Pelo segundo ano, com financiamento do BPI e da Fundação la Caixa, a Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior está a desenvolver o programa “Vidas Ligadas”, através do qual a instituição presta apoio, a nível psicológico e social, a pessoas com mais de 80 anos e em situação de fim de vida.
Ainda que com a mesma equipa a trabalhar, constituída por um psicóloga e uma assistente social, Rosália Guerra, da instituição, explica que, do primeiro para o segundo ano de intervenção, “percebeu-se que era necessário alargar o número de beneficiários”, que eram inicialmente 40, fazendo chegar essa ajuda, não só aos doentes, mas também às suas famílias.
No que toca às famílias, Rosália Guerra lembra que, muitas vezes, e não estando preparadas para prestar os melhores cuidados, “precisam de uma capacitação para saber lidar com estas questões do final da vida”.
Já nesta segunda edição do projeto, Rosália Guerra explica que, e contrariamente ao que aconteceu da primeira vez, foram estreitadas relações com os serviços de saúde, o que tem permitido realizar um trabalho “importante”, que une as intervenções sociais e médicas, através do Centro de Saúde de Campo Maior.
De recordar que, para ajudar pessoas que se encontram em cuidados paliativos, através deste projeto, a Santa Casa de Campo Maior conta com um financiamento de 25 mil euros para um ano de intervenção.