Ministra da Agricultura: reservatório da Barragem dos Minutos permite “poupança significativa de água”

A ministra da Agricultura e da Alimentação, Maria do Céu Antunes, visitou, na manhã desta quarta-feira, 21 de junho, o reservatório da Barragem dos Minutos, em Montemor-o-Novo, que recentemente viu o seu aproveitamento hidroagrícola ser ampliado, num investimento a rondar os cinco milhões de euros.

Este investimento, garante Maria do Céu Antunes, vem permitir “uma poupança significativa de água”, bem como a produção de mais alimentos em Montemor. A ministra recorda que o investimento nesta infraestrutura começou no final da década de 90, que “se desenvolveu, criando um perímetro de regra, acrescentando a este território mais competitividade, mais resiliência e sustentabilidade, com uma capacidade que agora sai reforçada, nomeadamente, dotando-o com uma maior capacidade de armazenamento de água, com um sistema que está completamente pressurizado”.

Assegurando que a agricultura é “um fator de distinção, criando trabalho, ajudando a prevenir fenómenos de erosão e impedido a desertificação física e humana”, na região, Maria do Céu Antunes diz ainda que é importante “perceber como a política pública consegue impulsionar o desenvolvimento” destes territórios.

Já Joaquim Roque, um dos beneficiários da Barragem dos Minutos, explica que, antes da ampliação do aproveitamento hidroagrícola, apenas se conseguia regar durante dez minutos. “Neste momento, temos um reservatório que encaixa 60 milhões de litros, o que significa que temos água para regar dez ou 12 horas, sem termos de bombear”, adianta.

A obra, que vai permitir a instalação de painéis fotovoltaicos, diz ainda Joaquim Roque, “é muito importante”, permitir bombear de dia com a energia produzida e consumir a água quando os agricultores assim o entenderem.

Esta visita de Maria do Céu Antunes insere-se no âmbito da iniciativa “Governo Mais Próximo”, que decorre no distrito de Évora, entre hoje e amanhã, com a presença do primeiro-ministro, ministros e secretários de Estado, privilegiando os contactos de proximidade, auscultando os representantes locais e promovendo o desenvolvimento económico e social da região.