Os Núcleos de Estudantes Socialistas (NES) das Escolas Secundárias Mouzinho da Silveira e São Lourenço, ambas de Portalegre, e do Instituto Politécnico de Portalegre (IPP) tomaram posse na passada sexta-feira, dia 23. Foram eleitos coordenadores dos NES, Afonso Picado (Mouzinho da Silveira), Leonor Miguéns (São Lourenço) e Mafalda Heitor (IPP); as sessões de tomada de posse decorreram no auditório do IPDJ, para os núcleos das escolas secundárias, e no auditório exterior do Campus Politécnico, para o núcleo do IPP.
Na sua intervenção, Afonso Picado prometeu seguir “três pilares: proximidade, luta e informação. Proximidade com os militantes da secundária e com os alunos. Luta pelos estudantes, pelo que os motiva e pelas causas da sua geração. E informação para que não tenhamos mais jovens pouco ou mal informados sobre o que é a política. Para que desmistifiquemos o medo do que é a política e mostremos o seu bom lado bom”.
Leonor Miguéns assegurou que “vamos fazer política a sério, e vamos trabalhar para que a esta comunidade estudantil seja mais justa e igualitária, vamos estimular o debate político sobre os temas que preocupam os estudantes, vamos desmistificar a política e revelar a sua importância para a causa pública, para aquilo que é de todos”.
Mafalda Heitor afirmou que “sabemos que a desinformação ainda continua muito presente na nossa sociedade e nós, que representamos o futuro do nosso país, temos o dever de a combater para que não haja mais “chegas” e “iniciativas liberais” apenas e só por falta de conhecimento de causa. O futuro passa por nós, os jovens, pelas nossas ideias, pelas nossas lutas e pela nossa vontade de fazer mais e melhor”.
O presidente da concelhia de Portalegre da Juventude Socialista (JS), Diogo Aragonez, destacou que “este é um momento histórico para a concelhia de Portalegre, que vê serem eleitos três núcleos de estudantes socialistas de uma só vez. É sinal da vitalidade da estrutura e da confiança que os jovens de Portalegre têm na JS”.
O presidente da Federação de Portalegre da JS, João Pedro Meira, que se mostrou “orgulhoso e satisfeito” com esta conquista, assumiu que “há mais de oito anos, quando iniciei a minha jornada na JS, não acreditei que um dia fosse possível termos mais de 70 militantes nas escolas secundárias de Portalegre e no IPP dispostos a erguer as bandeiras contra os poderes instalados”.