Corporações do distrito e três meios aéreos combatem incêndio em S. Vicente

Um incêndio agrícola deflagrou na tarde desta quarta-feira, 24 de julho, no Monte da Colaça e no Monte das Pinas, na freguesia de São Vicente e Ventosa, no concelho de Elvas.

O alerta para a ocorrência foi dado às 15h04, sendo que estão envolvidos no combate às chamas mais de 100 operacionais, entre Bombeiros e militares da GNR, com o apoio de 31 viaturas e três meios aéreos (um helicóptero e dois aviões).

De acordo com fonte do Comando Sub-regional de Emergência e Proteção Civil do Alto Alentejo encontram-se no teatro de operações elementos dos Bombeiros Voluntários de Elvas, Campo Maior, Arronches, Monforte, Portalegre, Avis, Alter do Chão, Castelo de Vide, Crato, Fronteira, Sousel, Vila Viçosa, Estremoz e Borba. No combate às chamas, os bombeiros contam ainda com o apoio de militares do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR e os Sapadores Florestais de Elvas.

O incêndio, que consumiu pasto, olival e vinha, acabou por se alastrar do Monte das Pinas até à zona do Monte das Espadinhas. Segundo populares, no local, tratar-se-á de uma situação de fogo posto.

A Rádio ELVAS contactou o comandante dos Bombeiros Voluntários de Elvas, Paulo Moreiras, que confirmou a coincidência do local “foi na mesma zona onde tivemos um incêndio há cerca de duas semanas. Quando recebemos o alerta e a caminho do incêndio já se via um enorme coluna de fumo. E como se trata de uma zona onde o vento muda com muita frequência, à chegada ao local foi de imediato solicitado o apoio às outras corporações do distrito. É uma zona onde o ataque a frente de incêndio pode mudar de um momento para o outro, pois a frente pode passar a ser as costas do incêndio de um momento para o outro, o que obriga a dispersar os meios”.
Paulo Moreira agradece a colaboração a todos os Bombeiros do distrito envolvido, “pois a área era muito grande” e os meios aéreos, foram muito importantes “o helicóptero que está cedendo em Portalegre e depois os dois aviões que vieram de Ponte de Sor permitiram controlar as zonas de mais difícil acesso até à chagada dos meios terrestres”.

Os elementos da GNR e os sapadores florestais de Elvas “reforçaram o contingente” e foram “também importantes no combate ao incêndio”.

Quanto à ocorrência de ignições no mesmo local, Paulo Moreira “estranha”, mas agora a investigação “compete às autoridades que certamente poderão tirar melhores conclusões”.

Vídeo Completo

Vídeo direto