No concelho de Fronteira, os prejuízos causados pela intempérie de 13 de dezembro do ano passado foram superiores a 1,4 milhões de euros, com os maiores problemas a estarem relacionados, segundo o presidente da Câmara, Rogério Silva, com estradas nacionais.
A aguardar ainda o concurso para a construção da nova ponte da Ribeira Grande, na Estrada Nacional 245, em alternativa à que ficou danificada, quando, por esta altura, a travessia é feita através de um pontão provisório, o autarca lembra que o problema da Estrada Nacional 243, entre Fronteira e Monforte, está resolvido.
“Aguardava-se que o concurso de conceção e construção da nova ponte, que rondará os seis milhões de euros, se iniciasse até final de setembro, mas isso não aconteceu e estamos a aguardar que o concurso avance”, explica Rogério Silva. Já no que toca à “ponte velhinha”, que ficará disponível, futuramente, para circulação pedonal, o Município de Fronteira já “acertou com a Infraestruturas de Portugal ficar com a propriedade da mesma e realizar as intervenções necessárias para a sua reabilitação e conservação”.
Por outro lado, a circulação em estradas municipais “nunca esteve em causa”, até porque o município “realizou logo as intervenções provisórias necessárias. Entretanto, está já terminada uma intervenção num pontão junto á freguesia de São Saturnino, estando ainda a decorrer outra na Estrada Nacional 369, que liga Cabeço de Vide a Vaiamonte. “Só agora chegamos a esta fase, porque os valores dos apoios do Estado só foram aprovados entre setembro e outubro, e nós, só nesta fase, é que recebemos os 60% e temos que, ainda assim, arcar com 40% da intervenção”, explica.
Para 2024, a Câmara de Fronteira tem outras intervenções programadas, em vários equipamentos municipais, como é o caso das piscinas descobertas, a zona ribeirinha, parques infantis e caminhos pedestres.
A Câmara de Fronteira já recebeu do Governo mais de 190 mil euros, sendo que, no próximo ano, espera receber mais de 664 mil.