PSD Elvas “contra exploração do Coliseu sem pagamento”

O PSD de Elvas enviou um comunicado para a nossa redação sobre a última reunião de Câmara que apresentamos de seguida:

“Na última reunião de câmara de dia 12 de junho de 2024, um dos esclarecimentos pedidos foi no âmbito da assinatura do Município de Elvas, do termo de responsabilidade com o Governo no dia 11 de junho em Évora que irá permitir o acelerar do processo de concretização das candidaturas apresentadas e cujos projetos de construção estavam pendentes de aprovação pelo IHRU e respetiva disponibilização das verbas do PRR para a Habitação.

No caso de Elvas, que não recebeu um único cêntimo face aos valores candidatados durante a vigência do anterior Governo PS, e o qual deixou em termos de concretização uma medíocre taxa de execução e que esteve em risco de deixar prescrever os prazos do PRR, congratulamo-nos que agora com este novo Governo da AD se estejam a agilizar os procedimentos de modo a melhorar as taxas de execução e apoiar todas as autarquias que já tinham compromissos assumidos a concretizá-los sem prejuízo ou penalizações. 

Relativamente a um dos pontos da Ordem do Dia da reunião de câmara, o da Abertura do Concurso Público para Exploração de sala de eventos do Coliseu Comendador Rondão Almeida, e tendo em conta que a exploração não contempla o pagamento de uma prestação como contrapartida da exploração e do gozo do espaço cedido, essencial para colmatar os custos assumidos pela autarquia nos encargos das despesas de água, luz, gás ou qualquer fonte de energia decorrente da utilização, vimo-nos forçados a votar contra. Muito embora consideremos que deve ser feita uma exploração profissional do Coliseu de Elvas que lhe imprima uma dinâmica forte e que faça deste espaço uma das principais salas de espetáculo a nível nacional e internacional, não podemos admitir, tendo em conta as características previstas para esta exploração, que algo que deveria trazer mais riqueza a Elvas, acabe por onerar, de tal maneira, o município que o empurre a ainda mais!”