Este dia, é, acima de tudo, “focado nas dinâmicas de inovação orientadas para a valorização da produção nacional e promoção de desenvolvimento do território”, revela o presidente do INIAV, Nuno Canada, adiantando que “Portugal tem a particularidade de ter um território muito diverso, o que implica ter dinâmicas de inovação diferentes e adaptadas a cada território”.

O trabalho feito em ambiente de estação experimental “é o que mais se adequa a essa situação” porque, segundo Nuno Canada, “permite desenvolver, testar e demonstrar soluções muito próximas das realidades que o produtor tem em sua casa, em cada um dos territórios”.

O Dia do Agricultor dará também ênfase “ao desenvolvimento de novas variedades de plantas, que é um dos focos principais do INIAV, mais adaptadas às alterações climáticas e preferências do consumidor”.

Depois da sessão de abertura, com o ministro da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes, seguiu-se uma mesa redonda, moderada por José Palha, da CEREALTECH, com “partilha de boas práticas” entre várias instituições.

O presidente do INIAV afirma que foi demonstrado, neste painel, “o que é feito em rede, no INAV, com os seus 500 parceiros”; já o município do Fundão tem um projeto piloto regional “de grande sucesso, neste domínio”; a Associação Nacional de Produtores de Cereais (ANPOC) mostra “um exemplo de boas práticas na transferência de conhecimentos, na capacitação de agricultores” e, ainda o Centro de Competências do Pastoreio Extensivo, em Mértola, que mostra como “decorrem as dinâmicas de inovação, num território de baixa densidade”.

Depois da sessão segue-se um conjunto de visitas de campo, um almoço e ainda uma visita aos campos da Herdade da Comenda.