinematográfico de equipas.

O início da sessão está marcado para as 21h30. Os bilhetes estão disponíveis em ticketline.pt e meia hora antes da sessão no auditório.

Avis recebe 17.º edição do Traveler’s Event

Até à próxima terça-feira, 8 de setembro, o Complexo do Clube Náutico, em Avis, é palco da 17.º edição do Traveler’s Event, o maior evento nacional de mototurismo que reúne anualmente milhares de viajantes de mota.

Segundo a organização, o evento, que tem início esta quinta-feira, dia 5, promete ser “uma celebração épica da paixão pelo motociclismo, reunindo entusiastas, viajantes, e aventureiros de todo o país e além”.

O programa desta edição inclui sessões de apresentações de viagens; exposições e stands de motas, acessórios e produtos inovadores no mundo do motociclismo; passeios offroad e onroad; atividades de offroad e test drive; workshops sobre várias temáticas; tertúlias; e diretos online.

Câmara de Estremoz abre inscrições para aulas de natação para bebés

As inscrições para o projeto “Adaptação ao Meio Aquático para Bebés”, promovido pela Câmara Municipal de Estremoz, já se encontram abertas, com o início das aulas previsto para dia 5 de outubro.

O conteúdo destas sessões será a aprendizagem das cinco componentes principais na adaptação ao meio aquático: controlo respiratório, orientação subaquática, equilíbrio, deslocamentos e saltos, que poderão permitir no futuro a prevenção de possíveis e eventuais acidentes.

As aulas são destinadas aos bebés com idades entre os três e os 36 meses de idade e irão decorrer nas Piscinas Municipais de Estremoz, aos sábados de manhã, com duração de 30 minutos.

Jornadas Europeias do Património no “Espaço Europa”

A edição deste ano das Jornadas Europeias do Património, promovidas pelo Conselho da Europa e a Comissão Europeia, decorre entre 20 e 22 de setembro, subordinada ao tema “Rotas, Redes e Conexões”.

Em Portugal, cabe à Direção-Geral do Património Cultural a responsabilidade pela coordenação nacional destas Jornadas, para as quais está a apelar à participação de todos, através da realização de atividades, que sensibilizem os públicos para a importância da preservação, salvaguarda e valorização do Património Cultural.

Para inscrição, os interessados poderão pesquisar pelos eventos promovidos na região. Nos 50 países participantes, signatários da Convenção Cultural Europeia são, anualmente, organizados até 70 mil eventos, que vão desde exposições, a workshops, representações e visitas guiadas.

As entidades interessadas poderão aceder a toda a informação na plataforma de divulgação nacional, criada para a inserção e partilha das atividades de todos os parceiros (aqui).

Para acesso à plataforma e registo das iniciativas, deverão ser solicitar as credenciais através do email comunicacao@patrimoniocultural.gov.pt

É este o tema em destaque, esta semana, no programa “Espaço Europa”, com Ana Pereira, do Europe Direct Alto Alentejo. Para ouvir no podcast abaixo:

Delta e UÉ unem esforços para publicar textos inéditos de Manuel Ferreira Patrício

Com vista a proceder ao tratamento de textos inéditos do professor Manuel Ferreira Patrício, o primeiro diretor do Centro Educativo Alice Nabeiro e autor do respetivo projeto pedagógico, o Coração Delta assinou esta quinta-feira, 5 de setembro, com a Universidade de Évora (UÉ) e a Comissão Liquidatária da Associação de Educação Pluridimensional e da Escola Cultural, um protocolo de colaboração.

Este protocolo foi assinado no decorrer da terceira edição da conferência de homenagem ao professor e antigo reitor da Universidade de Évora, falecido em 2021, desta vez sob o tema “Novos Caminhos para uma Educação Integrada”, que teve lugar no Centro de Ciência do Café, em Campo Maior.

Depois de assinado este protocolo de colaboração, terá agora início um trabalho com vista a decifrar a letra do professor, explica o presidente do Conselho de Administração do Grupo Nabeiro-Delta Cafés, João Manuel Nabeiro, para que, posteriormente, os textos dos cadernos de Manuel Ferreira Patrício venham a ser publicados. “O professor deixou, não só todo o seu espólio de livros, que foram para a Universidade de Évora, mas também uns cadernos magníficos, mas que, tendo em conta a letra do professor Patrício, teremos de decifrar”, adianta. Esse trabalho será levado a cabo tendo por base um “valor monetário deixado para esse mesmo fim”.

Relativamente à sessão, que voltou a reunir vários especialistas, João Manuel Nabeiro explica que serviu, sobretudo, uma vez mais, para “relembrar aquilo que foi o percurso do professor e o amor que a Delta dedica à sua pessoa, à sua memória e a à sua obra”.

Já a reitora da Universidade de Évora, Hermínia Vilar, explica que este protocolo incide sobre uma parte do espólio do professor e sobre o seu tratamento. “É muito importante que esse espólio seja tratado, mas é muito importante também que a Fundação Delta se dedique a este apoio à educação, à formação e ao pensamento do professor Patrício”, comenta.

Presente na conferência, em representação do Município de Campo Maior, esteve a vereadora São Silveirinha, que recorda a “sapiência e humildade” de Manuel Ferreira Patrício. “Foi uma pessoa excepcional, com um conhecimento e uma humildade, que todos nós devemos tê-lo com um exemplo a seguir”, diz a vereadora, que, sendo professora de profissão, considera que estas sessões são sempre uma mais-valia para que os profissionais da área se mantenham atualizados.

Na conferência participaram Rui Proença Garcia, professor catedrático da Universidade do Porto, e Pedro Santa Clara, fundador da Escola de Programação 42 Lisboa e Porto.

O encerramento contou com as intervenções de Rita Nabeiro, presidente da direção do Coração Delta, e de Pedro Dantas da Cunha, secretário de Estado da Administração e Inovação Educativa.

PS quer “passo atrás” da Câmara de Elvas na alteração ao regulamento das Bolsas de Estudo

Perante a alteração a ser feita, pela Câmara Municipal de Elvas, ao regulamento das bolsas de estudo, de que usufruem os alunos do concelho que frequentam o Ensino Superior, a Comissão Política Concelhia de Elvas do Partido Socialista (PS) tem vindo, desde a primeira hora, a mostrar-se contra.

Para presidente do PS de Elvas, Nuno Mocinha, a autarquia vai “penalizar” quem recebe bolsa de estudo, independente do rendimento escolar, “obrigando os estudantes a trabalhar, gratuitamente, durante duas semanas”, para a Câmara Municipal. Compara a situação até ao chamado trabalho comunitário: “quando alguém é condenado em tribunal, tem uma multa e, em vez de pagar a multa, pode fazer trabalho a favor da comunidade, ou que quer dizer que é uma penalização”.

“Em vez de premiarmos os nossos estudantes, porque tiveram um bom desempenho e é desse desempenho que depende se continuam a ter bolsa de estudo, não: vamos penalizá-los e obrigá-los a trabalhar durante 15 dias, de borla, para a Câmara Municipal, porque são bolseiros, porque os pais não têm dinheiro para lhes pagar os estudos, tiveram que recorrer a um apoio da Câmara e como têm esse apoio têm de trabalhar”, adiantava Nuno Mocinha, na manhã desta quinta-feira, 5 de setembro, em conferência de imprensa na sede do PS.

O antigo autarca defende, ainda assim, o direito dos jovens em quererem colaborar com a Câmara Municipal, durante 15 dias, no período das férias letivas, mas considera que esse trabalho tem de ser remunerado. “Aquilo que o PS propõe é que, se os jovens quiserem colaborar com a sua Câmara, durante 15 dias, que tenham direito a mais um mês de bolsa de estudo”, explica.

O PS fez entretanto chegar a sua proposta à Câmara Municipal, com a medida já em inquérito público, durante 30 dias, com o objetivo de levar o executivo a “dar um passo atrás”: com vista a aceitar esta proposta do PS ou para manter o regulamento tal e qual como se encontrava até aqui.

Já Ana Rita Anjos, presidente da Juventude Socialista de Elvas, apela à “coragem” dos bolseiros para que mostrem, à semelhança do que fez o PS, à Câmara Municipal, que estão contra a alteração ao regulamento. “Ainda hoje vai sair, nas nossas redes sociais, um exemplo de como o fazer, para incentivar e para marcarmos a diferença”, esclarece.

Com a proposta apresentada, o PS de Elvas diz “reconhecer o mérito de quem tem resultados escolares positivos”, ajudando “a aumentar o rendimento disponível das respetivas famílias” e a “incentivar a formação académica” dos alunos do concelho.

Comemorações do aniversário do RC3 de Estremoz com início em Elvas esta sexta-feira

As celebrações do 317º aniversário do Regimento de Cavalaria N.º 3 (RC3) de Estremoz, que decorrem até 15 de setembro, têm início esta sexta-feira, dia 6, com uma marcha a cavalo, que parte do Museu Militar de Elvas em direção a Estremoz.

A formatura a cavalo está agendada para as 8 horas, estando também prevista, no Museu Militar, o descerramento de uma placa referente à marcha.

Para sábado, dia 7, estão agendadas diversas atividades, incluindo um passeio de automóveis e motociclos clássicos, bem como de BTT pela Serra D’Ossa. Segue-se um almoço convívio no RC3, para todos os participantes e envolvidos.

As comemorações são retomadas no dia 13 (sexta-feira), pelas 10h30, com uma cerimónia militar presidida pelo ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, no Rossio Marquês de Pombal, em Estremoz.

“Perspetiva dos familiares dos militares do Esquadrão de Reconhecimento do RC3, sobre o 25 de abril de 1974” é o tema da tertúlia Tertúlia “Gerações de Abril de 1974”, a ter lugar no Museu Berardo, em Estremoz, no dia 14, a partir das 17h45. Ainda nesse dia, o Teatro Bernardim Ribeiro será palco para um concerto da Banda Sinfónica do Exército, às 21h30.

Por fim, no dia 15 de setembro, realiza-se a missa de aniversário do RC3 na Igreja de S. Francisco, em Estremoz.

Festival de Arronches dá palco a novos talentos nacionais

Tendo por base a missão de levar a cultura para fora dos grandes centros urbanos, a Associação Portuguesa das Artes e da Cultura promove esta sexta-feira e sábado, dias 6 e 7 de setembro, a primeira edição do Festival de Arronches.

Dar palco aos novos talentos e artistas nacionais é o grande objetivo do evento. Concertos de “oito projetos de artistas portugueses emergentes”, um mercado de trocas de roupa, uma livraria “focada em livros de Língua Portuguesa”, venda de livros em segunda mão e uma exposição com obras de artistas plásticos nacionais são os principais atrativos do festival, de acordo com Daniel Gandra, um dos fundadores da associação. A programação do evento inclui também workshops de artes plásticas voltados para crianças e famílias, criando um espaço onde todas as gerações podem explorar e expressar sua criatividade.

“Esperamos que seja uma boa primeira edição. Não vai ser uma coisa grande, mas temos muito boas expectativas”, adianta o responsável, que revela que o evento se divide por dois espaços: na sexta-feira, realiza-se na Ermida do Rei Santo, na freguesia de Esperança, terminando, no sábado, no Jardim do Fosso. No primeiro dia as entradas são pagas, ao contrário do que acontece no segundo e último dia do festival.

No que concerne aos espetáculos musicais, a Associação Portuguesa das Artes e da Cultura recebeu cerca de 90 candidaturas, das quais foram selecionados os oito projetos que se irão apresentar ao público: The Quinces, Marta Lima, Maia Balduz, Falso Nove e MdM, esta sexta-feira; e Mordo Mia, Bela Noia e Coin Flippers, no sábado.

Daniel Gandra explica ainda o que levou a associação a escolher Arronches para realizar este festival: “criámos o projeto da Associação Portuguesa das Artes e da Cultura com o objetivo de trabalhar a democratização e a descentralização cultural e, há cerca de dois anos, saiu um estudo da Direção-Geral das Artes a nomear os municípios do país com menos atividade artística por ano e nós decidimos focarmo-nos nesses municípios e ficou Arronches, porque mais descentralizado que Arronches é impossível”.

Na organização do evento, Associação Portuguesa das Artes e da Cultura conta com o apoio da Câmara Municipal de Arronches e Junta de Freguesia de Esperança.

O programa completo do festival pode ser consultado no site oficial (aqui).

Livro de “memórias e afetos” dá vitória a Fernando Fitas no Prémio Hugo Santos

“O Perdurável Inventário de Efémeros”, de Yanis Barbacena, pseudónimo do campomaiorense Fernando Fitas, é a obra vencedora da terceira edição do Prémio Literário Hugo Santos, promovido pelo Município de Campo Maior.

Para o escritor, que, segundo revela, acompanhou de perto a criação deste prémio e foi muito amigo de Hugo Santos “até ao seu último dia de vida”, é com “muita satisfação” que é distinguido pelo seu trabalho. Ainda assim, Fernando Fitas explica que só candidatou a sua obra por considerar que houve “uma deficiente divulgação do prémio”.

Para além da edição da obra, Fernando Fitas irá receber também um prémio de 1.500 euros. Contudo, garante o autor, não foi pelo dinheiro que candidatou o seu trabalho. O escritor, que nunca antes se candidatou a este concurso literário, quis, por outro lado, com a sua participação, “constituir um alento para que a entidade que promove o prémio não se sentisse desmotivada e fosse levada, daqui a um ano, por exemplo, a acabar com o prémio”.

“Mas é evidente que ter sido distinguido com a edição deste prémio me confere, obviamente, uma satisfação muito grande, como aliás seria de calcular, ante estas circunstâncias que me ligam ao Hugo Santos”, garante.

Quanto à obra, o autor explica que se trata de “um livro de memórias e afetos”: “é um inventário de momentos de amizade, de nostalgia e de recuperação de memórias daqueles com quem nós vivemos, ao longo da vida, e que não obstante já não estarem fisicamente entre nós, permanecem naquele casulo a que designámos chamar de coração”.

O Prémio Literário Hugo Santos, que é uma homenagem ao homem e ao escritor que lhe dá nome, foi criado pelo Município de Campo Maior com o objetivo fomentar o gosto pela leitura e pela escrita, defender e valorizar a língua portuguesa e promover e incentivar a criação literária.

“Semiótica das Cores” de Elisabete Matias em exposição no MAEE

O Museu de Arqueologia e Etnografia de Elvas (MAEE) António Tomás Pires vai ser palco da exposição “Semiótica das Cores”, de Elisabete Matias.

A exposição, que é inaugurada este sábado, 7 de setembro, ao final da tarde, segundo revela a autora, é composta por trabalhos de pintura em acrílico e aguarela. “São algumas obras que tenho realizado, sendo que o meu forte e a minha zona de conforto são as aguarelas, onde me sinto mais à vontade e onde detenho o maior número de trabalhos realizados”, começa por dizer. “O acrílico não é propriamente uma estreia, mas é quase, porque há imenso tempo que não pintava em acrílico”, acrescenta.

Nas obras que apresenta nesta mostra, Elisabete Matias aborda temáticas do quotidiano, bem como relacionadas com o património histórico de Elvas. Alguns dos monumentos da cidade são retratados pela artista num “traço muito simples e sempre presente na aguada e da cor”.

A exposição é inaugurada este sábado, pelas 18 horas, ficando patente ao público até dia 4 de outubro. A mostra pode ser visitada, à terça-feira, das 15 às 18 horas e de quarta a domingo das 10 às 13h00 e entre as 15 e as 18 horas.