A candidatura de Vila Viçosa a Património Mundial da UNESCO foi, na tarde desta quarta-feira, 21 de junho, e no âmbito do programa “Governo Mais Próximo”, motivo para uma reunião da ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, com o executivo calipolense.

Depois de assistir à apresentação da candidatura, no salão nobre dos Paços do Concelho, a ministra, que se confessa “entusiasmada” com este projeto e que promete voltar em setembro para uma nova reunião, garante que “as hipóteses” da candidatura ser aprovada são grandes, uma vez que, para além do Paço Ducal, inclui também a Tapada Real.

Esta, diz a ministra, é uma candidatura que “valoriza a nossa história, o nosso património, mas também os recursos endógenos deste território, de uma região”. Nesse sentido, Ana Abrunhosa garante ser importante que, através de um programa de gestão, se consiga que esta candidatura envolva a população, “porque ela é de um de um território, de uma população e não de um município”.

Assegurando que o Alentejo é um território “bastante rico”, a vários níveis, Ana Abrunhosa garante que vai ganhar “outra visibilidade”, quando Vila Viçosa for Património da Humanidade, a par, entre outros, de Évora e Elvas.

Já o presidente da Câmara de Vila Viçosa, Inácio Esperança, que não esconde a necessidade da ajuda do Governo nesta candidatura, revela que a apresentação da candidatura “está para breve”. “É uma candidatura muito complexa e que é muito importante para todos nós, calipolenses, mas também para Portugal e para o mundo, porque todos perderíamos se Vila Viçosa, a sua história, o seu bem imaterial e aquilo que ela fez, por Portugal e pelo mundo, fosse perdido”, acrescenta.

O autarca diz ainda que é importante que o Governo “olhe para esta candidatura e a apoie”, na constituição de equipas de trabalho que possam “agigantá-la, dinamizá-la e geri-la”. “Um município pequeno como este não tem capacidade, nem financeira, nem técnica, para gerir uma candidatura desta dimensão, se não for ajudado”, remata.