O líder do PSD, Luís Montenegro, esteve durante a manhã desta quarta-feira, 6 de setembro, em Elvas: primeiro, para inaugurar a nova sede da Comissão Concelhia do partido, na Rua da Cadeia (ver aqui) e, depois, para conhecer de perto o trabalho que é desenvolvido, diariamente, na APPACDM.
A visita a Elvas, inserida no programa “Sentir Portugal”, que no distrito de Portalegre chega hoje ao fim, serviu também para Montenegro estar em contacto com a população, no centro histórico da cidade, e de, segundo diz, comprovar que “há uma grande recetividade” e, “cada vez mais, um maior entrosamento entre o trabalho político” do PSD e o “desejo e anseio das pessoas”.
Por outro lado, o líder dos social-democratas, lembra que a inauguração da nova sede da concelhia acontece num momento ainda de “grande consternação e pesar”, depois da morte da vereadora, na Câmara de Elvas, Paula Calado.
Questionado sobre o papel do PSD no Executivo da Câmara de Elvas, tendo em conta as diferenças existentes, após a morte de Paula Calado, uma vez que Tânia Morais Rico não detém qualquer pelouro, Montenegro assegura que é possível “almejar uma governação não socialista”, porque, cada vez mais, se sente “um cansaço do PS”, mesmo, segundo diz, quando “transvestido de movimento independente”. O líder do PSD diz ainda ter “plena confiança” naqueles que representam o partido em Elvas.
Quanto à APPACDM de Elvas, Montenegro garante ter tido oportunidade de comprovar “o esforço que é feito, quer pelas pessoas que trabalham e servem as instituições sociais, quer pelas pessoas que as dirigem, numa altura em que o setor social, em Portugal, vive tempos de enormíssima dificuldade, que tem colocado à prova a sua capacidade de resistência e subsistência”.
Já o presidente da Comissão Distrital de Portalegre do PSD, Rogério Silva, destaca “a predisposição” de Montenegro em querer passar por todos os concelhos do país, no âmbito do périplo que tem realizado por Portugal, sobretudo, numa altura “fora de um período eleitoral”. “É o líder do maior partido da oposição a vir ao território, fora de contexto eleitoral e isto tem um significado: significa, antes de mais, que a proximidade se traduz num contacto com as pessoas e, em segundo lugar, numa sensibilidade que Luís Montenegro tem para o território, uma vez que, para ele, todos os territórios devem ser tratados de forma igual”, diz ainda.
Este, diz por sua vez o presidente interino da Comissão Concelhia do PSD, Henrique Ruivo, foi um dia em que teve oportunidade de recordar Paula Calado e o seu legado. “Agora, vem uma nova candidatura, da qual eu farei parte, em que partiremos para um novo trabalho, em prol de Elvas e dos elvenses”, começa por dizer, assegurando que não será ele o candidato pelo PSD à Câmara Municipal nas próximas autárquicas.
Garantindo que o PSD, em Elvas, que “já não está no Executivo”, “sabe fazer oposição”, Henrique Ruivo recorda ainda o que levou, na altura, Paula Calado a aceitar pelouros na Câmara de Elvas, “hipotecando o seu próprio eleitorado”: “após as eleições, necessitava-se de um acordo, para que o atual Executivo camarário tivesse plena ação política”. Paula Calado “comprometeu-se”, mas depois “houve, da parte do PS, uma adesão ao Executivo”, lembra ainda.
Para Luís Mendes, presidente da direção da APPACDM de Elvas, estas visitas surgem na sequência do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido. “É um trabalho que criou eco e que é reconhecido além do nosso distrito. É com muito gosto que a APPACDM abre as suas portas; neste caso, hoje, ao doutor Luís Montenegro, que gostou daquilo que é o nosso papel e a nossa missão na nossa área social”, remata.
O périplo “Sentir Portugal em Portalegre” teve início no domingo, dia 3 de setembro, e termina hoje, na capital de distrito. Ao longo destes dias, o líder do PSD procurou “contactar com a realidade local e dialogar com os cidadãos, famílias, municípios e instituições”.
As imagens da visita à APPACDM de Elvas para ver na galeria abaixo.