As candidaturas à segunda fase do Fundo Crescer 2024 encontram-se abertas até ao próximo dia 31 de dezembro.

“Significa isto que a Associação de Futebol de Portalegre (AFP) vai voltar a apoiar os clubes filiados através do novo fundo de apoio aprovado pela Direção da Federação Portuguesa de Futebol”, revela a AFP em nota de imprensa.

O fundo assenta em cinco grandes áreas de atuação: aumento de praticantes; aposta no feminino; melhoria de infraestruturas; qualificação de recursos; e transformação digital.

O montante total de financiamento é de 84.672,60 euros e cada projeto pode ser apoiado até 50% do valor máximo elegível de 140 mil euros. Os clubes que beneficiaram de apoio na primeira fase não se podem candidatar.

“Casa Rural” é a peça em destaque, neste mês de novembro, no Museu de Arqueologia e Etnografia de Elvas (MAEE) “António Tomás Pires”.

Esta peça foi oferecida por José da Silva Picão, ao antigo Museu Arqueológico e Etnográfico de Elvas, a 12 de setembro de 1941.

José da Silva Picão, descendente de importantes famílias de lavradores do concelho de Elvas, educado para a administração agrícola e gestão da lavoura, estudioso dos clássicos literários, mas igualmente com um interesse invulgar pelo campo e agricultura.

Apaixonado pela vida rural, descreveu os costumes e as tradições do povo de Santa Eulália, colaborou com o jornal local “O Elvense” e com a revista “Portugália”. Em novembro de 1891, inicia a publicação de uma série de artigos n’ “O Elvense”, a que dá o título genérico de “Através dos Campos” e que assina com o pseudónimo de João Chaparro. Trata-se de um estudo etnográfico, rigoroso na descrição, sobre os usos e costumes agrícolas do concelho de Elvas.

Com o seu desaparecimento em 1922, deixa incompleta a sua obra. O editor Torres de Carvalho conseguiu formar dois volumes: o primeiro em 1903 e o segundo em 1905; ao todo nove capítulos. Em 1943 surge segunda edição num só volume levada a cabo por José Nunes Tierno da Silva. Em 1983, a editora Publicações Dom Quixote reeditou a obra.

A maquete miniatura intitulada “Casa Rural”, em exposição no Museu de Arqueologia e Etnografia de Elvas, nasce da descrição de José da Silva Picão na sua obra “Através dos Campos”. Nesta escultura podemos observar como as casas eram constituídas por apenas duas divisões, cozinha e quarto de dormir, e quais os objetos e funcionalidades de que estas deveriam dispor, como por exemplo: lareira descomunal, estanheiras, mesa, cadeiras, cimalha de alvenaria, quadros de oleografias barata, cama com duas almofadas e um travesseiro, arcas, penico, entre outros.

A associação cultural UmColetivo apresenta este domingo, 19 de novembro, pelas 16 horas, o espetáculo infantil “Escuridão Bonita”, no Centro Cultural de Campo Maior.

Numa iniciativa inserida nas comemorações dos 20 anos do Centro Cultural, este espetáculo, de acordo com a vereadora no Município de Campo Maior São Silveirinha, “fora do vulgar”, tem por base a obra do artista angolano Ondjaki.

Com um cenário “um tanto ou quanto mágico”, a peça apela “aos sentidos e à imaginação daqueles que tenham oportunidade de assistir”. São Silveiriha diz ainda que o espetáculo vai ao encontro não só das crianças, mas também dos adultos, puxando pelo seu “lado mais infantil e criativo”.

Os bilhetes para este espetáculo, com um custo de três euros, podem ser adquiridos na Ticketline.

Sinopse do espetáculo: “Queremos contar uma história como as histórias são para serem contadas, com afetos. O teatro é um lugar escurinho e mágico, com as luzes surpreendentes da imaginação a interromper a noite, aqui e ali, onde dizemos “era uma vez” e, depois, sonhamos todos juntos a história de um beijo. A nossa história é muito cheia de cheirinhos e sabores e abraços indolores. É uma história que se faz muitas vezes, a pouco e pouco, com apenas vinte pessoas na sala. Acontece como uma música longa e em segredo, que interrompe o coração, e, por isso, chamamos-lhe Escuridão Bonita”.

De 25 de novembro a 10 de dezembro, os restaurantes de Mora, no decorrer de mais uma mostra gastronómica, dão destaque, nas suas ementas, aos mais variados pratos de caça.

A iniciativa, promovida pela Câmara Municipal, tem em vista contribuir para a dinamização da restauração local e para o desenvolvimento económico do concelho.

Este ano, esta mostra vai abrir portas com um jantar, com a degustação de um prato de caça de cada um dos 12 restaurantes aderentes, de acordo com a presidente da Câmara de Mora, Paula Chuço. “Haverá também uma cerimónia, com o veado, que já é tradicional; iremos ter alguns espetáculos, tudo alusivo à caça, sendo que as pessoas se podem inscrever, no valor de 40 euros, onde terão mais de 12 pratos e entradas e os bolos da região”, revela a autarca.

Nos restantes dias do evento, até dia 10 dezembro, é possível visitar os restaurantes aderentes, “para degustar os vários pratos alusivos à caça”. Paula Chuço adianta ainda que, e com a intenção de se dar a conhecer o que de melhor se faz em Mora, um dos grandes objetivos desta mostra gastronómica “é ajudar os empresários da restauração do concelho”.

Javali, perdiz, pombo, faisão, veado e lebre são algumas das iguarias que vão estar na base da confeção dos pratos, nesta Mostra Gastronómica da Caça do concelho de Mora.

Dar a conhecer a vida, a obra e o pensamento de António Telmo, filósofo e escritor que, durante três décadas, viveu e lecionou em Estremoz, é o propósito da sessão “António Telmo em Estremoz”, que se realiza no Museu Berardo Estremoz, este  sábado, dia 18 de novembro, a partir das 15h30.

A abrir a sessão terá lugar a apresentação, por Elísio Gala, ensaísta e professor de Filosofia na Escola Secundária do Redondo, do livro “A Glória da Invenção – Uma aproximação ao pensamento iniciático” de António Telmo, de Pedro Martins e Risoleta C. Pinto Pedro, recentemente editado pela Zéfiro, que é também a chancela que publica as “Obras Completas” de António Telmo. Mara Rosa fará a leitura de alguns excertos da obra.

Após este momento, António Cândido Franco, escritor e professor da Universidade de Évora, fará uma intervenção acerca de António Telmo.

Por fim, uma mesa-redonda moderada por Pedro Martins, e que conta com a participação de Elísio Gala, Hernâni Matos, Ilídio Saramago, João Fortio, João Tavares, José Capitão Pardal e Paula Capelinha, dará a conhecer, entre outras vertentes, a relação do cidadão, do escritor, do professor ou do bilharista com Estremoz e com outras terras da região, igualmente marcantes na sua vida e na sua obra.

Durante a sessão, estarão à venda obras de António Telmo ou sobre António Telmo e temáticas afins, editadas pela Zéfiro.

Esta iniciativa surge de uma parceria da Câmara Municipal de Estremoz com o Projeto “António Telmo. Vida e Obra”.

O Município de Portalegre realiza, a 1 e 2 de dezembro, a segunda edição de “Vinhos de Altitude – Serra de São Mamede Portalegre”.

Com o objetivo de “associar as características excecionais da Serra de São Mamede a um dos elementos patrimoniais mais antigos de Portalegre – a Igreja do Convento de São Francisco –, o evento procura, igualmente, proporcionar a todos os habitantes e visitantes do concelho uma experiência única”, revela a autarquia em nota de imprensa.

“Com base nos aromas e na notabilidade dos vinhos de altitude, esta mostra assume o Enoturismo como produto estratégico, na promoção da região”.

O evento contará novamente com um programa diversificado, “onde os showcookings, as degustações, a música, os momentos de animação, as sessões sobre vinhos e vinhas do terroir de Altitude, entre outras atividades, permitirão elevar esta experiência, tornando-a diferenciadora”.

Os produtos tradicionais serão também aliados a este evento, com o intuito de realçar as potencialidades deste setor e demonstrar a fusão ideal entre dois tipos de produtos regionais.

“Através de patrimónios materiais e imateriais, o Município de Portalegre pretende promover as particularidades naturais de um território abundante em produtos de valor, desenvolvendo, cada vez mais, o interesse e a aposta crescente nas qualidades infindáveis da Serra de São Mamede”.

“Vinhos de Altitude – Serra de São Mamede Portalegre” é uma organização da Câmara Municipal de Portalegre, com o apoio da Associação de Municípios Portugueses de Vinho, dos Vinhos do Alentejo e do Turismo do Alentejo e Ribatejo. No dia 1, o evento decorre entre as 18 e as 22 horas, e no dia 2, das 16 às 21h30.

Figura incontornável do teatro em Portugal, Ruy de Carvalho sobe ao palco do Centro Cultural de Campo Maior, na noite deste sábado, 18 de novembro, para um espetáculo onde promete abrir o coração e contar histórias inéditas da sua longa e inspiradora carreira.

Em “Ruy, A História Devida”, assim se chama este espetáculo, o ator, de acordo com a vereadora no Município de Campo Maior São Silveirinha, dá a conhecer uma faceta sua “diferente”, em que o público é desafiado a ser “um elemento ativo, a conversar, a colocar as suas questões e dúvidas em relação a este grande senhor do teatro português”.

Esta peça de teatro muito “sui generis”, explica ainda a vereadora, é um dos espetáculos que se inserem na programação que a autarquia preparou para a celebração dos 20 anos do Centro Cultural da vila.

O início do espetáculo de Ruy de Carvalho está marcado para as 21h30. Os bilhetes, com um custo de oito euros, podem ser adquiridos no Centro Cultural, no Posto de Turismo ou na Ticketline.