A Infraestruturas de Portugal informa que, a partir do dia 16 deste mês, a circulação será alternada e o trânsito condicionado, na EN 373 entre Elvas e Alandroal.

Em causa, segundo a IP, “a empreitada geral de construção civil do subtroço Alandroal – Linha do Leste, do Corredor Internacional Sul e os trabalhos para execução do restabelecimento à EN373, pelo que será necessário condicionar o trânsito no local, com implementação de circulação alternada”.

Os trabalhos decorrem entre os quilómetros 36,600 e 37,200 e têm uma duração prevista de 30 dias.

O Castelo de Elvas foi um local de aventuras, para os participantes das Oficinas de Verão, na manhã de ontem, terça-feira, 8 de agosto.

As atividades de verão no Castelo são uma iniciativa que visa proporcionar uma experiência educativa e emocionante para os jovens aventureiros. Além da emocionante busca pelo gato Escarduça, as atividades incluem exploração da história e arquitetura do Castelo, jogos interativos e oportunidades de aprendizagem num ambiente lúdico e decorrem todas as terças-feiras, das 10 às 11 horas.

Para os interessados em participar nas Oficinas de Verão no Castelo, têm que se inscrever através do telefone 268 009 660, por e-mail para leonor.calado@cm-elvas.pt e margarida.ribeiro@cm-elvas.pt, ou presencialmente na receção do Castelo.

Em parceria com a Câmara Municipal de Campo Maior, o Projeto Guardiões esteve durante a semana passada em ações de limpeza nos Clubes de Verão, promovidos pelo Município.

Na quinta-feira estiveram com 19 jovens junto à Ermida de Nossa Senhora de Enxara, um local muito procurado e frequentado na altura da Páscoa, numa ação de limpeza geral. No total, foram recolhidos 27 Kg de lixo, entre plásticos (embalagens, latas e pacotes), vidros de garrafas e papéis.

Na sexta-feira, 4 de agosto, junto à Barragem do Caia, mais de 14 jovens recolheram 16 Kg de lixo, junto ao estacionamento e das margens da barragem. Essencialmente, plástico, latas, garrafas, papel, papel higiénico, toalhitas, máscaras de respiração (Covid-19) e roupa, desde meias a sapatos e cuecas.

Para Jorge Martins, Coordenador do Projeto GUARDIÕES, a participação nesta ação e a parceria com o Município de Campo Maior possibilitaram solidificar a vertente pedagógica, de cidadania e as mensagens de sustentabilidade junto destes jovens. “Queremos contribuir para a formação das novas gerações e conseguir, através da educação e de ações concretas, mudar mentalidades. Além dos dias muito bem passados, não há nada como aliarmos a boa-disposição e o divertimento a um trabalho cívico constante, realçou.

O projeto “Vidas Ligadas”, da Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior, que “visa apoiar pessoas com mais de 80 anos, com doença avança ou em situação de fim de vida”, teve luz verde e novo financiamento, por parte do BPI Fundação “la Caixa”, para mais um ano de intervenção.

A Santa Casa campomaiorense não podia estar mais satisfeita, como revela Rosália Guerra, da instituição, ao ver a ação do projeto ser prolongada, através deste apoio. “É com muita satisfação que esta fundação volta a dar uma oportunidade para que o projeto continue”, assegura.

Ainda que o projeto esteja centrado em Campo Maior, haverão momentos de reflexão, sobre a problemática em questão, abertos à comunidade, de uma forma em geral. Por outro lado, revela Rosália Guerra, o apoio a estas é levado a cabo através de uma equipa de intervenção psicossocial, formada por uma psicóloga e uma assistente social.

A Santa Casa, neste projeto, conta com as parcerias do Município de Campo Maior e juntas de freguesia do concelho, uma “vez que estas entidades estão mais próximas das pessoas e podem servir de sinalizadores de pessoas que se encontram nestas situações”. São ainda parceiros a Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano e os hospitais de Santa Luzia, em Elvas, e Dr. José Maria Grande, em Portalegre, através das suas equipas de intervenção de cuidados paliativos.

Através de “Vidas Ligadas”, a Santa Casa de Campo Maior procura ainda ajudar na concretização de sonhos dos idosos abrangidos pelo projeto, à semelhança do que aconteceu com a edição do livro de receitas de uma utente do projeto.

No primeiro ano de projeto, lembra ainda Rosália Guerra, a equipa foi ao encontro de pessoas que se encontravam mais isoladas, “muito marcadas pelos efeitos da pandemia”, que, por esta altura, já está ultrapassada. Ainda que o projeto se centre na comunidade de Campo Maior, a responsável garante que, no caso da Santa Casa receber um pedido, de fora do concelho, e tenha disponibilidade para tal, não possa vir a ajudar.

O projeto “Vidas Ligadas”, que tem agora financiamento para continuar a sua ação, conseguiu já fazer a diferença na vida daqueles que encontraram nesta resposta social um apoio que, até então, não existia.

Os dadores de sangue têm agora disponível, através da aplicação móvel id.gov.pt, o Cartão Dador de Sangue.

Esta aplicação, explica Paulo Cardoso, presidente da direção da Federação das Associações de Dadores de Sangue, vem facilitar a vida, de certa forma aos dadores, porque “permite consultar no telemóvel, o seu número Nacional de Dador, o grupo sanguíneo, o Número de Utente e quantas vezes já deu sangue, para além de se poder fazer o agendamento e uma pré-triagem para saber se está apto ou não para dar sangue evita perdas de tempo, no local da colheita”.

Para o presidente da Federação das Associações de Dadores de Sangue a maior vantagem é mesmo o agendamento da dádiva, porque “cada vez há mais dificuldades com recursos humanos, no que ao corpo clínico diz respeito”. Paulo Cardoso afirma que “muitas vezes os utentes não conseguem dar sangue porque não há médico, por exemplo, no hospital de Portalegre, o médico que está à frente do banco de sangue é o Doutor Diego, que também exerce funções em Elvas e, por vezes, não consegue estar nos dois sítios e essa falha é má, se tivéssemos o agendamento, para estas situações, evitava-se problemas e era bem mais fácil e não desmotiva o utente, que quando quer doar sangue e não tem nenhum médico para o efeito, fica chateado”.

Contudo, e apesar da facilidade desta aplicação, existe uma lacuna que é o facto de os agendamentos estarem apenas disponíveis para os três Centros de Sangue de Sangue e da Transplantação do país, em Lisboa, Porto e Coimbra. Paulo Cardoso revela que a Federação está a tentar colmatar esta lacuna, em conjunto com as associações, “ao desenvolver uma base de dados que, posteriormente, será distribuída pelas associações para permitir que consigam fazer um agendamento, e saber quantos dadores teremos na colheita, bem como filtrar por tipo de sangue, sexo, concelhos e também não convocamos dadores que, por exemplo deram sangue há pouco tempo”.

Este é um projeto piloto que está já a ser testado em cinco associações de dadores de sangue do país, para que possa depois ser replicado noutras associações.

Apesar de considerar esta uma “boa aplicação”, têm havido queixas a outros níveis, acrescenta o presidente da Federação das Associações de Dadores de Sangue, por exemplo, “os dadores consultam o número de dádivas e não corresponde à realidade, mas isto são situações que estão já a ser corrigidas,” revela.

Esta plataforma digital, diz ainda Paulo Cardoso, tem também como objetivo “cativar os jovens para a dádiva de sangue, que estão  a fazer muita falta nas dádivas, porque os dadores vão saindo, pelo limite de idade e não temos jovens a compensar essa saída”.

Cartão do Dador de Sangue que já pode ser descarregado na aplicação id.gov.pt, no entanto os agendamentos apenas estão disponíveis para os três centros de sangue do país, em Lisboa, Porto e Coimbra., Algo que a Federação de Dadores está a tentar colmatar, para que esta funcionalidade possa já ser uma realidade, em breve.