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Mais de 5200 militares da GNR vigiam risco de incêndio

A Guarda Nacional Republicana (GNR) reforçou, na passada terça-feira, 22 de agosto, em todo o território nacional, o patrulhamento de visibilidade direcionado para a prevenção de incêndios, face às elevadas temperaturas.

Através do serviço de Proteção da Natureza e Ambiente, a GNR veio a intensificar a vigilância das zonas de maior risco de incêndios, nomeadamente nas zonas em que o risco é elevado, com o intuito de prevenir os incêndios rurais, tendo assim mais 5.200 militares em campo.

A valência de Proteção e Socorro estará em prontidão para atuar em ataque inicial, guarnecendo os 40 centros de meios aéreos. Também a Rede Nacional de Postos de Vigia irá estar integrada neste esforço, através dos seus 230 postos de vigilância, acompanhados por 920 militares. Paralelamente será garantida a monitorização através das 143 câmaras de videovigilância, e que atualmente garantem uma grande cobertura do Território Nacional.

A GNR emprega ainda, no âmbito da vigilância e também da supressão, quatro Companhias de Ataque Ampliado da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS), que têm vindo a ser empenhadas nos cenários de maior complexidade de incêndios rurais.

Neste âmbito, nos espaços florestais e agrícolas nos dias de risco de incêndio Muito Elevado e Máximo, a GNR apela para se não fume, faça lume ou fogueiras; não faça queimas ou queimadas, não lance foguetes e balões de mecha acesa; não fumigar ou desinfetar apiários, salvo se os fumigadores estiverem equipados com dispositivos de retenção de fagulhas; evitar circular com tratores, maquinas e veículos de transporte pesado, que não possua extintor, sistema de retenção de fagulhas ou faíscas, ou tapa chamas nos tubos de escape ou chaminés.

No âmbito das suas competências, no corrente ano, a GNR já realizou mais de 36 000 patrulhas, que resultaram na identificação de 803 suspeitos e na detenção de 57 indivíduos pelo crime de incêndio florestal.

Do total de 6 341 incêndios florestais verificados no ano de 2023, 5189 foram investigados pela GNR apurando-se que 38% se devem ao uso negligente do fogo (queimas, queimadas, entre outros), 29% a causas indeterminadas, 18% a causas relativas a incendiarismo, 10% a causas acidentais (transportes e comunicações), 3% são derivadas de reacendimentos, 1% a causas naturais e 1% a causas estruturais (caça, uso do solo).

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